domingo, 30 de abril de 2017

Omaha com Sam Trickett - Cash Game 2017

PLO - Pot Limit Omaha - Cash Game Poker 2017 com Sam Trickett no Casino de Sochi.
Jogadores de Poker: Sam Trickett, Alexander, Tozmozov Artem, Tkachenko Alexey, John Duthie, Maksim e Grigori.






quinta-feira, 27 de abril de 2017

Vantagem Posicional



VANTAGEM POSICIONAL


Por: Danilo Telles


Para implementar esse idéia, você deve:


1. Jogar mais mãos em LP. (Loose Passive)
2. Aumentar mais mãos em LP.


O conceito é chamado “consciência posicional”, e isso é pedra fundamental de uma boa estratégia no poker. Minha regra de ouro geral em jogadas posicionais é que se eu olhar para meu VPIP(*) para cada posição, ele deve diminuir conforme eu me distancio do button (blinds são uma categoria à parte, ignore-os por ora). Eu gostaria de ver meu “VPIP do botão” o dobro do meu “VPIP do UTG” em um jogo full-ring, mas se o seu VPIP do Button não é PELO MENOS 50% maior que seu VPIP do UTG, você não está jogando suficientemente a posição no jogo.


Minha regra de ouro sobre agressão pré-flop é que eu quero que meu PFR% seja pelo menos metade do meu VPIP. Se eu não estiver aumentando com PELO MENOS metade das mãos com as quais eu pago para ver, eu estarei muito passivo ou muito solto pré-flop.


Então como nos podemos implementar essa estrégia “posicionalmente consciente”? Aqui estão algumas sugestões:


1. De EP, jogo mais-tight-que-tight. Eu jogo qualquer par, AK, AQ, talvez AQ e KQ (dependendo da mesa e da minha imagem); é isso. Eu aumento com AA-TT e AK, AQ, AJ, e KQ (se eu jogá-los). Algumas vezes aumento com 99 e 88 também.


2. De MP, eu não entro de limp. Se a mão é boa para jogar, é boa o suficiente para aumentar como primeiro jogador a agir. Eu adicionarei suited connectors até T9s na minha linha, e QJ e JT não naipados. Irei também considerar open-raise com quaisquer cartas se minha imagem é de tight e os jogadores atrás de mim são tight pré-flop e/ou horríveis (ou pelo menos weak-tight) pós-flop.


3. De LP, se chegar em fold, eu irei de open-raise com qualquer par, qualquer ás, qualquer rei, qualquer duas figuras, qualquer suited connector até 54s, qualquer mão não naipada até 87o. Eu tentarei roubar pelo menos 1/3 das vezes, e isso é enormemente rentável. E também acompanho qualquer tentativa de roubo com um continuation bet, indiferentemente do bordo ou da minha mão. Eu irei, entretanto, rapidamente largar uma mão lixo se eu levar um reraise pré-flop ou uma aposta no flop; não há razão para apegar-me se eu for pego roubando.


4. De LP depois de limpers, eu fico um pouco mais tight nos meus padrões de raise mas ainda jogo muito solto: eu irei aplicar raise com qualquer ás naipado, qualquer par AA-TT, AK, AQ, AJ, KQ, e QJ; adicionarei qualquer outro par e suited e unsuited connectors se estiver me sentindo fanfarrão e minha imagem estiver tight. Irei pelo menos entrar de limp com suited connectors e qualquer par.


Posição é uma poderosa vantagem em no-limit hold’em; se você não a usa, você está perdendo dinheiro. A melhor maneira de usá-la é jogar razoavelmente loose de LP (exceto com raises pré-flops na sua frente) e razoavelmente tight em EP. Tenha certeza que você permaneça agressivo – Você deve aumentar pelo menos metade dessas mãos pré-flop. Isso significa que há um bocado de mãos que você não deve jogar de EP que merecem um raise em LP, mesmo depois de limpers.



(*) VPIP ou VP$IP significa $ colocado voluntariamente no pote (em inglês, voluntary put $ in pot) e conta qual o percentual de casos que um jogador colocou dinheiro no pote no pré-flop. Se um jogador que está na blind vê um flop sem investir mais dinheiro porque ninguém fez um aumento, então essa mão não entra na contagem para esse valor.


UTG - Under the Gun refere-se à posição imediatamente à esquerda das blinds que é quem age sempre em primeiro, por esse facto tem uma imensa desvantagem de posição.


EP - Early Position Em jogos onde a posição relativa de um jogador ao dealer determina a ordem do jogo, as posições iniciais são aquelas que devem agir primeiro. Em uma mesa full ring de Texas
Hold'em, por exemplo, as três primeiras posições após as blinds são as posições iniciais


MP - Middle Position - A quinta, sexta e sétima posição a esquerda do botão do dealer.

LP - Late Position - Posição em uma rodada onde o jogador age depois da maioria dos jogadores - geralmente no botão ou muito próximo a ele.



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quarta-feira, 26 de abril de 2017

Cash Game Poker 2017 - Gus Hansen e Pierre Neuville

Gus Hansen encontra o veterano e respeitado profissional de poker Pierre Neuville numa mesa de No Limit Hold'Em com blinds €100/€100. Na mesa também, Leon Tsoukernik dono do King's Casino Rozvadov e jogador profissional de poker. Outra grande noite de poker no King's Casino Rozvadov.

Aproveite o jogo.




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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Spin & Go OMAHA


PokerStars lança Spin & Go's PLO


Já está disponível no lobby da PokerStars uma versão de quatro cartas dos SNGs loteria, que inclui satélites para o SCOOP.

O popular formato Spin & Go volta a ser destaque no mundo do poker, desta vez com o lançamento dos Spins Pot Limit Omaha no lobby da PokerStars.

Para já há quatro níveis de buy-in regulares, que espelham os níveis equivalentes no Hold'em em termos de multiplicadores máximos.

Os Spins PLO de $1 têm um multiplicador máximo de $10.000, os Spins PLO de $3 têm um máximo de $30.000, os Spins PLO de $7 têm um máximo de $70.000 e o nível de buy-in $15 oferecerá prêmios até um máximo de $150.000.

Existem também Spin & Go's com buy-in de $5 exclusivos com bilhetes para o festival SCOOP em disputa (Evento #5 - $27, $215 e $2.100 PLO).

Vai ser interessante analisar a popularidade destes Spins, já que os Spin & Go's têm como grande foco os jogadores recreativos e o PLO é considerado um jogo mais avançado.




domingo, 23 de abril de 2017

Evitando o Piloto Automático


Evitando o Piloto Automático

na Seleção de Mãos

Não perca oportunidades lucrativas


Por Roy Cooke


Eu nunca fui grande fã de diretrizes para seleção de mãos. Quando um jogador se compromete com uma estratégia de regra prática, seu curso de ação geralmente é se colocar em “piloto automático de seleção de mãos” e dar fold, call ou raise a depender de como a mão se adequa a sua estratégia preestabelecida. Isso torna o jogo pré-flop muito mais fácil. Você tem pouco espaço para pensar. Mas, ao ficarem bitolados a isso, os jogadores perdem oportunidades quando situações lucrativas se apresentam fora de seus princípios balizadores. Isso também cria um fator de grande previsibilidade que os oponentes observadores podem e vão utilizar contra eles. Essas pequenas vantagens somam muito às taxas de vitória dos jogadores ao final do ano.

