sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Frases do Poker - 80ª Parte










terça-feira, 28 de janeiro de 2020

As Bad Beats e os Jogadores de Poker

Por que as bad beats são o maior presente de um jogador de poker




Por Luigi Soncin ( Tradução )

Um amigo esperto uma vez me sugeriu que talvez o poker fosse melhor se cada vez que os jogadores estivessem all-in, o dealer dividisse o pote de acordo com sua equidade, ao invés de bater as cartas e empurrar tudo para o vencedor da mão.

Por exemplo, se Maria tivesse AA e João KK e ambos fossem all-in pré-flop com, digamos, $100, o dealer automaticamente daria $82 para Maria e $18 para João e passaria para a próxima mão (essas quantias são conhecidas como bucks de Sklansky ou EVs all-in).

Que mundo ideal seria, certo? Não há mais bad beats!

Pergunta: Você acha que é uma boa ideia?

A) Sim, elimina totalmente a variação EV all-in

B) Tudo bem, mas difícil de implementar.

C) Você está brincando comigo? Bad beats são o maior presente do poker!

Eu posso ter estragado a resposta já no título, mas o que torna as “bad beats” tão importantes?

Bad beats não são tão “ruins”

Maria é geralmente a melhor jogadora de sua mesa.

Assim, não é de surpreender que ela seja mais frequentemente a receptora de bad beats do que o contrário, pois, quando todo o dinheiro entra, Maria é geralmente a favorita.

Quando ela perde um all-in, muitas vezes é porque ela teve azar e seu oponente pegou uma carta improvável em uma rodada posterior. Essa é a definição exata de uma bad beat!

No entanto, Maria seria a primeira a dizer que os bad beats são incrivelmente importantes para o ecossistema do poker. Sem eles, os jogadores mais fracos estariam muito menos inclinados a lutar contra jogadores superiores, eventualmente matando a ação e colocando jogadores como Maria fora do negócio. O fator sorte é o que atrai tantas pessoas ao jogo e o que o torna tão fascinante.

Jogos como o poker – onde a sorte está tão fundamentalmente envolvida – estão entre os poucos em que se pode aprender as regras e bater o campeão mundial em primeira mão. É claro que vencer o mesmo campeão ao longo de 10, 100 ou 1000 mãos torna-se exponencialmente menos provável, a ponto de eventualmente se tornar uma impossibilidade prática.

Ainda assim, há alguma chance não desprezível no curto prazo. Esta é uma ausência notável em jogos de pura habilidade (por exemplo, xadrez), onde o melhor jogador quase sempre ganha, especialmente se o diferencial da habilidade for substancial.

Toda mão que você perde é uma “bad beat”

O nome “bad beat” é muito engMariador. Na grande maioria dos all-ins pré-river, cada jogador tem alguma equidade no pote. Isto significa que cada pote que você estava na frente e perde é uma bad beat, uma vez que que perder o pote inteiro significa perder mais do que um, baseado na equidade.

Por outro lado, quando você ganha o pote inteiro com menos que 100% de equidade é mais do que você merece, fato que anula totalmente o significado “ruim” do termo bad beat, uma vez que quando você perde você (estando atrás nas equities) você teve azar, uma vez que teria direito a X% do pote (ainda que numa frequência menor que 50%) e quando você ganha você teve sorte, já que ganhou 100% num pote que deveria ganhar 80% (por exemplo).

Por exemplo, digamos que Maria tem 2 ♠ 2 ♣ num flop K ♦ Q ♥ 2 ♦ e, depois de algumas apostas, aumenta e re-raise, recebe todo o dinheiro contra o A ♥ K ♥ de João(top pair, top kicker).

O pote é agora aproximadamente US $ 2000. Um rápido cálculo de equidade da Equilab mostra que Maria é quase 93% favorita para ganhar o pote contra os 7% de João. 





Do ponto de vista técnico, isso significa que a mão de Maria vale 93% de $2000 ou seja, $1860, enquanto a mão de João vale os restantes 7% ou $ 140.

Observe que nenhum jogador merece o pote completo de $2000. No entanto, um dos jogadores conseguirá exatamente isso! Da mesma forma, nenhum jogador deve sair sem nada, mas é exatamente isso que vai acontecer!

Permanecendo no lado técnico por um momento, vemos que, se Maria ganha, ela ganha 140 dólares a mais do que merece. Isso significa que se ela vencer, ela terá “sorte”, porque receberá mais dinheiro do que deveria. Da mesma forma, João será azarado se perder, exatamente por esse valor. Se mudarmos os resultados e Maria perder, ela será “azarada” na medida de $1860, enquanto João terá a mesma sorte.

Para ser justo, o fator sorte no segundo caso é cerca de 13,3 vezes maior que o primeiro (a relação de 1860 sobre 140) que sem surpresa é exatamente 93 a 7. Em outras palavras, Maria ganhará 13 vezes mais que João, mas João vai ganhar 13 vezes a quantia de dinheiro “extra” para compensar. Não fica mais “justo” do que isso e, no entanto, o resultado de todo pré-river all-in é sempre injusto.

