quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Conheça a História de Doug Polk


DOUG POLK


Por Alex Resende


CONHEÇA A HISTÓRIA DE DOUG POLK, O “WCGRIDER” DOS HIGH STAKES, JOGADOR PROFISSIONAL VENCEDOR DE 2 TÍTULOS DA WSOP E YOUTUBER


O Americano Doug Polk nasceu na cidade de Pasadina, Califórnia, no dia 16 de Dezembro de 1988, mas passou os primeiros anos de sua vida mudando de cidade em cidade do sul do Estados Unidos. Ainda na infância, por volta dos cinco anos, seu pai lhe apresentou o xadrez, o que despertou instantaneamente seu interesse por jogos de estratégia.

Ao longo dos anos ele foi aprimorando seu estilo e competindo em torneios, e aos 15 anos começou a participar do cenário competitivo de Warcraft 3, período que serviu como preparo para enfrentar a rotina de jogador de poker, principalmente online.

Por volta dos seus 18 anos, Doug Polk começou a jogar poker e logo percebeu sua capacidade, porém foi exatamente nesta época que também começou a frequentar a Universidade da Carolina do Norte Wilmington, então teve que tomar a decisão de abandonar os estudos para se dedicar plenamente aos feltros.

Apesar de um início excelente, transformando um pequeno depósito de US$ 10 no PokerStars em US$ 10.000 de lucro sob o nick “WCGRider”, uma herança dos anos de Warcraft, ele chegou em 2011 totalmente na lona. Foi aí que se migrou para o no-limit e conseguiu se reinventar. Seus primeiros ganhos presenciais também datam deste ano.

Uma das principais premiações de Doug Polk veio no Aussie Millions Poker Championship de 2014, onde ele puxou US$ 770.237. Mas maior valor ganho em sua carreira veio meses mais tarde no ao vencer o Super High Roller II em Las Vegas e faturar US$ 1.648.350.

De lá para cá ele vem lucrando em diversos torneios o que o levou a ter um montante total de ganhos ao vivo de US$ 5.154.768 além de dois braceletes da WSOP, um deles no torneio em duplas com seu amigo Ryan Fee, com quem também tem outros negócios.

Outra faceta de Doug Polk são seus canais no Youtube e na Twitch onde faz grande sucesso. Ele detêm o recorde de maior ganho ao vivo durante uma transmissão, quando ganhou US$ 455.000, enquanto jogava o evento #53 do WCOOP de 2016.




terça-feira, 28 de novembro de 2017

domingo, 26 de novembro de 2017

Comece a Estudar Poker


É isso que acontece quando

 você começa a Estudar Poker…



Por Fernanda Lopes


Você já sentiu que não estava conseguindo aplicar nada depois que começou a estudar poker?

Todo jogador que já percebeu a necessidade de estudar poker para vencer, provavelmente já passou por esse questionamento pelo menos uma vez na vida.

Esses problemas são comuns e podem até parecer difíceis de serem superados… Mas, se tem algo que eu aprendi nessa vida é que nunca podemos subestimar a nossa capacidade de assimilar atividades complexas.

E assumir para si mesmo que você não tem conhecimento para lidar com determinada tarefa é o primeiro estágio de clareza para mudar essa situação e dominar aquela atividade.

Vale pro poker e vale para a vida. Porque como já diria o maravilhoso Jake, do Hora de Aventura…


Por isso, eu decidi escrever esse artigo sobre os 4 estágios psicológicos para adquirir uma habilidade segundo a Programação Neurolinguística (PNL) aplicados quando você começa a estudar poker. E eu já vou te adiantar que a grande maioria para no terceiro.

Desta forma, espero que você identifique em qual fase se encontra e consiga se munir de ferramentas que te levem para o próximo estágio do seu desenvolvimento no jogo.

Bora lá!


Nível 1 - Incompetência Inconsciente


É quando você descobre o que é o poker.

Pense em uma pessoa que nunca sentou em uma mesa ou abriu uma tela em um software de poker. Ela não tem habilidade e também não tem consciência do que é necessário ser feito para começar a jogar.

Essa pessoa não sabe qual a ordem de mãos, que existe big blind, small blind, ante, ranges, pot odds, estratégia, torneios grandes, clubes de poker, jogadores profissionais…

Este é o estágio zero.

Neste momento não possuímos habilidade e nem consciência das possibilidades que existem naquele determinado cenário.


Nível 2 - Incompetência Consciente


É quando você não possui habilidade, mas tem consciência disso.

Aqui a pessoa já entendeu como funciona a dinâmica e qual é o objetivo do jogo. Consegue perceber a necessidade de aprender a definir ranges e pensar estrategicamente se deseja vencer.

É nesse ponto onde descobrimos que poker é um jogo de habilidade, que é necessário estudar para vencer, que é possível ganhar dinheiro com o jogo e que existem pessoas que vivem disso.

Nesse segundo estágio continuamos sem habilidade para realizar uma determinada tarefa, mas já ganhamos consciência que não somos capazes.

Também, nessa fase, começamos a entender tudo o que precisamos fazer paramudar essa realidade.

No caso do poker, é aqui que buscamos ganhar conhecimento. Vamos atrás de cursos, coach e materiais que nos ajudem a compreender as variáveis do jogo.

Quando temos o objetivo de nos tornarmos lucrativos estudando, entramos no Nível 3…


Nível 3 - Competência Consciente


Acontece quando você adquire uma habilidade e a executa de forma consciente.