Um sábado à noite, eu estava jogando limit $30-$60 no Bellagio, e um péssimo jogador abriu o pote de duas posições antes do button com um call. O cutoff desistiu, e eu olhei para baixo e vi A♥ 6♣ do button, uma mão que eu normalmente não jogo, e certamente uma que o senso comum quanto a mãos iniciais não me aconselharia a jogar. Embora eu possa jogar com A-x offsuit em posição final para roubar os blinds, eu prefiro A-2, A-3, A-4 e A-5 em vez de A-6, pois mais flops acertam os kickers menores devido à potencialidade de sequência, e o 6 como kicker tende a ser bastante inútil. Mas você deve analisar cada situação de maneira independente e determinar se há potencial de EV [valor esperado] positivo. Jogar pré-flop usando um método “se acontecer isso, faça aquilo” vai lhe fazer perder muitas situações positivas e lhe custar dinheiro no longo do tempo.

Eu refleti sobre a situação. O Sr. Péssimo jogava a maioria das mãos. Se ele tivesse um ás ou um par, aumentaria, então eu sabia que ele não tinha um kicker maior, nem 6-6 ou um par maior, que me deixariam em maus lençóis. Eu também sabia que tinha uma mão melhor que a do Sr. Péssimo, embora outras considerações tenham sido feitas. Quando você joga com uma mão fraca, arrisca ser “alvejado” por trás. Não basta apenas saber que tem uma mão melhor que a do(s) caller(s) na sua frente, ou que é correto jogar com determinada mão: é preciso incluir suas expectativas a respeito dos outros jogadores ainda por falar. E quanto mais jogadores houver, maior o risco de você ser capturado. Nesse caso, eu tinha apenas os blinds para levar em consideração. Ambos eram tight. Eu aumentei, na esperança de que eles largassem e eu tivesse um preço pré-flop de $110-para-$60 com a melhor mão e posição contra um oponente fraco que eu provavelmente derrotaria. Essa é uma situação bastante confortável, mas não era a que necessariamente se daria – os adversários nem sempre cooperam.

O big blind, um bom jogador, deu call, assim como o Sr. Péssimo. Nós três vimos o flop pagando duas bets.


Oba, nada além de lucro! O flop veio 8♥ 6♥ 6♠, me dando uma trinca de seis e a queda para no nut flush na última carta. Ambos os jogadores deram check, e eu atirei mais uma bet. Ambos pagaram. O 5♥ veio no turn. O big blind deu check, e o Sr. Péssimo apostou. Eu estava incerto quanto ao que ele tinha. Ele frequentemente dava check com seus draws, então poderia ter um flush. Também poderia estar blefando, ou estar segurando uma mão sem flush que achasse que tinha valor. Ele era um homem difícil de ler, devido a sua ampla gama tanto de mãos jogadas quanto de ideias.

Eu pensei na minha jogada seguinte. Se ele tivesse um flush, eu não iria querer aumentar. Se estivesse blefando, eu queria que ele continuasse a blefar. Se tivesse uma mão legítima que fosse inferior a minha, eu queria aumentar e obter valor. Mas eu também tinha que levar em conta o big blind. Ele poderia ter uma mão que me derrotasse, ou uma com a qual pagaria e me deixaria em maus lençóis. Ele não conseguiria uma leitura de que eu tinha um 6. Eu tinha bloqueados todos os flush draws com meu A♥, e ele poderia pagar com um flush draw inferior ou um par, mãos com as quais eu queria que ele pagasse, pois o pote não estava lhe dando o preço correto. Um raise provavelmente assustaria esses calls, e ele não daria fold caso tivesse uma mão superior a minha.

Como minha melhor jogada contra a maior parte da gama do Sr. Péssimo era dar call, e eu sentia que o big blind provavelmente também faria isso com uma mão que não estava recebendo o preço correto para continuar, eu decidi apenas pagar. O big blind deu fold.

A Q♦ bateu no river, o Sr. Péssimo deu check, eu apostei e ele pagou. Eu mostrei minha mão, e ele me mostrou K-6 offsuit: ele também tinha flopado uma trinca de seis, com um kicker inferior ao meu.

Como sempre faço, examinei como joguei minha mão, e discuti comigo mesmo se meus raciocínios sobre as jogadas foram precisos, e, caso contrário, por que não. O pote me pareceu um pouco leve. Caso eu soubesse o que o Sr. Péssimo tinha, eu poderia facilmente ter conseguido pelo menos mais $60 nessa mão. Mesmo assim, acredito que meu raciocínio tenha sido correto, com base nas informações que estavam a meu dispor no momento da decisão. E isso é tudo que eu posso cobrar de mim, na certeza de que a poupança para pagar a universidade da minha filha vai agradecer.





sábado, 22 de abril de 2017

Personagens de Poker Inesquecíveis - Mike Matusow

Michael '' Mike '' Matusow (nascido em 30 de abril de 1968 em Los Angeles, Califórnia) é um jogador de poker profissional americano, residente em Henderson, Nevada. O apelido de Matusow de "The Mouth" reflete sua reputação de lixo-falando na mesa de pôquer. Ele também é conhecido por, por vezes, arruinar horas ou dias de bom jogo com um julgamento errado (conhecido como "Mike Matusow Blow-up" ou "Mike Matusow Meltdown").

Matusow começou a jogar poker seriamente no início dos anos 90, primeiro enquanto trabalhava como um dealer de poker, depois como um jogador profissional. Seus sucessos incluem 4 Braceletes da WSOP ( World Series of Poker ), e vencer o Torneio de Campeões da World Series of Poker de 2005.





quinta-feira, 20 de abril de 2017

Emoções - Quanto e Como Afetam o Jogo


Emoções

Quanto e Como Afetam o Jogo



Por Marcos Sketch


Já dizia o Rei...

Poucos anos atrás foi lançado um filme chamado “O Segredo”. Foi sucesso em todo o mundo, assim como um livro de mesmo nome. Trata-se do tema de auto-ajuda que diz que o pensamento positivo nos atrai as boas coisas.

Pois bem, o que quero discutir aqui não é isso e nem a veracidade do fato, e sim o contrário: Não acreditar nos leva à derrota! E não pelas razões descritas no filme, ou seja, não é o pensamento negativo que vai “atrair energias ruins” (ou talvez também seja, sabe-se lá), e sim o fato de que não acreditando, temos a tendência de se auto-sabotar e dificultar nossa chegada ao objetivo.