Isso significa que nenhuma batida individual é sempre justa, seja como favorito ou como azarão.

Takeaways

Em suma, toda vez que Maria sofre uma bad beat, ela está pagando de volta para todas as vezes que ela ganhou “demais” como o favorito.

Isso ajuda Maria a manter as coisas em perspectiva. Ela entende que a maioria de suas sessões vencedoras frequentemente envolvem sua sorte (não ser infeliz), justificando, assim, a inevitabilidade matemática de suas sessões perdedoras.

Em outras palavras, as bad beats não são apenas essenciais para o jogo (e a razão pela qual os jogadores vencedores ainda ganham ação na mesa de poker), mas também uma ilusão de sorte. A parte ilusória é sua natureza negativamente conotada: eles ainda são “batidas” e podem doer como outras pancadas, mas não há nada particularmente injusto nelas.

Pense nisso desta maneira: se o longo prazo é o que cuida do nosso índice de vitórias e garante que eventualmente seremos lucrativos contra jogadores mais fracos, como esperamos que ele não cuide do excedente acumulado que recebemos ao longo do tempo de todos os potes que ganhamos? Ambos dependem do mesmo princípio:


A LONGO PRAZO, TODOS NÓS RECEBEMOS NOSSA PARTE NA MESA DE POKER …

Artigo escrito por Kosntantinos “Duncan” Palamourdas, para a Upswing, em 12 de Fevereiro de 2019.




sábado, 25 de janeiro de 2020

Jogando com Cartas Suited


Jogando com Cartas Naipadas (Suited)




Neste artigo discutiremos a estratégia com cartas naipadas (suited) no Texas Hold’em. Chamamos de suited a mão inicial que possui duas cartas do mesmo naipe – com potencial maior de completar um flush, dependendo das cartas comunitárias.

É comum a tentação (especialmente dos novatos) de se valorizar muito esse tipo de mão. Sabe-se, entretanto, que a vantagem de uma mão naipada em relação a sua cópia com naipes diferentes é pequena.

Como exemplo, analisaremos a mão: K♠ 7♠

Esse é o tipo de mão que é bastante valorizada por jogadores inexperientes, que chegam a utilizá-la mesmo em posições iniciais.

Estatisticamente falando, a vantagem de K♠ 7♠ em relação a K♦ 7♣ é de apenas 3%. Considerando que a segunda mão é de baixa qualidade, o que se pode dizer da primeira?

Se você entra em uma mão com K♠ 7♠ você precisa de cartas comunitárias muito favoráveis:

1. Flop com 3 cartas de espadas (chance aproximada: 2%) – Você completou seu flush, mas não fique muito feliz. Caso não esteja o A♠ na mesa, você pode estar contra um oponente que o tenha, fazendo um flush maior ou com draw para um flush maior. Mesmo que ninguém tenha esse Ás, a chance de você conseguir ação com esse tipo de mesa é pequena.

2. Flop com 2 cartas de espadas (chance aproximada: 12%) – Você está com um forte flush draw, porém mais uma vez terá que se preocupar com um A♠ se ele não estiver na mesa. Mesmo que ninguém o tenha, você tem uma mão que provavelmente precisa melhorar para te dar a vitória. Se a terceira carta de espadas aparecer, a tendência é que os oponentes joguem com mais cautela.

3. Flop com um rei (chance aproximada: 17%) – Você “flopou” um par alto, de reis. Se tiver um Ás na mesa, já pode estar muito atrás dos oponentes. Mesmo que isso não ocorra, há uma chance razoável de estar contra alguém que também tem um rei, mas com kicker maior.

Esses exemplos têm como objetivo mostrar que com cartas suited (naipadas) você geralmente precisa de ajuda do flop para vencer, e mesmo conseguindo cartas comunitárias boas, poderá ter problemas.


Então quando jogar com mãos suited? Vamos analisar tipos de mãos naipadas jogáveis, com considerações:


Mãos com um Ás e outra carta do mesmo naipe

São mãos com potencial de formar flushes máximos, o que é ótimo. Vamos dividir em três grupos:
- Segunda carta = 10, J, Q ou K: melhor grupo, pois temos a possibilidade de nut flush, nut straight, ou par de Ás com bom kicker.
- Segunda carta = 2, 3, 4 ou 5: além da chance de flush, possibilidade de conseguir uma sequência baixa, uma mão rara mas com potencial de ganhar muitas fichas.
- Segunda carta = 6, 7, 8 ou 9: pior dos grupos, pois ai a única possibilidade de mão forte é o flush, já que par de Ás com esse tipo de kicker seria uma mão perigosa.

As mãos do primeiro grupo poderiam ser jogadas de uma forma mais liberal. Dependendo do valor do kicker, até em posições iniciais. As do segundo e terceiro grupos são mais especulativas. Podem ser utilizadas em mãos que tenham muitos jogadores, por uma aposta barata, ou em posições finais. Se o flop tiver duas cartas do seu naipe e chance adicional de algum outro jogo, considere tomar a iniciativa nas apostas.