Nesse momento a pessoa já começou a estudar poker, buscou cursos/ informações e começou a pensar nas variáveis do jogo antes de tomar qualquer atitude em uma mão. É quando um jogador para de agir por impulso ou “achismo” e começa a embasar as suas atitudes em fundamentos teóricos.

Nesse estágio, o nosso cérebro começa a levar mais tempo para tomar uma decisão. Isso acontece porque nossa mente precisa procurar mais lógica antes de dar uma resposta final.

Para chegar aqui é necessário dedicação nos estudos, paciência para lidar com o longo prazo. Além de muito foco para alcançar os seus objetivos de ser um jogador de poker melhor.

Esse terceiro estágio é o mais longo de todos, com uma duração que varia bastante de pessoa para pessoa e a grande maioria dos jogadores para nesse estágio.

É aqui onde o jogador começa colocar em prática as ações automatizadas que foram ensinadas para ele. Essas ações permitem que esse jogador seja lucrativo… mas até certo ponto. Isso normalmente acontece porque eles foram condicionados a repetir padrões, e nunca aprenderam a realmente pensar no jogo.

Por isso que aqui na PokerLAB sempre incentivamos nossos alunos acompreender os princípios e a pensar em como analisar cada uma das variáveis inerentes ao poker em cada contexto.

Dessa forma, as chances de se atingir o Nível 4 são incrivelmente maiores…


Nível 4 - Competência Inconsciente


Chegamos ao quarto e último estágio quando você começa a estudar poker!

Ao atingir esse nível você possui habilidades suficientes para executar uma tarefa de forma inconsciente. Sim, inconsciente!

Sabe aquela mão que você não entendeu como um jogador profissional fez uma leitura tão precisa em tão pouco tempo? É porque eles já atingiram essa fase.

Isso acontece porque eles já internalizaram praticamente todas as variáveis do poker depois de muito tempo praticando e estudando o jogo.

A repetição e o tempo reforçam a habilidade e condicionam seu cérebro a executar uma tarefa cada vez em menos tempo. Assim, os jogadores conseguem executar os movimentos mais lucrativos sem necessidade de despender tanto tempo pensando.

A prática e o estudo fazem com que seja mais rápido e natural pensar em stack, posição, perfil, momento do torneio, tipo de jogo, range do oponente… tudo isso enquanto você joga várias telas simultaneamente.
Pode parecer difícil, mas não é impossível!

Muitas vezes vai parecer que você não está conseguindo aplicar o que acabou de estudar, mas lembre-se: a prática leva à perfeição.

Quanto mais você estuda, mais aprenderá as variáveis do jogo e saberá interpretá-las em todos os contextos, até mesmo quando você estiver em uma mesa com pessoas que “não foldam nada”.

Aprender a pensar em poker fará com que você crie a melhor estratégia para cada uma das situações, e cada vez mais rápido!

Por isso, se você quer ser bom no poker, não faça as coisas simplesmente por fazer e não se acomode. São poucas as pessoas que se dispõe e se dedicam a uma atividade de forma a alcançar esse quarto estágio.

E no fundo, os denominados “grandes gênios da humanidade” não são gênios, são pessoas comuns que estavam dispostas a ir além, a continuar estudando e se desenvolvendo quando todo mundo já se acomodou.

Faça cursos, estude e discuta mãos com os seus amigos, assim você conseguirá internalizar as atitudes mais lucrativas e futuramente seu cérebro vai conseguir processar todas as variáveis de uma forma mais rápida e eficiente, aumentando os seus resultados.


Agora você tem a ação: em qual estágio você está e onde quer chegar no poker?

Até o próximo artigo! #VOA!



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sábado, 25 de novembro de 2017

Retire as Emoções Jogando Poker


Retire as Emoções das suas Decisões

quando estiver Jogando Poker



Por Rafael Justplay


Eu precisei de algum tempo jogando, e de captar essa mensagem em um livro muito específico sobre poker para entender algo que deveria ser uma das primeiras coisas que deveríamos aprender no jogo, mas finalmente percebi o quão valiosa é essa dica. E você, com sorte, vai entender um pouco mais sobre isso hoje, e vai ficar livre de um período maior de aprendizado, embora seja algo que pareça complexo. E você fará isso por um simples motivo: você não quer perder dinheiro jogando poker.

Qualquer emoção no poker deve ser ignorada. É isso, simplesmente isso e não há o que você possa fazer para mudar essa, que é uma das maiores verdades do jogo. Toda vez que você tomar uma decisão no poker baseada em alguma emoção ou sentimento você provavelmente estará tomando a decisão errada, mesmo que em algumas vezes a jogada dê certo. Mesmo que o sentimento em questão seja a felicidade, já que costumamos confiar muito em sensações boas. Entenda isso e você será um jogador mais completo, acredite em mim.


Deixando as emoções de lado


E como exemplo, usarei duas emoções que são frequentes numa mesa de poker, sendo a primeira justamente a felicidade. Ao se deixar levar por essa sensação boa, você pode jogar de uma forma que não jogaria em uma situação comum. Usar a felicidade como argumento para decidir colocar fichas no pote pode ser realmente desastroso, em alguns momentos, mesmo que no final da mão você perca todas as suas fichas e saia feliz por isso. Houve um torneio em que eu estava no heads up com 3/4 das fichas mas estava feliz por ter chegado ali, o que me fez simplesmente abandonar a disputa. Foi um erro enorme, embora eu tenha ido embora sorrindo, cantando e vibrando. Eu poderia ter vencido e não quis por… estar feliz.