O sub-consciente do ser humano é muito poderoso, e quando não acreditamos que algo é possível, ele nos faz - sem perceber – criar dificuldades e empecilhos. Citando alguns exemplos simples: Um aspirante a um cargo numa firma que acredita não irá conseguir o emprego, mas tenta a entrevista mesmo assim. Será que vai fazer uma boa entrevista? Será que vai dar o melhor de si ou vai responder de qualquer jeito, ou se atrasar sem querer no caminho? Ou ainda um cara que acredita não ser capaz de aprender uma língua estrangeira, ou mesmo conquistar a pessoa amada. Será que vai se esforçar como deveria pra isso?

Pra conseguir quase tudo de bom na vida, é preciso muito esforço e dedicação. Se acreditamos que é impossível ou que não somos capazes, como vamos fazer o esforço necessário? 

O filme tenta nos fazer pensar o contrário, justamente pelo fato de que acreditando, somos capazes de nos dedicar o suficiente pra com isso conseguir os objetivos. Acredito portanto que seja essa a razão do sucesso de bilheteria e de vendas do livro.

Mas como é que essa introdução enorme se aplica no Poker?

..

Poker é um jogo que nos faz lidar com a frustração na grande maioria das vezes. O melhor dos jogadores vai ter um ROI positivo ganhando poucos torneios e perdendo muitos - a maioria. Além disso, diferente de qualquer coisa na vida onde se leva um certo tempo até saber o resultado de uma decisão, no Poker temos o feedback instantâneo, e isso pode “mexer” com o jogo de qualquer um que toma as decisões certas e vê o resultado errado. Sem contar os períodos de bad-run onde tudo parece dar errado “de propósito”. É preciso um controle emocional quase sobre-humano pra entender de verdade e principalmente aceitar e abraçar isso (pois é justamente isso que torna o jogo lucrativo). O jogador começa a achar que não serve pro jogo, que tá jogando errado, que o software é armado, que “a culpa é dos donkeys que jogam errado”, e mais todas aquelas coisas que vocês sabem bem. Quem pode jogar Poker decentemente sob essa nuvem de emoções?

O que acontece é que somos seres emocionais, e com isso temos a tendência de tomar decisões erradas por motivos completamente emocionais. Sob emoções como essa, entramos, portanto, em modo de auto-sabotagem, deixando de agir corretamente certas pra tomar as decisões que atendem nossas emoções. Mais ou menos como ir pro gamble num cash game caro em busca de “action” após um torneio frustrante, ou arriscar tudo num coin-flip pra “tentar ficar grande ou cair logo”. É a tática do “que se dane!”, aquele pensamento que diz “já to perdido mesmo, agora tanto faz“. Jogadas que em raras vezes podem até ser boas ou dar certo, mas que são incorretas porque foram tomadas baseadas nos motivos errados. E enquanto estivermos deixando de fazer as jogadas corretas, é FATO que iremos perder.

Já dizia Roberto: “São tantas emoções...”

Qual a solução então? Nos momentos que estamos bem, tudo dá certo, as leituras são corretas, os flips “batem” e tudo mais. Porém ‘momentos’ estão além do nosso alcance! Em tese, o ideal seria se desprender de todo o tipo de emoção no jogo (incluindo por exemplo as comemorações nas grandes mãos, pois fica difícil não lamentar as bad-beats-contra quando se comemora as a-favor, né?), porém pra maioria das pessoas é impossível chegar àquele formato cara-de-parede como o de um Patrik Antonius, que não expressa emoções ao ganhar nem ao perder milhões. 

Acho que o estudo é a principal das saídas e um grande conforto, por uma simples razão: Se você estuda o suficiente, SABE que está jogando corretamente ou tomando as decisões corretas. Não vai se deixar influenciar pelo feedback distorcido que o jogo possa estar te dando, e com isso não vai cair em armadilhas de auto-sabotagem. Vai entender o porquê das situações adversas e, conseqüentemente, se deixar afetar menos (ou zero) com isso. Vai tomar as decisões baseado no que é mais correto, e não num excesso ou falta de confiança (a tal da auto-sabotagem).

A outra saída é a gestão de bankroll. E no caso em questão muito mais do que parece, porquê não é apenas a fim de evitar o risco de quebrar, e sim de evitar o risco de se afetar emocionalmente com o resultado daquelas decisões. Se você joga Poker corretamente buscando o resultado no longo prazo, tanto faz se em determinada situação você perdeu ou ganhou. Mas se tudo que você tem na conta são $1.000 e a mesma situação acontece num torneio de $109, é inevitável que perder 10% do Bankroll VAI te afetar. Se você joga dentro do bankroll (e em se tratando de torneios é necessário realmente muita folga), não vai se importar pois cada pequena situação é só mais uma e o que te importa é o todo.

Por fim, acredito que exercitar esse tipo de raciocínio, mais do que apenas estudar a técnica do jogo, é importante pra evolução de qualquer competidor, pois são pequenas coisas como essa que diferenciam um jogador world-class de um “apenas-grande-jogador”.



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quarta-feira, 19 de abril de 2017

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segunda-feira, 17 de abril de 2017

Destrinchando as Cores do Flop


Análise do Flop pelos Naipes



Por Moacir Martinez


No artigo de hoje, vamos falar sobre o flop, a street que pode lhe levar à glória ou a derramar um verdadeiro caminhão de fichas. No flop, as possibilidades são muitas, você pode acertar nada, o jogo mais forte ou aquele draw tentador. Mas quais são os diferentes tipos de flop que podem aparecer, e qual a matemática por trás da primeira street? Basicamente, temos três tipos de flop analisando os naipes e três tipos analisando as cartas. Hoje, analisaremos o flop pelo naipe.

1. O Flop Monotone


O flop monotone é um dos mais temidos e, muitas vezes, inibe a ação, já que traz três cartas do mesmo naipe. Este tipo de flop ocorre em 5,18% das vezes. Ou seja, mais ou menos cinco vezes a cada cem mãos.

Exemplos:
9♣ 7♣ A♣
7♦ 4♦ K♦


2. O Flop Rainbow


Se os jogadores têm cuidado com o flop monotone, é no rainbow que acontecem a maioria das continuation bets e check-raises. A explicação é simples: este tipo de flop traz três cartas de naipes diferentes, draws para sequência à parte, geralmente, são bordos secos. Este é um flop que você verá com frequência, cerca de quatro vezes a cada dez mãos (39,77%).

Exemplos:
A♦ Q♠ J♥
2♠ 3♣ 9♦


3. O Flop com Flush Draw


Este é o tipo de flop que você mais verá, o com duas cartas de um mesmo naipe, ou seja, com um draw para flush. Ele ocorre 55,05% das vezes. A cada duas vezes que flop for virado, um deles trará um flush draw.

Exemplos:
5♥ 8♥ K♣
6♠ 10♠ J♦


Notem que se somarmos as probabilidades dos três flops aparecerem, naturalmente, teremos 100%. Mas como chegamos a esses percentuais?