Esse tipo de mão é mais útil em fases iniciais e médias de torneios, quando é mais barato ver o flop e há uma tendência de termos mais jogadores ativos na mão. Em fases de torneios com blinds altos ficará muito caro se arriscar com mãos assim.


Mãos com suited connectors (conectores naipados) com ou sem “gap”

São mãos interessantes, com bom potencial especialmente se jogadas nas posições tardias da mesa. A existência de gap (buraco), reduz o potencial da mão. Exemplos:

7♠ 8♠ (suited sem gap)

9♥ J♥ (suited com gap).

O desejável para essa combinação seria flopar uma chance de flush com chance de straight. Mais uma vez, discutiremos por grupos:
A♠ K♠ a J♠ T♠ – Nesse grupo temos mãos com potencial de fazer jogos fortes: flush, sequência, dois pares altos. Apesar disso, não será incomum encontrar jogadores que também tenham cartas altas, com risco de formarem flushes ou sequências maiores que as suas. Um exemplo do valor que esse tipo de mão pode ter é se você tiver K♦ Q♦ em um flop A♦ J♦ 5♣ e seu oponente tiver par de áses ou até dois pares. Neste caso você teria quase 50% de chance de completar flush ou sequência e potencial de formar um grande pote.
T♦ 9♦ a 7♦ 6♦ – Apesar do potencial de flush, sequência ou dois pares, geralmente você estará lutando por uma mão que pode estar dominada. Nesses casos você espera flops com cartas baixas, e o flush deve ser avaliado com cautela, pelo risco de alguém ter um flush maior.
6♣ 5♣ a 3♣ 2♣ – São mãos arriscadas, pois na grande maioria das vezes seu jogo não será o maior possível da mesa. Seu flush será com cartas baixas, e sua sequência será pela ponta baixa. Não devem ser jogadas em posições iniciais, e evitadas mesmo em posições tardias.

Outras combinações

Se o poder da sua mão é só de fazer um flush, e mesmo assim que não é o maior possível, você tem um problema. Mesmo em situações de short-stack (poucas fichas), eu evitaria utilizar esse tipo de mão para tentar a recuperação.

Considerações finais

Mãos suited geralmente são mais valorizadas do que deveriam. Mesmo quando conseguem um flush draw no flop, assume-se o risco de não completar o flush ou de até completar contra alguém que tem um flush maior.

Ao contrário dos pares baixos, mãos naipadas não costumam vencer grandes potes. A presença de três cartas do mesmo naipe dentre as cartas comunitárias tende a esfriar muito a ação.

As mãos suited que devem ser mais valorizadas são aquelas com potencial de formarem outros jogos bons, como sequência ou dois pares altos. O restante deve ser reservado para situações especiais como boa posição, semi-blefes e roubo de blinds.



quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Jogando com Diferentes Tamanhos de Stacks


Saiba como jogar com diferentes tamanhos de stacks!





Definitivamente, o WSOP (World Series of Poker) já foi palco para as mais insanas reviravoltas já vistas no mundo do poker e nos mostra casos importantes a respeito da gestão dos diferentes tamanhos de stack.

Um grande exemplo é a história de Greg Merson, campeão do Main Event em 2012. O rapaz chegou no quinto dia do torneio com apenas 50 mil fichas, o que representava apenas 3 big blinds, mas, no final, levou o tão desejado bracelete para casa.

O que isso nos ensina, caro leitor? Se existem fichas na mesa, ainda podemos ver jogo. E que jogo! O mais importante é saber administrar o stack. Não importa se você tomou uma bad beat e perdeu quase tudo, se triplicou as suas fichas em alguma jogada insana ou se manteve a média de stacks: cada situação merece uma estratégia específica!

Quer saber como fazer as melhores jogadas, baseando-se no seu número de fichas? Então, veio ao lugar certo! Neste post, vamos falar tudo o que você precisa saber sobre a influência do stack no jogo e as abordagens mais apropriadas que podem ser realizadas, dependendo da situação em que se encontrar. Confira a seguir!


Qual é a influência do stack no poker?

Quando jogamos um torneio de poker ou, até mesmo, um cash game, os stacks, muitas vezes, falam mais alto do que as cartas que temos em mãos. Eles influenciam completamente o range de jogadas disponíveis para o jogador.

Dependendo da quantidade de fichas, dar um simples call já pode comprometê-lo completamente com o pote, por exemplo, e colocá-lo em situações desconfortáveis, como ser obrigado a dar um all in logo no flop sem um jogo promissor.

Um 7 e 8 naipados pode ser uma mão promissora e, dependendo do pote e da quantidade de jogadores na mão, ser interessante entrar no jogo. No entanto, se você não tem stack para isso, precisa de paciência para esperar as famosas mãos tier 1, como pares altos, AK, entre outros.

Quais são os tamanhos dos stacks?