Ao mesmo tempo, quando você se sente frustrado, por exemplo, você tende a tentar recuperar o suposto prejuízo que teve em mãos anteriores apostando ainda mais fichas e comprometendo ainda mais a sua vida naquele torneio. Tentar de qualquer forma eliminar alguém, ganhar mais fichas de um pote ou expulsar alguém de uma mão fazendo aumentos muito absurdos geralmente vai terminar mal. Esqueça aquela atitude que todos já tivemos um dia de tentar continuar apostando sem uma mão decente ou sem outs, odds e qualquer vantagem que você deveria ter. Você vai perder mais vezes do que ganhar e deve entender de uma vez por todas que poker não combina com emoção.


Poker Face


Para lembrar dessa lição importantíssima lembre-se sempre da cara do jogador Phil Ivey. Eu realmente não consigo imaginar ele sorrindo, sofrendo ou reclamando de uma jogada durante um torneio porque ele simplesmente consegue ignorar suas emoções em busca dos melhores potes. A famigerada “Poker Face” que ele tem é capaz de transmitir essa total ligação com qualquer sentimento que o faria jogar de uma forma atípica ou ununsual. É isso que você precisa buscar.

Leia essa coluna quantas vezes precisar. Se quiser, me procure no Twitter para falarmos mais disso. Mas entenda, de uma vez por todas, que a cada decisão que você tomar no poker baseado em emoção você estará um passo mais distante de ser um jogador de sucesso. A mecânica do jogo é essa e você precisa se adaptar para continuar.






quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Um Desejo no Poker


JV Encontra um Gênio
Um Desejo no Poker



Por John Vorhaus


Quando desci de meu carro no estacionamento do Commerce Casino recentemente, percebi uma lata fechada de bebida energética no chão. Era de uma marca que eu jamais tinha visto antes — Djinn Brand — mas, sendo eu do tipo que “sempre pega um tira-gosto quando a bandeja passa”, decidi experimentar. 

Assim que eu abri a lata, uma fumaça azul subiu e se transformou na forma de — eu não estou de brincadeira — um gênio flutuante. “Você me resgatou de minha prisão”, entoou ele com uma voz fatigada, como se estivesse lendo um escrito que já lhe fosse muito familiar (ou uma lista telefônica). “Por esse ato de bondade, lhe será concedido um desejo”.

“Um?”, eu perguntei. “O normal não seria três?”
“Tempos difíceis”, disse o gênio. “Estamos economizando”.
“Mas…”
Os olhos do gênio brilharam. “Olhe, amigo”, disse ele, “você quer o desejo ou não?”
“Ok”, eu disse. “Um desejo. Eu desejo…”
“Calma, eu ainda não terminei”. Mais uma vez, ele falou em tom de apresentação monótona: “Para seu desejo, você deve escolher uma, e apenas uma, habilidade no poker”.
“O quê? Você quer dizer como a habilidade de dar reraise blefando no river?”
“Se é isso que você quer, cara. Eu pensaria um pouco mais a fundo”.
“Ah”, eu disse, compreendendo. “Algo que ajudaria globalmente meu jogo”.
“Oh, compreensão intuitiva do óbvio, Cérebro Pensante”. O gênio bateu no relógio impacientemente. “Olhe, o que é que vai ser? Eu não tenho o dia todo, sabe. Eles me encheram a agenda hoje”.
“Tudo bem”, eu disse, “me conceda apenas um minuto”. E, com meu estilo lógico, comecei a pensar sobre o tema e a esmiuçá-lo. Se eu pudesse ter apenas uma habilidade no poker, e realmente possuí-la, o que eu escolheria?

Meu primeiro pensamento foi memória, pois não seria útil ser capaz de se lembrar como determinado adversário jogou com A-Q do mesmo naipe, um ano atrás quando o conheci? Ou mesmo se o gordinho da posição três jamais aumenta blefando fora do blind? Mas eu então percebi que, não importa quão boa seja minha memória, isso seria apenas um padrão de reconhecimento, e padrão de reconhecimento não vale nada sem padrão de execução. Então, eu descartei a memória e desviei minha atenção para jogadas.

É uma excelente habilidade poder fazer boas jogadas. É a diferença entre conseguir bom valor e excelente valor com suas mãos prontas, ou entre perder o mínimo ou perder tudo quando for derrotado. Utilizando meu livro de jogadas avançadas e garantido por um gênio, eu poderia controlar o tamanho do pote, estabelecer o preço para que os oponentes entrassem ou saíssem, aumentar com precisão para adquirir informações, minimizar o risco de mãos frágeis e puxar o gatilho em todas as apostas certas em todos os momentos oportunos. Mas puxar o gatilho não é, em geral, uma questão de força de vontade? Existe uma enorme diferença, Deus sabe disso, entre reconhecer um blefe e ter a coragem de pagar e detectá-lo. Portanto, eu me perguntei: “Força de vontade é uma habilidade?”

Se for, seria algo bastante útil de se possuir. Eu poderia dominar a mesa com minhas apostas intimidadoras e meus moves massivos de fichas. “Para ganhar no poker”, muitas vezes já se disse, “você não pode ter medo de perder”. Coragem, então. Avalanche de fichas. Isso me colocaria no comando — pelo menos até que alguém aparecesse com uma mão realmente grande. Pois coragem de nada vale sem atenção. E se eu pisasse numa mina terrestre sem perceber? Seria uma mina terrestre de verdade, e ainda por cima explodiria. Dane-se a coragem, então. O que eu realmente preciso é de leituras.