A base para os cálculos é a mesma. Vamos supor que eu quero saber quais as chances dos três naipes serem diferentes:
a) A primeira carta pode ser qualquer uma do baralho, que contém 52 cartas, então teremos: 52/52;

b) A segunda carta não pode ter o mesmo naipe da primeira. Então, agora, temos 51 cartas no baralho, mas 12 delas nãos no servem mais. Assim, teremos: 39/51;

c) A terceira carta não pode ser igual nem à primeira nem à segunda. Agora, temos 50 cartas no baralho, mas 24 delas (12 + 12) não nos servem mais. O cálculo então será de 26/50.

d) Multiplicando a x b x c, chegamos a 39,77%.
O número de combinações possíveis para um flop é de 22.100. Portanto, 8.788 combinações de flop serão rainbow, com três cartas de naipe diferente.

Caso queira calcular o flop com flush draw, no segundo termo, em vez de 39/51, teremos 12/51, em que 12 é o número de cartas que nos servem. No terceiro termo, para que o flop não seja monotone, 39 é o número de cartas que podem aparecer, o que nos dá 39/50. No entanto, como o flop tem três cartas, esse evento pode acontecer de três maneiras diferentes. Então, além de 52/52 x 12/51 x 39/50, teremos que multiplica tudo por 3, o que nos dará 55,05%.

E se eu quiser calcular um flush draw de um naipe específico, com duas cartas de ouros e uma terceira aleatória ou duas cartas de paus e uma terceira aleatória, por exemplo? Também é simples. Alteraremos apenas o primeiro termo do exemplo anterior. Como temos interesse em apenas um naipe, apenas 13 cartas nos servem, em vez das 52, então, teremos 13/52. A conta final será 13/52 x 12/51 x 39/50 x 3, ou seja, 13,76%. Notem que, como temos quatro naipes, se multiplicarmos esse número por 4, chegaremos a aproximadamente 55%, que é o número de vezes em que o bordo terá um flush draw.






domingo, 16 de abril de 2017

Personagens de Poker Inesquecíveis - Tom Dwan

Thomas Dwan Jr. (nascido em 30 de julho de 1986) é um jogador de poker profissional norte-americano que jogou on-line Texas Hold'em e Pot-Limit Omaha, principalmente no Full Tilt Poker sob o nome  " Durrrr ". Dwan ganhou prêmios em torneios de poker ao vivo e participou do National Heads-Up Poker Championship da NBC, da quarta, quinta, sexta e sétima temporadas do Poker After Dark, da terceira, quarta e quinta temporadas do Million Dollar Cash da Full Tilt Poker.






sábado, 15 de abril de 2017

Relação de Bônus Grátis - Ativos em Abril / 2017


Relação de Bônus Grátis

Ativos em Abril / 2017



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- Como dominar as apostas.
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- Tells
- Blefes.
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Além do conteúdo descrito acima o produto conta com os seguintes bônus:

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quinta-feira, 13 de abril de 2017

Jogando Sets no Flop




JOGANDO SETS NO FLOP


Por: Danilo Telles

O que você procura é essencialmente o Nuts, mas também qualquer mão que possa te vencer. Mais especificamente, você está procurando por straights e flushes em potencial.

Observando 3 Cartas Para um Straight/Flush


Quando o flop vem, preste atenção em sua conectividade e naipes. Se todas as três cartas forem conectadas, como 8-9-J, você pode estar enfrentando um straight com Q-10. No mínimo, qualquer um com um 10 está procurando por um outside straight ou um gutshot straight com um Q.

Da mesma forma, um flop com três naipes iguais é extremamente perigoso. Qualquer oponente com duas cartas suited te derrota, enquanto qualquer jogador com uma carta do mesmo naipe do flop tem aproximadamente 1 em 5 chances de acertar um flush. Mesmo que haja apenas duas cartas do mesmo naipe no board, ainda há algum potencial para uma mão com flush.

Jogando Sets Contra 3 Cartas Para um Straight/Flush


Como você decide quando é uma boa jogar seu set nessas situações? Se você esteve lendo seus oponentes até este ponto, isso será muito importante agora. Mas também daremos algumas dicas

Jogar sets nessa situação é relativamente fácil de avaliar. Primeiro, procure por cartas conectadas necessárias para o straight. Estão em seqüência, como 8-9, ou separadas, como 7-10? Cartas separadas são melhores, já que é mais provável que um jogador chegue ao flop com cartas seqüenciais do que separadas.

Quão alto é o straight? Se ele envolve um J ou melhor, as chances de alguém chegar ao flop com essas cartas aumenta. Se forem 3 cartas baixas no flop para um straight baixo, como 4-5-7, seus odds são melhores. Jogadores não muito bons pagarão nesse flop com 3-6 ou 6-8.


Jogar sets contra 3 cartas para um flush é um pouco mais complicado. Se seu oponente ainda não tiver o flush, ele pode acertar facilmente. Na verdade, o único momento onde não há perigo é se ele não tiver nenhuma carta do mesmo naipe, e isso é quase impossível de determinar.


Em qualquer das duas situações, provavelmente o melhor a fazer é ser cuidadoso. Você pode tentar um check-raise. É uma jogada bem segura, já que você não arrisca nada. Se o oponente apostar normalmente, aumente. Se ele aumentar, desista. Mas se ele der check, você ganhou uma free card para acertar o draw. Nesse caso, determine seu próximo movimento para o turn. Se o turn puder ajudar o oponente, tenha cuidado, mas se não, aumente novamente.





quarta-feira, 12 de abril de 2017

High Stakes Poker 2017 - PLO - Tony G e Gus Hansen

Gus Hansen está de volta, com Tony G e Leon Tsoukernik em um High Stakes Poker, Pot Limit Omaha com blinds €100/€100 no King's Casino Rozvadov.







segunda-feira, 10 de abril de 2017

Como se Recuperar da Downswing


Como se Recuperar da Downswing
no Poker Online



O poker é um jogo de pequenas vantagens. Mesmo se você for um bom jogador, você não será capaz de ganhar todas as vezes. Como na maioria dos esportes, existe um fator sorte envolvido no poker. 

Vamos comparar com o futebol por exemplo. Se você pegar um jogo entre um time forte como o Arsenal contra um um time que está lá embaixo na tabela como o Bristol Rovers, as probabilidades são de que o Arsenal ganhe na maioria das vezes. É um time de futebol melhor em qualquer aspecto que você queira mensurar. No entanto, o fator sorte - que pode se manifestar como uma má decisão do arbitro, nas condições do tempo, ou até mesmo na performance do time no dia - irá fazer com que algumas vezes os Rovers consigam empatar e até mesmo ganhar uma partida. 

Este tipo de elemento de sorte está aparentemente em quase todos os esportes e jogos. Ao jogar poker, ele também é bastante considerável. 

Em um jogo online de cash game, um bom jogador pode esperar ganhar em torno de 60 a 70% das suas sessões. Mesmo se você pegar a melhor estimativa de 70%, você estará experimentando derrotas três vezes a cada dez sessões que jogar. E porque as cartas não têm memória, estas sessões perdedoras nem sempre estarão espalhadas igualmente com várias sessões vencedoras no meio delas. 