Short Stack

Essa é a posição mais desfavorável no poker, já que representa o momento em que você tem poucas fichas, sendo o principal alvo dos outros jogadores. Não existe uma regra exata para definir o que é o short stack, dependerá do quão deep o torneio é. Contudo, geralmente essa posição acontece quando o jogador tem entre 10 a 20 big blinds.

Stack Médio

Acontece quando o jogador está na média proporcional de fichas existentes no torneio. Se temos 10 jogadores no field e 10.000 fichas em jogo, por exemplo, o stack médio nesse caso seria de 1.000. Acontece que, além da média do torneio, ainda é preciso conferir a média dos jogadores da sua mesa antes de considerar esse padrão.

Não se engane, no entanto. Ter o stack médio não quer dizer muita coisa. Se estivermos falando de um torneio turbo ou até hyper turbo, por exemplo, é possível que todos os jogadores estejam jogando com short stacks e precisem de estratégias mais cautelosas.

Deep Stack

Dos diferentes tamanhos de stack, essa definitivamente é a melhor posição para o jogador, pois ele tem o maior número de jogadas possíveis.

Assim como no caso do short stack, não existe um padrão para definirmos o que é deep, pois a quantia pode variar bastante, de acordo com a estrutura do torneio ou do cash game, mas podemos dizer que, com 100 big blinds, já temos um deep stack.

Como o tamanho do stack influencia o meta game?

O fato é que os stacks influenciam muito a forma como você deve analisar o comportamento de outros jogadores. A maneira como joga nas diferentes posições, por exemplo, pode ser influenciada pelo tamanho do stack do oponente. Você deve enxergar as coisas de acordo com o ponto de vista dele.

Ter um deep stack e dar um raise com uma mão marginal pode ser uma péssima ideia se tivermos um short stack no big, já que a probabilidade de você tomar um all in é muito maior (ele sabe que o seu range de mãos é variado).

Por outro lado, se você tem um stack médio ou deep, pode ser interessante tentar roubar os blinds no botão de outros stacks médios, mas será que eles não conhecem essa intenção?

Perceba que o tamanho do stack do oponente pode influenciar completamente a forma como ele vai jogar. É preciso vestir a pele dele, entender as suas dores, para evitar cair em armadilhas ou fazer jogadas ruins. Ter esse feeling de meta game, portanto, é fundamental.

Quais são as melhores estratégias para cada tamanho?

Short Stack

Nessa posição, você está em “all in mode”. Cobrir uma aposta é um grande erro, pois, na maioria dos casos, você está comprometendo uma boa porcentagem do seu stack apenas para ver um flop.

O ideal em short stack é esperar pares ou mãos boas e conectadas, como AK, KQ, por exemplo, e entrar em all in. Muitos afirmam que é possível realizar o re-steal na posição de short stack, pois muitos tentarão roubar o big, mas isso só é possível se o torneio for deep e a quantidade de fichas do short for relevante.

Stack Médio

Quem joga com o stack médio não quer se envolver com mãos marginais, mas também não está comprometido a empurrar todas as fichas no pano a todo o momento. Existe um range de mãos razoáveis para jogar.

Pagar um raise com mãos naipadas e conectadas não é uma jogada ruim nessa posição, pois você tem a oportunidade de surpreender o oponente com uma sequência ou um flush, por exemplo.

Por outro lado, os stacks médios costumam jogar muito com a posição. O botão é tudo para eles, já que têm a oportunidade de roubar muitos big blinds.

Deep Stack

Por fim, nós temos, ainda, o deep stack. Como já vimos inúmeras vezes, nessa posição, você tem o maior leque de jogadas e, provavelmente, pode dominar os outros jogadores fazendo muita pressão.

Acontece que, ao contrário do que muitos pensam, a cautela é tudo para o deep stack. Ele deve jogar com o meta game em mente, considerando a posição dos jogadores, entre outros fatores. Se jogar de maneira marginal, pode rapidamente ver o short stack assumir a sua posição.

Em resumo, a não ser que tenha um par de Ás na sua mão, o stack quer dizer muito mais do que as cartas que você tem. Fique atento não só a sua quantidade de fichas, mas principalmente ao stack do oponente, para realizar as melhores jogadas. Os diferentes tamanhos de stack é o que vai dar ritmo ao jogo.




domingo, 19 de janeiro de 2020

Possibilidade de uma sequência para o filme "Rounders"


Edward Norton comenta possível sequência do filme “Rounders”; confira




Por Gabriel Grilo


Edward Norton é um aclamado ator de Hollywood, conhecido por filmes como “As Duas Faces de um Crime” (1996) e “Clube da Luta” (1999). Para os fãs de poker, no entanto, o papel como Lester “Worm” Murphy no filme “Rounders” (1998) (“Cartas na Mesa”) é, provavelmente, o mais marcante.

Por anos, a comunidade do esporte da mente sonha com uma continuação do filme, que teve Matt Damon e John Malkovich como outros atores de destaque. Em entrevista recente ao jornalista Rich Eisen, Norton falou sobre a possibilidade de gravar “Rounders 2”.