Leituras: a habilidade de imaginar a gama de mãos possíveis de seus oponentes, para depois ir diminuindo essa gama à medida que o jogo avança. O dom de tomar a melhor decisão possível baseada nas melhores informações à disposição. Com habilidades mágicas de leitura de mãos, eu poderia sempre saber onde estou pisando. Eu poderia detectar a diferença entre um call com um draw e um call com uma armadinha. Mas seria isso suficiente? Afinal, quantas vezes já não vimos alguém colocar fichas no pote dizendo: “Eu sei que você vai me derrotar, mas eu preciso pagar para ver”? E eles estavam certos. Eles foram derrotados. Mas pagaram mesmo assim. Mesmo que você faça excelentes leituras, eu acho que você ainda precisa ser sensato. Você precisa ver as coisas como elas são.

Obviamente, jogadores gastam muito tempo e energia induzindo os oponentes ao erro, para evitar que você perceba as coisas como elas são. Chamamos esse esforço de imagem, e alguma habilidade nessa área lhe garantiria a manipulação da realidade, de modo que seus adversários rotineiramente vissem as coisas como elas não são. Se imagem fosse minha mágica no poker, eu poderia sempre fazer com que eles seguissem o caminho errado, e isso não seria ótimo? Claro... se eu sempre soubesse qual é o caminho errado.

Isso trouxe meu raciocínio à matemática. Qualquer jogador de poker modestamente talentoso pode calcular odds de cartas e de potes, pelo menos aproximadamente. Mas se a matemática realmente morasse na minha cabeça (como ele mora, digamos, na de Chris Ferguson), eu seria capaz de jogar em todas as situações com o máximo de confiança de que minha jogada era, no mínimo, matematicamente correta. Mas, mais uma vez, a matemática do poker é bastante rotineira — suas chances de conseguir um par de ases nunca mudam — então, se eu posso aprender os números e decorá-los, ou absorver algumas regras fundamentais, provavelmente não preciso gastar meu desejo pedindo habilidade matemática.

Então, o que eu devo pedir? Tantas escolhas…

O gênio estalou os dedos e me tirou de minha nuvem de pensamentos. “Vamos lá, JV”, disse ele. “O que você vai querer?”

Droga, eu pensei, sem parar para me perguntar como ele sabia meu nome. Memória, jogadas, coragem, leituras, imagem, matemática... eu não sei o que escolher. E eu nem cheguei a cogitar psicologia, poder, auto-conhecimento, disciplina, paciência... Droga! 

Então, eu fiquei escolhendo... escolhendo... escolhendo…

Bem, o que você teria escolhido? Ou tentar escolher apenas uma habilidade no poker seria o paradigma de um tolo? (Tão tolo, talvez, quanto abrir uma lata abandonada de bebida energética no estacionamento de um cassino local). Pois que não há nada que venha gratuitamente, não há mágica alguma no poker. Você precisa possuir todas essas habilidades, o tempo inteiro, e constantemente procurar melhorá-las ao longo do jogo. Como alguém já disse: “Se você não está lentamente melhorando, você está lentamente piorando”.

Em vez de querer obter desejos concedidos, por que não investir alguma energia na melhoria de seu jogo? Separe-o em todas essas partes que o compõem — e em muitas mais que você consiga conceber. Depois descubra em que você é forte e em que você é fraco. Nas fraquezas, procure se fortalecer. É assim que você aperfeiçoa seu jogo de poker. E então, da próxima vez que um gênio lhe oferecer um desejo, você pode dizer-lhe que não precisa de um.




domingo, 19 de novembro de 2017

Dicas para Melhorar seu Jogo


15 Dicas para Melhorar o seu Jogo



Por Robson Martins


Cada vez mais ao jogadores de poker procuram melhorar o seu desempenho para obter resultados mais satisfatórios. Além dos jogadores profissionais, que ganham a vida com o jogo, esse é um desejo também dos jogadores recreativos, que só querem se divertir, mas de preferência ganhando alguma coisa.

Algumas são básicas e outras nem tanto. Confira

1- Respeite o seu bankroll.

É quanto você tem para gastar com o jogo. Só coloque no jogo um dinheiro que esteja dentro do seu orçamento, um valor de inscrição que não faça falta na sua vida. Isso é fundamental para você tomar as decisões corretas.

2- Valorize a posição na mesa.

Se você é o último ou um dos últimos a falar, isso lhe dá uma vantagem muito grande por poder tomar uma decisão após o seu adversário. Isso interfere diretamente com quais cartas você vai jogar. Quanto antes você falar na rodada, mais seletivo precisa ser nas cartas. O iniciante normalmente gosta de jogar todas as mãos. Preserve suas fichas.

3- Não seja um jogador passivo.

Apenas pagar e pagar não vai te levar a lugar nenhum. Seja seletivo com as mãos que for jogar e quando jogar seja agressivo durante essas mãos. A quantidade e a frequência com que você jogará deve ser diretamente proporcional ao teu nível técnico e como confortável você está com teu jogo após as cartas comunitárias (flop, turn e river) estiverem na mesa. Cada vez que você faz um raise, ou seja, aumenta a aposta, duplica as suas chances de ganhar, pois pode ganhar com as cartas e também se o adversário desistir.