Algumas vezes você pode ter cinco ou seis sessões perdedoras seguidas, ou até mesmo semanas ou meses. Isso pode ser devido a jogar um poker ruim, uma maré de azar (também conhecida como variância) ou uma combinação das duas coisas. Quanto esse tipo de sequência acontece, ela é conhecida como 'downswing'. Downswings eventualmente acontecem para todos os jogadores de poker. Se você estiver preso numa sequência destas, é importante saber como se recuperar e manter a sua confiança em alta. Aqui estão alguns truques para voltar para o caminho das vitórias! 

Descubra a origem dos seus problemas


Antes que você possa arrumar uma sequência de derrotas, é primordial que você tente saber qual é o problema. A melhor forma de fazer isso é olhar para as últimas mãos que você jogou e analisá-las objetivamente, sem a pressão de ter que tomar decisões na mesa. Você pode fazer isso usando o BOOM! do PokerStars. Você revisou e viu que permitiu que o seu adversácio acertasse uma sequência gutshot? Você estava fazendo slowplay quando deveria estar apostando? Você deixou de apostar por valor no river quando era claro que você tinha a melhor mão? Estas são algumas das várias questões que você deve se perguntar quando estiver revisando mãos. Neste ponto pode ser valioso perguntar a opinião de um amigo que também joga poker. 
Algumas vezes uma outra visão do problema pode fornecer respostas que você não teria pensado. 

Depois que você tiver feito as suas análises, se você concluir que a sua downswing é devida por pura falta de sorte, então ela é mais fácil de ser superada. Teoricamente, tudo o que você tem que fazer é continuar jogando e se você for um jogador melhor do que os seus concorrentes, você acabará superando a sua crise e vai começar a ganhar novamente. O problema surge quando você descobre que está jogando mal. Neste caso, é importante descobri exatamente o que está dando errado na mesa. Talvez você não esteja sendo agressivo o suficiente, ou até mesmo sendo agressivo demais! Pode ser também que você esteja disputando jogos difíceis onde você não tenha vantagem. Seja qual for o problema, só depois que você descobrí-lo é que você pode tentar consertá-lo. 

Tente não entrar em tilt na mesa de poker


Perder no poker pode ser muito frustrante e se você estiver propenso, isso pode levar a um enorme tilt nas mesas. Isso é quando você fica decepcionado ou irritado e como resultado começa a jogar mal. O tilt vem de diversas formas diferentes. Alguns exemplos são de blefar muito numa tentativa desesperada de recuperar fichas, não desistir no pré-flop, abusar do chat mirando diretamente em um jogador e acabar escrevendo 'besteiras'. Aqui está uma dica: nenhuma destas ações irá fazer bem para a sua pilha de fichas ou para o seu bankroll. 
É importante que você tente se manter calmo e continue a tomar decisões racionais na mesa de poker. Se não o fizer, será muito difícil ganhar e as chances de não sair da sua downswing aumentam ainda mais. A capacidade de se manter calmo aumentará naturalmente à medida em que você se torna um jogador mais experiente, mas, você pode se ajudar olhando para o quadro geral e lembrando que uma vez que você estiver jogando um uma estratégia vencedora, é apenas questão de tempo antes que a downswing termine. 

Jogue em limites mais baixo para construir novamente a sua confiança


Uma ótima tática para ultrapassar uma downswing é baixar os limites - seja em cash games, torneios ou outra variante - e tentar conseguir uma sequência de vitórias. De forma geral, quanto mais baixos os limites em que você joga, mais fracos os adversários serão. Isso vai proporcionar a você uma chance melhor de ganhar. Além disso, se você perder, os limites já não são tão altos e não vão te machucar tanto. 
Esta pode ser uma tática muito útil para readquirir a sua confiança nas mesas de poker online. Mesmo o dinheiro ganho sendo menor, ter sua confiança de volta pode valer mais a pena do que um monte de dinheiro. Não sinta vergonha de baixar os limites, é um movimento profissional e pode fazer toda a diferença entre superar a downswing ou prolongá-la por mais tempo.



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domingo, 9 de abril de 2017

Mão Muito Louca

Mão Louca em um Cash Game de 2017 - Entre Phil Hellmuth e Brad Garrett.
O final é impressionante, e deixa o Hellmuth louco!!!



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sexta-feira, 7 de abril de 2017

11 Dicas para Vencer Torneios OnLine


11 Dicas para Vencer Torneios OnLine



Por Caio Pessagno


Sempre me perguntam qual é o meu segredo, o que eu faço de diferente para ganhar torneios na internet, se eu tenho alguém infiltrado no PokerStars para bater as minhas cartas no river (risos). Mas quem me conhece sabe que a resposta é quase sempre a mesma: muito trabalho.

Resolvi colocar tudo na “ponta do lápis” e essa reflexão foi bem legal. Nem eu mesmo sabia que me preocupava com tantas coisas ao mesmo tempo. O resultado, você confere agora:

1. PACIÊNCIA
Um torneio não pode ser vencido no começo. É preciso calma. Esperar os melhores momentos para investir suas fichas. Se precipitar ou ficar impaciente, isso vai lhe custar caro.

2. CONTROLE EMOCIONAL
Jogar poker exige muito autocontrole. Você não pode se abalar com situações inusitadas. Perder o controle emocional durante o torneio é suicídio. Poker exige sangue frio, e isso significa estar bem preparado sempre.

3. ESCOLHA DOS ADVERSÁRIOS
Sempre procure analisar seus adversários, tente acumular o máximo de informações sobre cada um deles: como eles agem, padrão de apostas etc. Some isso às informações gerais da mesa e do torneio (ação, número de jogadores do torneio, se está na bolha e por aí vai). É essencial escolher bem quem você irá enfrentar no decorrer do torneio.

4. INVESTIMENTO FAVORÁVEL
Aprenda a calcular as chances e riscos de cada situação, e só invista suas fichas em situações favoráveis. Poker é um jogo de escolhas. Se fizer as melhores escolhas, você se dará bem no longo prazo. Claro que, mesmo tomando a decisão certa, o baralho pode castigar. Mas ele castiga uma, duas, três vezes, mas não mil vezes. Se você estiver tomando a decisão certa, pode esperar que a sua forra vai chegar.

5. CONFIANÇA
Nem mais, nem menos; na medida. Mas qual é essa medida? Ela só vem com a experiência. Já passei fases com pouca confiança, o que é ruim. E também já tive fases excesso, e adivinha? O tombo é grande. A medida certa vem com a experiência, em número de jogos. Então, qual é sua amostragem?

6. EXPERIÊNCIA
Não espere ganhar o primeiro torneio que jogar. Faça um planejamento envolvendo estudo, prática e investimento. Estar habituado às situações faz parte do treinamento do cérebro. Com o tempo, tudo fica mais claro e rápido. Isso funciona pra qualquer coisa. 

7. COMPETITIVIDADE
O poker é um jogo de mentes, de pessoas, mas é uma competição individual. Sentou na mesa, a amizade fica de lado. Sua vontade de vencer, de competir, tem que ser grande. Se você não for um jogador competitivo, não oferecer resistência alguma aos adversários, ficar só no feijão com arroz, os tubarões vão estar sempre prontos para lhe engolir, só esperando a hora certa para o ataque. Você quer ser a presa fácil? A lei da cadeia alimentar prevalece dentro do poker. Identifique onde você está e busque sempre ser o predador.