“As pessoas perguntam se haverá um ‘Clube da Luta 2’, mas isso é apenas um mito urbano, é ridículo”, disse Norton. “Mas de ‘Rounders’ eu não acho que seja uma brincadeira, só acho que precisa ser algo correto. Eles devem estar em uma nova fase da vida. Acho que o ‘Worm’ obviamente estaria envolvido nas operações de crédito que levaram à crise financeira de 2008 ou algo assim (risos).”

Ou seja, apesar de não ter oferecido mais detalhes, Norton não descarta a ideia e tem planos para seu personagem. Entretanto, pelo menos por enquanto, os fãs do jogo de habilidade terão que se contentar em assistir o filme original pela milésima vez.



quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Tamanho de Apostas

Meça suas palavras


Um papo sobre uso e interpretação de tamanhos de apostas


por Fábio F1oba Maritan


A arte de jogar poker é instigante. O crescente número de adeptos evidencia o quanto a atividade recruta novos caçadores da sensação de vencer um torneio, passar um bom blefe ou simplesmente se divertir nas mesas. Uma energia desafiadora que, com certeza, vai bem além das cifras envolvidas. Evidente que, em um cenário altamente competitivo, os competidores busquem vantagens para se diferenciar dos demais. Um dos pontos imprescindíveis para a diferenciação, principalmente em torneios, é trabalhar e ser atento ao tamanhos de apostas (size bets).

Ao praticar poker, nada diz mais sobre as intenções dos jogadores do que as interpretações dos tamanhos de apostas utilizados em múltiplos contextos. Apostas têm significados e isso não pode ser simplesmente negligenciado. Quando se fala em foco ao agir e observar, isso diz muito sobre coerência. Interpretar se aquele tamanho de aposta é harmonioso com a intenção. Oras, abre-se um leque gigantesco de possibilidades quando não temos size bets engessados ou simplesmente automáticos. Perceba quanta vantagem pode haver apenas por parar e pensar qual o tamanho de aposta vai facilitar uma extração de valor? Ou mesmo extrair mais do que o convencional? Por que não? Quanto devo fazer para deixar desconfortável uma parte do range adversário e forçá-lo a largar, por exemplo? Posso levantar uma série de perguntas por aqui, mas a pergunta principal seria: você já parou para pensar exatamente o porquê das suas apostas?

Falando primeiramente do poker online, é muito comum os jogadores terem apostas engessadas e padronizadas. Com botões de apostas pré-definidos, muitos jogadores estão extraindo menos que poderiam ou gastando mais fichas que deveriam simplesmente pela negligência de um esforço. São aqueles jogadores que “apostam por apostar”, que replicam padrões e apenas clicam nos botões de forma rápida e automática. Um jogo sem questionamentos, limitado. O interessante é que esse tipo de postura, o jogo mais básico, também chamado de “ABC”, tem certo embasamento e funciona até determinado nível. O que ocorre é que, para se alcançar patamares cada vez mais altos, definitivamente não é o suficiente. Quanto mais elevado o nível de seus adversários, mais eles estarão atentos aos seus size bets. Lembre-se: o dinheiro está no acúmulo de detalhes.

No poker live, as informações sobre tamanhos de apostas e stacks não são tão explícitas quanto no online, já que carecem do esforço de contagem por parte dos jogadores e dealers. Tal fato, ao meu ver, abre ainda mais espaço para se trabalhar os size bets. Quantas vezes você já se sentou contra aquele jogador que, não importa o quanto você coloque, você sabe que ele irá de pagar? Ele simplesmente não percebe a magnitude em big blinds que um pote pode alcançar, muito menos vai se esforçar a perceber. Ele simplesmente se cegou com o valor que tem e você tem de se aproveitar disso. Perceba o quanto pode ser benéfico você não se limitar a uma aposta de 50% do pote, por exemplo? Mais uma vez, cabe aqui parar e pensar buscando sempre o máximo possível da situação.

Para torneios em geral, cabe ressaltar que manipular size bets de acordo com suas intenções e convicções se torna cada vez mais efetivo a medida que o torneio se afunila. Em situações onde temos jogadores pressionados, nada tira mais o conforto do jogo alheio do que size bets criativas e bem trabalhadas. Na reta final, com as premiações maiores saltando aos olhos, os jogadores de forma geral tendem a largar suas cartas mais do que deveriam. Esse é o momento de soltar a criatividade e deixar o jogo ainda mais desconfortável para eles. Consequentemente, com experiência, você se torna um jogador mais completo, imprevisível e incômodo de ser combatido.

No mais, para evoluir no meio atente-se que é preciso lapidar detalhe por detalhe de seu jogo. Para size bets, exercer a criatividade é fundamental, porém um profissional de referência pode auxiliar e muito a trabalhá-los. Criatividade parte de cada um, porém ela pode ser engatilhada através da apresentação de exemplos e situações reais já vividas.