4- Olhe o que acontece ao seu redor.

No poker ao vivo, os jogadores sem querer dão tells, ou seja, demonstram que cartas podem ter. Isso aparece no tamanho das apostas e na velocidade em que são feitas. Utilize essas informações no futuro contra os mesmos jogadores. No poker on-line o tempo de demora para apostar e o valor de cada aposta também são ótimas informações do que o seu adversário pode ter.

5- Não tenha medo de blefar.

Isso é extremante necessário para você conseguir vencer. Mas tome cuidado para não blefar demais. Perceba que o blefe tem que contar uma história. Sempre que for blefar pense se, caso tivesse a mão que está tentando representar, se jogaria daquele jeito. Evite blefar contra dois ou mais jogadores.

6- Estude, estude e estude.

Veja como os profissionais jogam, entenda termos técnicos, a matemática do jogo. Analise os seus torneios, onde você poderia ter errado e onde pode melhorar da próxima vez. Não caia no papo de perdedor de que a sorte define tudo. Se isso fosse verdade, os mesmos não ganhariam sempre.

7- Procure orientação.

É muito mais fácil você conseguir uma caminhada de sucesso se tiver um mentor. Experiente, ele pode evitar que você comete os mesmos erros que ele cometeu. Não é à toa que os coachings são a melhor maneira de você melhorar o seu jogo. A maioria são caros, eu sei. Mas custam muito porque realmente podem fazer muita diferença.

8- Evite bebidas alcoólicas.

Não beba de forma ensandecida quando estiver jogando. Lembre-se que esse é um jogo mental. Qualquer coisa que afete a sua mente logicamente dará uma vantagem para o seu adversário.

9- Controle o seu emocional.

Evite jogar quando estiver triste ou muito preocupado com alguma coisa fora da mesa. Isso com certeza vai interferir nas suas escolhas. Também não se deixe afetar pelas bad beats, aquelas mãos que o adversário ganhou mesmo isso sendo improvável. Isso acontece com todo mundo e faz parte do jogo.

10- Para mãos fortes, muitas fichas

Existe uma frase no poker que fala: “mãos grandes, potes grandes, mãos pequenas, potes pequenos”. Ou seja, não vai apostar todas as suas fichas naquela mão marginal que você achou bonitinha. Tenha cuidado e controle o tamanho do pote. Por outro lado, saiu o par de As, bala neles.

11- Foco é essencial.

É comum principalmente no poker on-line os jogadores jogarem com a televisão ligada, conversando ao mesmo tempo nas redes sociais e com mais um monte de janelas abertas ao mesmo tempo. Obviamente se do outro lado o adversário está concentrado só na partida, fazendo anotações de cada jogador, ele está em vantagem.

12- Não vire um escravo do jogo

Isso vale para profissional ou amador. Planeje férias, um tempo com a sua família, um bom filme no cinema. Quando voltar ao jogo, perceberá como a sua mente estará mais aberta e pronta para tomar as melhores decisões.

13- Quanto ganhei? Quanto perdi?

Tenha um acompanhamento matemático dos seus resultados. Em que jogo se dá melhor? Em que site? No poker ao vivo? Saiba exatamente no final do mês quando ganhou e quanto perdeu, mesmo se isso for um hobby.

14- Cuidado com a curiosidade.

Já ouviu um jogador falar que vai pagar mesmo sabendo que está perdendo só para saber o que você tem? Não seja um desses. Se você acredita que está perdendo a mão, pare de doar fichas para o adversário. Desista e parta para a próxima.

15- Por fim, respeite sempre quem está jogando contigo.

O poker é um jogo que não existe com uma pessoa jogando sozinha. Independentemente se você perdeu ou ganhou, não desrespeite o seu adversário. Não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem contigo.



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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Como Anotar Informações


SISTEMA PESSA DE FAZER NOTES:

 COMO ANOTAR INFORMAÇÕES QUE VALEM DINHEIRO NAS MESAS



Por Caio Pessagno


INTRODUÇÃO

Imagine essa situação…

Reta final do torneio. Você tem 25 big blinds com 77 no big blind e o jogador do botão vai all-in de 15bb. E aí, call ou fold?

Decisão difícil, né?

Agora imagina essa mesma situação, só que sabendo que o vilão do botão costuma dar esse all-in segurando qualquer Ax e qualquer par (22+).

Ficou mais fácil pagar o all-in dele?

Isso é o poder de um note!

E é por isso que dizemos que notes valem dinheiro. Porque eles valem mesmo!

Quando temos mais informações sobre o vilão, fica mais fácil saber qual é a melhor decisão contra ele. Ou seja, as decisões mais lucrativas.

Não importa se você já usa softwares de apoio como Hold’em Manager ou não…

Fazer suas próprias anotações é uma arma muito poderosa pra ter vantagemsobre os seus adversários.

O QUE É UM NOTE?


Note em inglês significa nota; anotação; lembrete; comentário…

Um “note” é simplesmente uma anotação de uma informação sobre o vilão.

“Beleza Pessa, e o que eu preciso anotar? Como fazer notes?”

Essa é uma das perguntas que eu recebo com mais frequência e é por isso que eu escrevi esse texto explicando o “Sistema Pessa” de fazer notes, que nada mais é que o meu jeito de fazer notes, só que explicado organizadamente pra você entender e usar na próxima vez que jogar.