8. VERSATILIDADE
Adapte-se a todo tipo de situação. Espere situações já conhecidas, mas também as novas, assim como suas consequências e soluções. Não perca tempo reclamando, apenas tenha jogo de cintura e trabalhe com o que você tem em mãos.

9. DISCIPLINA
Na maioria dos casos, o sucesso é reflexo da sua dedicação — e a dedicação extrema exige sacrifício. Para se sacrificar, é preciso realmente querer e ter consciência de que o êxito depende do número de horas investidas com efetividade.

10. CONCENTRAÇÃO
Não deixe nunca assuntos ou problemas alheios ao jogo interferirem no seu raciocínio. Esteja blindado para conseguir usar 100% da sua capacidade e atingir seu A-game.

11. RESISTÊNCIA
Entenda que um torneio de poker, em média, dura de seis a oito horas. Esteja com o sono em dia e consciente de que uma batalha de exaustão física e mental está por vir. Caso não esteja disposto, apenas economize seu dinheiro.





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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Cash Game 2017 - High Stakes Poker - Rivers Casino

Cash Game High Stakes - Poker 2017 no Rivers Casino - Pittsburgh.
Jogadores na Mesa: Alec Torelli, Kane Kallas, Shaun Deeb, Turner, Russell, Schaneacher e Wentling.







terça-feira, 4 de abril de 2017

Poker é Bom para Você


Poker é Bom para Você



Por Sklansky e Schoonmaker


Muitas pessoas dizem que poker não deveria ser considerado jogo de azar. Esse argumento é sustentado em discussões sobre a lei e tópicos correlatos. O raciocínio é que poker é um jogo de habilidade enquanto os outros, como roleta, dados ou caça-níqueis, são muito menos dependentes (ou totalmente independentes) dela.

Nós concordamos, mas acreditamos que ainda não fomos longe o suficiente ao tentar explicar muitos dos atributos do jogo. Poker requer o desenvolvimento de habilidades e qualidades pessoais essenciais na tomada de todo tipo de decisão, como as de escolher uma carreira, investir dinheiro, aceitar um emprego ou comprar uma casa.

Poker é um ótimo professor.


Pesquisas claramente provam que pessoas tendem a repetir ações que levam a recompensas e a abolir aquelas que não. Poker ensina recompensando ações desejáveis, como raciocínio lógico e conhecimento acerca de outros (seus oponentes), enquanto pune atitudes indesejáveis como ignorar a matemática do jogo ou agir impulsivamente. Outros princípios do aprendizado também se aplicam ao jogo.

Aprender depende de retorno.


Recompensas e punições são valiosos indicadores. Quanto mais rápido e claro o resultado é, mais rápido você aprende. Infelizmente, para desenvolver muitas qualidades o ciclo de retorno é lento e obscuro. Por exemplo, se você cometer um erro no tratamento de um cliente você pode nunca descobrir o porquê dele não ter retornado. Na mesa de poker você geralmente recebe retorno muito mais rápido.

Até recentemente, muitas pessoas aprendiam a jogar principalmente através da tentativa e do erro. Nas últimas décadas o crescimento na produção de livros, vídeos, DVDs, cursos e no aparecimento de técnicos ajudou muitos jogadores a aprender mais rápido, mas não existe substituto para a experiência. Você tem que fazer jogadas boas e ruins e ser recompensado e punido para aprender as lições mais importantes do jogo.

Quanto mais freqüentemente você recebe retorno, mais rápido você aprende.


Muitas decisões importantes na vida são feitas esporadicamente e algumas (como a de escolher uma carreira) podem ser feitas apenas uma vez. Jogadores de poker recebem retorno de centenas de decisões feitas a cada sessão, o que acelera enormemente o processo de aprendizado.

Lições aprendidas em uma situação são geralmente aplicáveis a outras.

Se as lições fossem apenas pertinentes ao jogo nós não teríamos escrito esse artigo. Mas elas se aplicam a virtualmente todo aspecto da vida. Por exemplo, se você é impaciente, incoerente ou não consegue analisar riscos e recompensas, você vai perder no poker, e vai cometer muitos erros nos negócios e na sua vida pessoal. Se o poker te ensinar a controlar suas emoções, será mais eficiente em quase tudo que fizer.

Jovens geralmente aprendem mais rápido.


Os inimigos do poker geralmente insistem em proteger jovens contra o desenvolvimento de maus hábitos, mas eles estão, na verdade, impedindo-os de aprender bons costumes. Jovens ADORAM apostar, muitas vezes dinheiro, em tudo.

Eles ficam excitados pela situação. O risco de morrer ou se machucar fazendo manobras arriscadas de patins, bicicleta ou skate, por exemplo. É tão difícil prevenir jovens de apostar (no sentido amplo da palavra) quanto o é preveni-los de experimentar sexualmente. 

A vida é intrinsecamente arriscada e aprender a lidar com isso é uma parte importante do amadurecimento. Poker o ensina a pensar em risco e recompensa ANTES de agir. Se não ensinasse mais nada, ainda assim preveniria jovens de cometer erros terríveis. Generalizando, a maior parte das lições ensinadas pelo jogo ajuda o jovem a tomar decisões críticas.

Poker melhora seus hábitos de estudo.


Porque você quer ser respeitado, rapidamente desenvolve qualidades valorizadas ao passo que negligencia as outras. Infelizmente a sociedade postula que, para obter respeito, especialmente entre os jovens, você precisa ser bonito. As pessoas mais admiradas e desejadas são aquelas mais bonitas e boas em esportes. É claro que os mais bonitos acabarão provavelmente trabalhando para os mais estudiosos, mas eles podem não aprender essa lição até que seja tarde demais.

Muitos jovens não estudam simplesmente porque pensam ser pouco importante. Eles não são estúpidos, apenas seguem os padrões sociais vigentes. Poker mostra como o estudo é importante. “Nerds” geralmente vencem quando jogam contra pessoas que valorizam demais a beleza física ou que são simplesmente preguiçosos. O jogo não só desenvolve os hábitos como muda o status do ato de estudar de algo chato e desnecessário para recompensador e “legal”.

Poker desenvolve suas habilidades matemáticas.


Esse argumento dispensa explanação.

Poker desenvolve sua concentração.


O primeiro passo para se resolver qualquer problema é a aquisição informações. Sem elas você certamente cometerá erros caros. Poker desenvolve hábitos no sentido de buscar informações e atribuí-las valor de acordo com sua credibilidade. Todo jogador de poker já deixou passar despercebidos sinais importantes, cometeu erros e se arrependeu. Nós não conseguimos pensar em uma maneira mais eficiente de desenvolver a concentração.

Poker desenvolve sua paciência.