Sucesso nas mesas e até a próxima.





terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Relação de Dinheiro Grátis Ativos em Janeiro / 2020





Relação de Dinheiro Grátis

Ativos em Janeiro / 2020





 








Diversas salas de Poker OnLine oferecidas pela BankRollMob.
Este mês eles estão distribuindo dinheiro na PartyPoker e na 888poker
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domingo, 12 de janeiro de 2020

Neteller volta para o Brasil


Neteller de volta ao Brasil




Em janeiro de 2018 os usuários do Neteller tiveram uma surpresa ao receber um email da empresa comunicando que deixaria o mercado brasileiro de jogos de azar, que incluiu sites de apostas como Betfair e Bet365, sites de poker e outros.

A falta de regulamentação no Brasil foi o que os levou a sair do mercado. Essa medida foi um grande golpe para todos jogadores brasileiros pois trouxe dificuldade para as pessoas que utilizavam o Neteller com frequência nas casas de apostas.

No entanto, temos boas notícias: o Neteller voltou a operar nas casas de apostas brasileiras!

Há quase dois anos o Neteller deixou o país para cumprir o regulamento. Porém, no fim de 2018, a medida provisória 846/2018 (MP 846/18) que determina a legalização das apostas esportivas online no Brasil foi finalmente sancionada pelo ex-presidente Michel Temer.

O modelo do regulamento fica por conta do Ministério da Fazenda, e o prazo previsto na legislação é de, no máximo, quatro anos. Entretanto, espera-se que em junho do próximo ano tudo esteja concluído. Essa regulamentação faz com que um novo cenário de apostas esportivas seja moldado no primeiro semestre de 2020.


COMO FUNCIONA O NETELLER?

O Neteller é bem conhecido pelos traders esportivos e jogadores de poker online do mundo todo devido à praticidade de transações online, com pagamentos fáceis, simples e seguros.

Por meio dele, é possível trabalhar com diversas moedas e criptomoedas, realizar transferências do real para o dólar, do dólar para o real, do real para o euro, entre outros.

Ter uma conta no Neteller é muito importante para o jogador movimentar o dinheiro de um site para o outro, além dos bônus de depósitos.


COMO ABRIR UMA CONTA NO NETELLER?

Com o Neteller você consegue colocar e retirar dinheiro dos sites de apostas esportivas e sites de poker com muita rapidez. O registro é simples e gratuito.

Para se cadastrar nesse banco virtual, basta acessar o site do Neteller e clicar em “registre-se gratuitamente”.

Depois, é só preencher o formulário com seus dados e aguardar o email confirmação que o banco enviará a você para validar a sua conta. Então, basta clicar em “entrar” e inserir seu login e senha. Pronto, sua conta Neteller foi criada!


QUAIS SITES JÁ ESTÃO ACEITANDO NETELLER?

O retorno do Neteller às casas de apostas brasileiras ainda é muito recente, então os sites ainda estão se adaptando.

Por enquanto, os seguintes sites de apostas já estão aceitando depósitos via Neteller: Bet365, IQ Option, Sportsbet.io, Dafabet, Netbet e Pinnacle.

O Neteller voltou para facilitar a vida dos jogadores, com suas baixas taxas e alta eficácia nas transações, tornando o processo muito mais simples e rentável. Não perca tempo e abra sua conta agora mesmo.

Ainda ficou com dúvidas sobre o Neteller? Deixe seu comentário aqui embaixo!



quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Top 5 de Livros de Poker para Iniciantes




Os Livros Mais Importantes de Poker para Iniciantes



O Livro Verde do Pôquer : Texas Holdem (Português)




O Texas Hold´em é o jogo de pôquer mais popular nos cassinos da América do Norte e Europa. Devido à popularidade de grandes eventos como o World Poker Tour e o World Series of Poker, muitas pessoas começaram a jogar on-line nas centenas de sites disponíveis na internet. Depois de quinze anos registrando o que aprendeu e fatos a respeito dos maiores jogadores com quem já jogou e das celebridades às quais ensinou, Phil Gordon aprofundou seus conhecimentos sobre Texas Hold¿em Sem Limite neste ¿pequeno livro verde¿. Tomando como referência o livro de Harvey Penick, best-seller e ¿bíblia¿ do golfe - Pequeno livro vermelho -, Phil se põe no papel de aluno e mestre, oferecendo dicas perspicazes sobre como pensar no pôquer e como desenvolver um estilo único de jogar. Fazendo uso de filosofia, psicologia, estratégia, matemática e do conhecimento adquirido no jogo com adversários como T. J. Cloutier, Phil Ivey, Hank Azaria e Ben Affleck, Phil revela aspectos esclarecedores e instrutivos do jogo. Embora contenha um pequeno resumo das regras do jogo, que de fato é muito simples, o livro destina-se a jogadores profissionais e amadores que desejam aprimorar suas jogadas. Como o pôquer tradicional, este é um jogo de estratégia: o jogador deve conduzir as apostas de modo que os adversários apostem o máximo de fichas, e percam. O fator sorte não é imprescindível: é possível ganhar com cartas péssimas e perder com ótimas cartas. O valor e o preço da ousadia devem ser cuidadosamente avaliados ao longo das rodadas. O autor, que é um dos melhores jogadores do mundo, mostra seu estilo passo a passo: como ele aposta no pré-flop, depois do flop, depois do turn e do river, a importância da posição e as estratégias de torneio, além de apresentar os aspectos matemáticos - com quadros e tabelas de probabilidades de cada combinação de cartas - e psicológicos do jogo. O leitor também vai se deliciar com as histórias e jogadas de diversos campeões e os estilos de jogo por eles praticados. Este livro é uma leitura imprescindível para quem pretende levar o jogo a sério.