O que você vai aprender com o “Sistema Pessa”:

3 principais informações que um note escrito deve ter

Sistema de marcação cor/perfil

Principais características para identificar cada perfil

7 exemplos de aplicação prática do Sistema Pessa

O que você vai ler aqui não é só o meu jeito de fazer notes.

Eu criei esse material com a ajuda do Conselho MGMV, que é um grupo restrito de alunos que foram selecionados pra fazer a ponte entre você e eu.

Por serem grinders em atividade que estão começando bem as suas carreiras, esses alunos me ajudam a pensar em conteúdos e temas que você precisa nesse momento pra se tornar um jogador vencedor mais rapidamente.


AS 3 PRINCIPAIS COISAS QUE VOCÊ DEVE ESCREVER EM UM NOTE


1. Torneio + fase do torneio

A partir do momento que sabemos o que e como o vilão joga cada fase, fica mais fácil determinar o seu perfil.

2. Ação x Posição

O que nos levou a fazer o note (ação) e quais eram as posições dos players na mesa. Isso é muito importante porque, dependendo da posição de cada um, a jogada pode ser totalmente normal ou simplesmente bizarra.

Descrever o que o vilão fez e de qual posição ele fez isso vai ser uma informação importante pra enfrentar esse adversário na próxima vez que encontrar com ele.

Exemplo:
Db all in over pot flop (J J 4) A9o mg. sng 9p $3,50

Db = donkey bet
mg = middle game

Tecla SAP:
O cara pagou o raise pré-flop e saiu apostando antes do agressor inicial da mão (Db) todas as fichas (all-in), sendo que o stack dele era maior do que o valor do pot (overbet), no flop veio J J 4 e ele tinha ás e nove sem ser do mesmo naipe. Tava na fase intermediária (mg) de um Sit & Go de $3,50.

Leitura pra próxima vez:
O vilão se aproveita de flops secos para tentar roubar o pote na marra, mesmo com uma mão sem equidade nenhuma. E faz isso normalmente quando os stacks já estão mais apertados (middle game/ late game).

3. Apelido

O apelido serve pra você bater o olho e identificar imediatamente o perfil do vilão e o que esperar dele. Não tem regra pra colocar apelido! Use a sua criatividade, o importante é ficar bem claro pra você!

Exemplo de apelido: speeew

Leitura:
Eu particularmente uso bastante esse apelido pra jogadores que vomitam fichas e exageram na agressividade. Quanto mais “es” no apelido, mais spew é o vilão. Então, quando eu bato o olho e leio “speeeeeeeew” é porque é sonho demais! kkkkk


SISTEMA COR x PERFIL


Assim como o apelido, a cor também ajuda a acelerar o processo: só de bater o olho na mesa você já tem uma leitura geral do que esperar de cada adversário.

O que eu vou mostrar pra você agora é o jeito que eu faço, o “Sistema Pessa”. Mas se você quiser adaptar para um sistema seu, fique à vontade.

O que você tem que aprender é a dividir os vilões por perfil e dar uma cor para cada um deles.

Você vai ver a seguir o meu sistema de cores e as características que eu observo para enquadrar o vilão em cada perfil…


COMO IDENTIFICAR E MARCAR O PERFIL DO VILÃO


Azul claro = Muito Fraco

Faz muitas jogadas bizarras. Sabe aquele cara que dá 3bet all in de 100 big blinds no começo do torneio com J4s? Então, é esse cara!
Verde = Fraco/Inexperiente

O famoso fish! Faz jogadas ruins, mas não bizarras. São os players que costumam pagar bastante, são muito apegados às cartas que têm na mão e não conseguem interpretar as jogadas como um todo.
Amarelo = Regular/Balanceado

Joga bem o arroz com feijão e o push/fold com 10-12bbs. Suas ações fazem sentido: aposta quando tem que apostar, larga quando tem que largar, sem inventar muito. Esse não é o cara que vai dar 3 barris sem valor!
Laranja = Agro fraco

Joga muitas mãos pressionando muito, mesmo sem muito sentido. Normalmente faz muita donkey bet, principalmente em flops secos. O importante pra ele é puxar o pote, mesmo que seja na marra.
Vermelho = Agro bom

Aproveita muitos spots de pressão, joga bem. Esse é o cara que vai pressionar muito em fases finais quando estiver Chip Leader!
Azul = Nit

Joga poucas mãos, bem seguro. É parecido com o regular/balanceado, só que mais tight e mais passivo. O nit abre menos mãos das posições finais. Dificilmente vamos ver ele abrindo 54s no botão, por exemplo.

OBS: No PokerStars, por exemplo, você pode configurar cada cor com o nome do perfil correspondente.

2 COISAS ESSENCIAIS QUE VOCÊ PRECISA SABER


1. Showdown = informação gratuita = $

Mesmo que você não esteja envolvido na mão, fique atento à ação da sua mesa. Principalmente as mãos que vão pra showdown!

Quando um adversário mostra suas cartas, você tem a preciosa informação de como ele jogou aquele spot.

Informação sem custo pro seu stack e que vai valer dinheiro lá na frente!
2. É normal ficar sitting out

No início é complicado pensar no jogo e fazer os notes ao mesmo tempo.

Muitas vezes você vai acabar ficando sitting out de uma ou outra mesa, mas isso é totalmente normal. Você deve evitar sempre, mas às vezes acontece.

Eu mesmo quando estou em muitas mesas, ainda fico sitting out uma vez ou outra.