Seres humanos são notórios por sua impaciência. Nós compramos a crédito simplesmente porque não queremos esperar até termos o dinheiro. Nossos negócios se preocupam mais com os resultados de curto-prazo, nós até destruímos a natureza para obter recompensas imediatas.

Poker desenvolve paciência de uma maneira muito poderosa: se você esperar pela oportunidade, certamente vencerá os que jogam muitas mãos. A propósito, essa é uma das primeiras lições que se aprende no jogo.

Poker desenvolve sua disciplina.


Essa habilidade falta a muitas pessoas. Elas entregam-se a seus impulsos, incluindo aqueles destrutivos. Poker recompensa a disciplina ao ponto que todos os jogadores vencedores são muito disciplinados.

A disciplina deles afeta tudo que fazem. Eles abandonam mãos que estão tentados a jogar, resistem ao desejo de desafiar outros bons jogadores, evitam distrações, não criticam jogadores ruins pelos seus erros etc. Eles controlam suas emoções.

A televisão criou uma imagem ridiculamente falsa do poker. Depois de ver jogadores famosos gritando e xingando, os espectadores naturalmente assumem que isso é normal. Eles estão redondamente enganados. Os diretores de TV mostram essas atitudes para atrair audiência, levando, inclusive, a atuações exageradas da parte de alguns jogadores buscando fama. Você verá mais explosões em meia hora de televisão do que em um mês em uma casa de poker.

Poker ensina a se concentrar no longo prazo.


Impaciência não é a única causa de falta de visão. Pesquisas mostram que recompensas imediatas têm um impacto muito maior em pessoas do que aquelas que demoram. Por exemplo, muitas pessoas fumam porque o prazer imediato é muito mais poderoso do que suas desastrosas conseqüências de longo prazo.

Jogadores de poker aprendem rápido que uma jogada ruim pode ter bons resultados e vice-versa, mas que tomar decisões boas é a chave do sucesso. Assim, se você toma decisões ruins, perderá no longo prazo, mesmo que ganhe de imediato. É simples.

Se pensássemos mais no longo prazo muitos de nossos problemas mais sérios seriam resolvidos ou tornar-se-iam menos intensos. Por falta de visão muitos jovens largam a escola/faculdade ou engravidam e muitos adultos ignoram sua saúde e finanças.

Poker ensina que não ganhar é igual a perder (e vice-versa).


Economistas chamam lucros perdidos de “custo de oportunidade” e eles escreveram muito sobre o assunto. Infelizmente a maioria de nós não leu seu trabalho. Preferimos, muitas vezes, deixar uma oportunidade arriscada passar do que correr o risco, de forma que perdemos muitas chances de ganhar.

Poker ensina que “lucro perdido” ou “oportunidade perdida” é igual a prejuízo. Por exemplo, se você receberá dez vezes o seu dinheiro ao pagar uma aposta e sua mão tem 30% de chance de ganhar, jogá-la fora é a mesma coisa que queimar dinheiro, mesmo considerando que você vai perder a maioria das vezes.

Poker desenvolve realismo.


Todos nós negamos realidades desconfortáveis. Acreditamos no que queremos. Poker desenvolve realismo da maneira mais cruel e eficiente. Se você negar a sua realidade, a dos seus oponentes, das cartas, da matemática ou de quase qualquer coisa, irá pagar por isso.

Centenas de vezes por sessão terá que avaliar uma situação complicada: suas cartas, as que seu adversário pode ter, o que os outros farão, a probabilidade de determinadas cartas saírem nas próximas rodadas, sua posição e muitos outros fatores, especialmente o seu estilo de jogar e o dos seus oponentes. Se você for realista, vencerá, se não...

Poker ensina a ajustar-se a situações dinâmicas:


Muitas pessoas não se perguntam: “como essa situação é diferente?”. Elas fazem o que sempre fizeram. Poker EXIGE ajustes, pois a situação está sempre mudando. Uma carta pode transformar uma mão sem valor nenhum em um monstro invencível e vice-versa. Isso exige, de todos, imediata adaptação, sob pena de perder dinheiro.

Outras coisas mudam também. Em uma mão você está na pior posição da mesa (o small blind), na outra está na melhor (o Button). Toda vez que alguém sai e outro, de estilo de jogo diferente, senta. Toda vez que alguém toma uma decisão diferente etc.
Ajustar-se às mudanças da vida sempre foi necessário mas tornou-se imensamente importante devido ao ritmo que a vida tomou recentemente. Hoje em dia experimentamos mais mudanças por ano do que nossos ancestrais em uma década. A tecnologia, a economia, os valores morais e uma vastidão de outros aspectos da vida muda enormemente todo ano, desorientando a maior parte das pessoas, que não estarem preparadas. Poker ajuda nessa preparação.

Poker ensina como se ajustar a pessoas diferentes.


Muitas pessoas, especialmente as mais jovens, têm limitada experiência social. Eles vivem em cidades/bairros relativamente homogêneos e geralmente se relacionam com quem lhes é similar. 

Online e nos cassinos você tem que jogar com quem sentar. Você é obrigado a enfrentar tipos diferentes de pessoas: agressivas, passivas, amigáveis e grosseiras, educadas, falantes, estúpidas, descontroladas etc.Conseqüentemente precisa saber entender e ajustar-se aos tipos mais diversos de personalidades. Quanto mais rápido e melhor o fizer, melhores serão seus resultados. Já que você certamente conhecerá diferentes tipos de pessoas em fases importantes da vida, esse aprendizado será extremamente valioso.

Poker ensina a evitar preconceitos.


Preconceito é sempre errado, mas especialmente destrutivo na mesa. Ele leva à subestimação de seus adversários, o que gera prejuízos terríveis. Para jogar bem você deve ser neutro quanto às escolhas/origens dos outros, porque no final o importante é o que se faz na mesa, a qualidade de suas decisões. Esse tipo de ambiente de notável igualdade, proporcionado pelo poker, é muito difícil de encontrar, mesmo na prática de esportes.

Poker ensina a lidar com derrotas.


Muitas pessoas não sabem fazê-lo. Um emprego perdido, uma discussão mal resolvida ou um relacionamento amoroso mal acabado. Elas não conseguem aceitar a derrota e chegam a tornarem-se obsessivas quanto a isso, o que acaba custando-lhes muito tempo.

Poker ensina a lidar com derrotas pois elas ocorrem freqüentemente. Você perde muito mais mãos do que ganha e ter sessões perdedoras é parte do jogo. Você também aprende que tentar recuperar o prejuízo rapidamente é uma receita para o desastre. Você deve aceitar derrotas de curto-prazo e continuar jogando sólida e pacientemente. Você não pode ser um vencedor no poker – ou na vida – se não aprender a deixar as mágoas de lado e seguir em frente.

Poker ensina a não levar conflitos para o lado pessoal.


Muitas pessoas querem vencer com tanta vontade que elas acabam ganhando a batalha e perdendo a guerra. Pior ainda, se elas perdem levam para o lado pessoal e anseiam por vingança. Qualquer um que praticou seriamente jogos com contato físico grande (futebol e artes marciais, por exemplo) tende a relevar conflitos com mais facilidade. Machucados ensinam aos atletas que conflitos fazem parte do jogo e da vida, no entanto muitas pessoas NUNCA aprendem essa lição.