Como Vencer Torneios de Poker. Uma Mão de Cada Vez - Volume 1 (Português)




Três jogadores fora de série ensinando como vencer torneios de poker. É disso que se trata o livro que você agora tem em mãos.

Em linguagem simples e direta, os vitoriosos autores utilizam toda a sua experiência de jogo para explicar, passo a passo, o processo de tomada de decisão através de exemplos de mãos reais.

Sucesso de público e crítica, “Como Vencer Torneios de Poker – Uma Mão de Cada Vez” é uma obra indispensável para qualquer jogador, independentemente de nível de experiência ou dos valores das mesas.

John “PearlJammer” Turner, Eric “Rizen” Lynch e John “Apestyles” Van Fleet têm, juntos, mais de 35.000 torneios disputados, mais de 1.000 mesas finais e cerca de 6 milhões de dólares ganhos



Psicologia do Poker – Alan Schoonmaker





O poker requer diversas habilidades e estratégias. Para obter sucesso, você deve ser capaz de dominar todas elas e aplicá-las na hora certa. Isso inclui seleção correta de mãos, agressividade seletiva, blefes, semiblefes, entendimento de tells e mensagens, escolha de jogos e leitura de mãos. Não há como vencer fazendo apenas “o que parece natural”.

Este livro não traz conselhos estratégicos: você terá acesso a esse conhecimento a partir de outras obras, como as que a Two Plus Two Publishing e a própria série “Obras-Primas do Poker” oferecem. Aqui, o Dr. Schoonmaker dá ênfase aos fatores psicológicos que afetam a sua habilidade e a de seu oponente de jogar de forma correta.

Por exemplo, você já parou para pensar por que alguns jogadores parecem extremamente agressivos enquanto outros são passivos? Por que alguns são tight e outros são loose? Já imaginou por que você consegue aprender algumas táticas com facilidade enquanto sente dificuldades em relação a outras?

Este livro responderá muitas dessas perguntas. Ele explicará a razão pela qual você e seu oponente jogam deste ou daquele modo. Muitas pessoas sabem jogar, mas não fazem isso da maneira adequada. Simplesmente aprender estratégias não quer dizer que você irá aplicá-las de forma apropriada.

O autor também sugere ajustes estratégicos que devem ser feitos para você melhorar seus resultados contra diferentes tipos de oponentes, além de ajustes pessoais que lhe ajudarão a jogar melhor e a aproveitar mais o jogo.




Kill Phil. A Via Mais Rápida Para o Sucesso em Torneios de Poker No-Limit Hold'em (Português) 




“All-in, baby! Essas são as palavras que nenhum profissional quer ouvir de um desconhecido. E eles vão ouvi-las ainda mais agora”.
- Scotty Nguyen, campeão da World Series of Poker 1998

Leia Kill Phil e:
Aprenda um sistema conciso — o “Kill Phil Rookie” — simples o bastante para ser dominado em um curto espaço de tempo, e poderoso o suficiente para lhe permitir disputar o seu primeiro torneio. Suba a escada Kill Phil, aprendendo estratégias mais poderosas à medida que você ganha experiência. Ajuste o seu jogo para o sucesso em torneios online, Sit ’n Gos e satélites.

Como bônus especial, esta nova edição contém todas as estratégias compiladas em cartões disponíveis no final do livro!



Aprendendo a Jogar Poker (Português)



Edição revista e ampliada do livro que é uma referência sobre poker no Brasil Aprendendo a jogar poker é o primeiro livro sobre o esporte escrito por um profissional brasileiro. Leo Bello enriquece o texto com a parte técnica (inclui ilustrações bem didáticas) e acrescenta suas experiências em torneios brasileiros e mundiais. O autor faz um paralelo com o mercado financeiro e nos mostra as semelhanças nos dois universos: aqueles que estudam, têm paciência, autocontrole e agressividade seletiva saem vencedores. No poker, deve-se ter o mesmo raciocínio de um investidor: proteger seu capital ao máximo, diversificando os jogos e limites, sabendo o momento de arriscar ou não. Ele garante: mesmo sem se tornar um profissional, é possível desenvolver suas habilidades e viver do esporte.





segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Erros de Jogadores de Torneios

3 Erros que Podem Acabar com a Carreira de Jogadores de Torneios




por Miikka Anttonen


Já vi muitos aspirantes a profissionais "morrerem na praia". Foram tantos os casos que acabei identificando um padrão de três erros cometidos vezes sem conta.