Uma técnica que eu uso é parar de anotar, focar na ação da outra tela, e depois voltar pra mesa anterior e terminar de fazer o note.

O importante é se acostumar a fazer os notes porque, na próxima vez que você encontrar com aquele adversário, vai saber como jogar contra ele.

OS 5 PASSOS DO SISTEMA PESSA DE FAZER NOTES


Ficar sempre atento aos showdowns para coletar informações dos vilões

Identificar uma informação que justifique o note

Marcar com a cor do perfil

Escrever a informação

Usar os notes para explorar os vilões

OBS: Nem sempre você precisa fazer a anotação escrita e marcar a cor ao mesmo tempo. Às vezes, você vai precisar de mais informações sobre o seu adversário pra ter clareza de qual perfil ele é.

7 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO PRÁTICA DO SISTEMA PESSA


Os exemplos que você vai ver agora não são só de anotações minhas.

Aí também tem anotações de outros jogadores pra você ver que não existe uma regra rígida para fazer notes. Cada um faz do seu jeito.

Mas, se você adaptar o Sistema Pessa ao seu jeito, eu garanto que você vai conseguir fazer anotações que vão trazer uma melhora imediata pro seu jogo.
EXEMPLO 1

Flat e call 3bet all in tendo 25bbs 22 hj x sb eg. sng 9p $3,50 (muito fraco = azul claro)


Tecla SAP: O vilão deu apenas call com 22 e pagou o 3bet all in de 25bbs estando no HJ (Hi Jack) contra o SB (Small Blind), e isso aconteceu no Sit&Go 9 players $3,50.

Leitura: O vilão gosta de ir para o gamble com com muita ficha tendo mãos muito fracas, então podemos atolar mais mãos contra ele.
EXEMPLO 2

b100 – deu apenas call com JJ no SB (fraco = verde)


Tecla SAP: b100 = blind 50/100

Leitura: É um vilão muito passivo que quase não dá raise, então quando ele jogar mais agressivo na maioria das vezes vai ter um jogo muito forte.
EXEMPLO 3

Shove de 10bbs do btn com A5o 4hand. sng 45p $0,50 (Regular/Balanceado = amarelo)


Tecla SAP: O vilão foi all in de 10bbs com A5o (offsuit = naipes diferentes) do BTN (botão) no 4hand do Sit&Go 45 players $0,50.

Leitura: Jogador ABC, joga o arroz com feijão sem trabalhar o stack na ponta dos dedos. Podemos ampliar um pouco o range de call quando ele for all in nesses spots, já que se ele shova A5o, na maioria das vezes vai shovar 22 também.
EXEMPLO 4

Db all in over pot flop (J J 4) A9o mg. sng 9p $3,50 (Agro mais fraco = marcar de laranja)


Tecla SAP: O cara pagou o raise pré-flop e saiu apostando antes do agressor inicial da mão (Db) todas as fichas (all-in), sendo que o stack dele era maior do que o valor do pot (overbet), no flop veio J J 4 e ele tinha ás e nove sem ser do mesmo naipe. Tava na fase intermediária (mg) de um Sit & Go de $3,50.

Leitura: O vilão se aproveita de flops secos para tentar roubar o pote na marra, mesmo com uma mão sem equidade nenhuma. E faz isso normalmente quando os stacks já estão mais apertados (middle game/ late game).
EXEMPLO 5

Pressiona na bolha CL. reg do $3,50 9p (Agro bom = vermelho)


Leitura: Ficar atento a spot em que ele possa nos pressionar e se aproveitar disso. Ou simplesmente não dar esses spots para ele.
EXEMPLO 6

Joga Nit = marcar de azul


Tecla SAP: O Nit é o jogador “tight-passivo”, aquele que joga o arroz com feijão do arroz com feijão.

Leitura: Não precisamos forçar muitas jogadas contra este tipo de jogador, como ele tem o perfil “honesto”, na maioria das vezes vai nos pagar quando tiver jogo e se não tiver vai foldar fácil.
EXEMPLO 7

Speew (Estoura over) (Agro ruim)


Tecla SAP: Spew é aquele jogador que exageram na agressividade e muitas vezes “vomita” as fichas no seu colo. “Estoura over” é que ele costuma gastar muito mais fichas do que o necessário em algumas situações.

Leitura: Como ele joga muito over e não tem muita paciência de jogar pós-flop, contra esse oponente a gente pode ampliar o range de call em algumas situações pré-flop.





quarta-feira, 15 de novembro de 2017

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terça-feira, 14 de novembro de 2017

domingo, 12 de novembro de 2017

4-Bet para Blefar


Usando a 4-Bet para Blefar



Por Dusty Schmidt


Uma das situações que os jogadores frequentemente ficam perdidos é quando encaram uma 3-bet do oponente, o reraise. Neste artigo, vou falar da 4-bet pré-flop, mas primeiro, vamos dar uma olhada em nossas outras opções diante de uma 3-bet:

- FOLD: Uma 3-bet do seu oponente, geralmente, representará um range forte. Dar fold com as suas mãos fracas será a melhor opção na maioria das vezes,

- CALL: Contra um range forte e um oponente agressivo, pagar será quase sempre a pior opção. No entanto, se você tiver opção, uma boa mão e uma boa noção da linha pós-flop do seu adversário, então você poderá dar alguns calls em 3-bets lucrativamente.