Poker ensina a despersonalizar conflitos porque é baseado em conflitos impessoais. O objetivo é ganhar o dinheiro dos outros, e esse dinheiro é o mesmo independente de onde provém. Não importa se você ganha ou perde pro João, Fábio ou Mariana. Todas as fichas têm o mesmo valor.

Poker rapidamente ensina-o que ser enganado, ser vítima de uma improbabilidade estatística (dar azar) ou ser simplesmente derrotado por alguém melhor não é uma ofensa pessoal. Além disso, o jogo pune terrivelmente quem leva tais ofensas para esse lado.

Se você anseia por vingança pode agir estupidamente e perder muito dinheiro. Derrotar seu inimigo pode tornar-se tão importante para você que o leva a jogar mãos que não deveria, a blefar quando não deveria ou a fazer outras coisas estúpidas e destrutivas. Os chineses têm um belo ditado que diz “Se você está atrás de vingança, cave duas covas: uma para ele e uma para você”. Poker ensina esse ditado para qualquer jogador que abra sua cabeça.

Poker ensina planejamento.


Muitas pessoas, ao invés de estabelecerem objetivos e passos para alcançá-los, reagem impulsivamente ou condicionadas por hábitos. Poker desenvolve sua capacidade de planejar levando em conta diversas possibilidades:

a) Essa rodada
b) A mão toda
c) A sessão toda
d) O torneio todo
e) O ano todo
f) Sua carreira toda

Planejar considerando todas essas situações requer estabelecer objetivos e antecipar o que outros farão. Por exemplo, um par de ases é a melhor mão e você quer que seus oponentes coloquem bastante dinheiro no pote. Em uma posição ruim na mesa e considerando um jogo passivo (aquele no qual os jogadores apostam pouco e pagam muito) você opta por apostar alto, já que estima ser pago por muitos oponentes. Já em um jogo selvagem você apenas paga, esperando alguém aumentar, outros pagarem para só então re-aumentar.

Poker também ensina você a planejar a mão inteira. Isso envolve o mesmo tipo de raciocínio do xadrez (Eu vou fazer isso, eles isso, eu isso e eles isso...). Você talvez conclua que sacrificar algum lucro em uma rodada pode aumentar os posteriores. Isso se aplica a sessões inteiras também. Por exemplo, você pode jogar mãos agressivamente no começo da sessão para criar uma imagem selvagem perante os outros jogadores e assim ser pago quando segurar uma mão forte mais tarde. Poker ensina a estabelecer objetivos claros, analisar as possibilidades de ação dos outros e planejar as suas, sempre sabendo o porquê.

Bom planejamento requer a análise de muitas possibilidades. Você deve fazer muitas análises do tipo “e se...?”. Se a próxima carta for de espadas, você aposta. Se ela fizer um par com outra e Marcos apostar, você joga sua mão fora. Se for uma carta inofensiva e Juliana apostar, você aumenta. Muitas pessoas não consideram possibilidades suficientes e quando algo inesperado as acontece não sabem como reagir.

Planejamento na vida real é tão obviamente valoroso e raramente feito direito que nós não precisamos sequer exemplificar.

Poker ensina a lidar com pessoas sagazes.


Muitas pessoas são facilmente enganáveis. Basta assistir a comerciais do tipo POLISHOP ou àqueles que oferecem enriquecimento ou emagrecimento rápido ou curas milagrosas. As empresas não pagariam por eles se não funcionassem.

Pelo fato de que no jogo as pessoas estão constantemente tentando blefar umas as outras, você aprende a reconhecer quando alguém tem uma mão boa, tem uma queda (está à espera de uma carta) ou simplesmente não tem nada. Essas habilidades ajudam as pessoas a reconhecer e a reagir efetivamente quando depararem-se com pessoas sagazes em qualquer situação. Muitas pessoas querem enganá-lo e você deve saber lidar com isso para proteger-se.

Poker ensina a escolher os melhores jogos.


Seleção de oponentes é tão importante em poker quanto o é na vida. Poker ensina a avaliar a si mesmo, a competição, a situação como um todo e só então escolher quais jogos/mesas/oponentes são melhores pra você.

Jogadores sérios sabem que a razão principal pela qual vencem é a diferença entre suas habilidades e as dos seus oponentes. Se eles são melhores do que seus adversários, vencem, caso contrário, perdem.

Uma consideração secundária é como o jogo/mesa/oponente se encaixa ao seu estilo. Digamos que dois jogadores têm habilidades semelhantes. O jogador A consegue lucrar em jogos conservadores, mas não em agressivos. O jogador B tem resultados opostos. Obviamente eles devem escolher jogos diferentes.

Ambos os fatores afetam seus resultados na vida real. Se você é menos talentoso ou habilidoso deve mudar para um jogo mais fácil. Você também deve selecionar um jogo que se encaixa ao seu estilo. Por exemplo, você e seu amigo podem ter habilidades parecidas, mas temperamentos diferentes. Talvez você deva trabalhar para uma grande multinacional enquanto ele se encaixe melhor em uma pequena ou até mesmo num negócio próprio.

Muitas pessoas não sabem avaliar como se comportarão em diferentes “jogos”. Então elas cometem erros enormes que talvez não percebam por anos. Basta lembrar de quantas pessoas você conhece que mudaram seus “jogos” aos trinta ou quarenta. Elas FINALMENTE perceberam: “este não é o meu lugar”.

Poker ensina os benefícios de ser o último a se pronunciar.


Se você age depois, você tem uma grande vantagem. Você sabe o que seus oponentes fizeram antes de agir ao passo que eles não sabem o que você fará. Posição é tão importante que qualquer bom jogador aumenta com mais cartas no Button (melhor posição) do que nas outras posições.

Poker é um jogo de gerenciamento de informação, parecido com o jogo de comprar e negociar. As regras desses jogos são:

a) Adquirir o máximo de informação possível
b) Entregar a menor quantidade de informação possível

Por exemplo, quando negociando, você quer que a outra pessoa fale primeiro pra saber a posição dela antes de expor a sua. Digamos que você tem que vender uma casa peculiar rapidamente. Um corretor a avalia em R$250 mil, mas isso é apenas uma estimativa.

Antes de oferecer um preço você quer saber como os compradores em potenciais se sentem em relação a ela. Um comprador pode amá-la, odiá-la ou ser indiferente a seus atributos especiais. Se ele fizer a primeira oferta, você terá informações sobre como ele se sente. Ele pode até oferecer R$275 mil! Já que ele amou a casa tente aumentar o preço ainda mais!

Entrevistadores de empresas sabem do valor de agir por último. A maioria dos formulários/entrevistas de emprego contém a questão: “salário aproximado esperado”. Se você responder, você deu ao entrevistador sua posição sem saber o quanto ele está disposto a pagar. Já que você provavelmente não vai ganhar mais do que pedir evite fazer a primeira oferta.