- RAISE: Contra uma 3-bet, colocar outro raise (4-bet) poderá ser feito por valor, com suas mãos fortes, ou como por blefe, com suas mãos fracas. Trataremos da 4-bet por valor em outro artigo. Hoje, falaremos da 4-bet por blefe.


Por que blefar?


A razão primária para blefar é óbvia: um blefe bem-sucedido lhe permite levar o pote sem ter a melhor mão. A chave para um blefe de sucesso é “timing”. É saber quando o adversário irá desistir o bastante do seu range para fazer seu blefe lucrativo.

A segunda razão é proteger seu range de valor. Se você tem uma mão forte toda vez que fizer uma 4-bet, por que um bom jogador iria lhe pagar quando você demonstra tanta força? Ele só revidarão quando tiverem mãos muito fortes, o que lhe dará valor mínimo com suas mãos fortes. Blefando esporadicamente, você irá plantar a sementinha da incerteza na mente do seu oponente. Ele então terá que escolher entre deixar você blefar ou pagar para ver suas mãos mais fortes.

A cada momento de decisão, há uma quantidade inexplorável — GTO (Game Theory-Optimal) — de blefes a ser feita. Contra computadores e jogadores fora de série, você deve saber essa quantidade e colocá-la em prática. No entanto, vamos supor que você não está jogando contra uma máquina nem contra Phils ou Colmans. Então, vamos nos focar em uma abordagem explorável que você pode usar contra humanos comuns.


Explorando o adversário através de um blefe


Uma vez que decidimos que alguma de nossas 4-bets serão por valor e outras por blefe, mas não estamos engajados em um complexo GTO, nós temos um simples objetivo em mente cada vez que lançarmos uma 4-bet blefando: que ela seja lucrativa.

Se nós sabemos que nosso oponente irá desistir para um tamanho de aposta específico, então faremos essa aposta e venceremos o pote. Se nós sabemos que nosso oponente não irá desistir para um tamanho de aposta específico, então nós não faremos essa aposta blefando. Infelizmente, na vida e no poker raramente as coisas são tão simples.

Em vez de colocarmos nosso oponente em uma mão específica e fazer a pergunta “ele irá ou não dar fold para uma 4-bet?”, nós devemos colocá-lo em um range de mãos e perguntar “com que frequência ele irá dar fold para uma 4-bet?”. Bem, nós fazemos uma estimativa e aí vem a beleza da matemática.


A matemática simples


Mesmo se você tem aquele medo irracional da matemática, não precisa sair correndo e gritando ainda. Aqui a coisa é simples. Vamos definir as variáveis primeiro:

- Pote (p): Quantas fichas há no pote quando você faz a sua 4-bet. Isso inclui blinds, a 3-bet do seu oponente e sua contribuição para o pote.

- Aposta (a): Quanto mais fichas você planeja colocar a mais para fazer seu blefe. Se o seu plano é aumentar para 21 big blinds e seu raise original foi de 3 big blinds, então b = 18, porque você já colocou 3 desses 21 big blinds no meio.

- Chance de sucesso (s): A frequência você esperar vencer o pote sem resistência. O valor será expressado em números decimais. Por exemplo, se seu oponente desiste 60% das vezes, então s = 0,6.

- Chance de falhar (f): A frequência que você espera que seu oponente continue na mãos, com um call ou com uma 5-bet. Sabemos que s + f =1, então, se você espera que seu blefe funcione 60% das vezes, você espera que ele falhará 40%. (Por hora, iremos ignorar a chance do seu adversário dar call e ainda assim você vencer no pós-flop, mas saiba que isso agrega valor ao seu blefe).

Agora vamos à equação! Para seu blefe ser lucrativo, então:

p * s > a * f

A conta é simples, você multiplica a recompensa (o pote) pela taxa de sucesso do blefe. Esse é o valor de todos os seus blefes bem-sucedidos. Agora, multiplique o custo do seu blefe pela chance de ele falhar. Esse é o custo de todos os seus blefes que falharam. Se o valor de sucesso dos seus blefes for maior do que o custo de falhas, então seu blefe é lucrativo. Caso contrário, você estará perdendo dinheiro. Se os dois lados da equação forem iguais, então, no longo prazo, seu blefe não irá fazê-lo perder dinheiro, mas também não irá fazê-lo ganhar.


Mas como eu sei a frequência que meu oponente irá dar fold?


Essa é a questão. Se você sabe exatamente o range do seu oponente e com quais mãos ele continua, você pode contar as combinações de mãos que desistem e comparar com o total de combinações do seu range. Mesmo não sabendo exatamente como o adversário irá reagir, você pode fazer uma estimativa. É tudo questão de matemática.

Agora, me permita listar alguns fatores que devem encorajá-lo a usar mais 4-bets como blefe:

✔ Seu oponente tem um range amplo de 3-bet.
✔ Seu oponente é conservador em relação a 5-bets.
✔ Você não usou de 4-bets recentemente — e seu oponente notou isso.
✔ Você aplicou 4-bets recentemente, mas apenas com mãos fortes.
✔ Seu oponente está intimidado por você ou tem, pelo menos, evitado em lhe confrontar.

Conclusão

Quando seu oponente tem um range tight de 3-bet, é sensato desistir com suas mãos fracas e usar a 4-bet apenas com as fortes. Mas se você está enfrentando alguém que gosta de fazer 3-bets com frequência, você pode mixar 4-bets por valor e por blefe, assim como calls especulativos. Observe as tendências pré-flop do seu oponente, mapeie seu range e então jogue com a matemática e você se sairá bem. 




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