Neste artigo, vou analisar detalhadamente esses erros e explicar por que eles podem impedir que você se torne um jogador profissional de torneios.

Vamos começar com um ponto óbvio: Se você não tiver bankroll suficiente, corre o risco de quebrar.


1. Gestão de Bankroll Agressivo

A variância é uma parte inerente de jogar torneios, e downswings de 100+ buy-ins não são uma coisa fora do comum para profissionais de torneios. O seu sucesso no longo prazo depende de ter um bankroll que possa suportar isso. Se você decidir jogar com uma banca abaixo do aconselhável, é provável que mais cedo ou mais tarde acabe perdendo todo o seu dinheiro.

Para profissionais, a minha recomendação é ter um bankroll de 500 vezes o valor do seu buy-in médio. Claro que não precisa ter uma gestão de bankroll tão rígida se joga jogos muito soft ou se apenas joga por diversão.

2. Jogar os Torneios Errados

Conheço muitos bons jogadores que são brilhantes em tudo no poker, exceto quando se trata de ganhar dinheiro. Também conheço outros tantos jogadores que quase não sabem calcular pot odds mas faturam seis dígitos na maioria dos anos.

Na maioria dos casos, a diferença entre estes dois grupos se deve à seleção dos jogos.

A seleção de jogos não se trata apenas de registrar nos torneios mais fáceis. Existem muitas outras coisas a considerar para você descobrir quais torneios se encaixam melhor no seu jogo.

Para conseguir uma seleção de jogos ideal, você precisa responder a estas perguntas:
- O que estou tentando alcançar no curto prazo?
- O que estou tentando alcançar no longo prazo?
- Quanta variância posso aguentar?

Se a sua resposta a esta última pergunta foi “não muita”, tenho uma dica específica para você.
Jogue Torneios com Fields Mais Pequenos

Existem alguns benefícios em jogar torneios com apenas 50 a 500 jogadores:

A variância é menor

Grandes torneios com milhares de jogadores oferecem grandes prêmios se você for longe, mas esse potencial prêmio vem com downswings mais longas e muito mais variância.

Mesas finais com maior frequência

Ao jogar mesas finais de torneios mais pequenos, você vai estar treinando para mesas finais de torneios maiores que eventualmente alcançará. Quanto mais experiência você tiver em jogar mesas finais, melhor será seu desempenho quando tiver a sorte suficiente de jogar por prêmios realmente grandes.

As swings emocionais não são tão grandes

"Morrer na praia" em um grande torneio dói --- pode perguntar para qualquer profissional de torneios. No entanto, se você só jogar fields pequenos não vai dar tanta importância a isso porque os prêmios em jogo são muito menores. Como resultado, você vais se acostumar aos altos e baixos emocionais envolvidos nos torneios, sem correr o risco de passar pela decepção de perder muito perto dos grandes prêmios em um torneio maior.

Como jogadores de torneios, é natural sermos um pouco sonhadores. Todos queremos aquele grande resultado. Todos queremos fazer aquela grande mesa final. Mas não tem mal absolutamente nenhum jogar maioritariamente torneios pequenos com alguns maiores à mistura. Pelo contrário, isso pode resultar em um bankroll maior e uma mente mais sã.

3. Estudo Pouco Eficiente

O poker pode ser um jogo antissocial, ainda assim é difícil alcançar o sucesso trabalhando sozinho.

Hoje em dia não falta material de estudo por aí, e você precisa tirar partido disso. Se quer melhorar e ser bem-sucedido, você vai precisar do apoio de escolas de poker online, cursos de poker, artigos, fóruns, conselhos de outros jogadores de poker e softwares.

Como Assistir a Vídeos de Treinamento (e Realmente Aprender Alguma Coisa)

Na altura em que comecei jogando, apenas existia uma escola de poker online. Um anos depois, apareceu outra. No ano seguinte, mais uma. E depois, outra e outra.

Agora, não faltam muitas boas opções *tosse* The Upswing Lab *tosse*, mas escolher a melhor pode ser uma dor de cabeça.

Independentemente da sua escolha, existe um grande erro que você deve evitar: assistir a vídeos de treinamento muito rapidamente.

Você não está assistindo a um episódio da Guerra dos Tronos. Não está assistindo por puro entretenimento. Você está assistindo para aprender. E para aprender da forma mais eficiente possível, é necessário parar o vídeo muitas vezes para tomar notas e absorver as informações que são apresentadas. Se não tirar notas, você não vai reter a maioria das informações.Assistir a um vídeo de treinamento de 60 minutos deve levar 120 minutos, no mínimo.

Além de tomar notas, também recomendo parar o vídeo sempre que o treinador enfrenta uma decisão. O meu processo é o seguinte:

Passo 1. Assistir a um vídeo de revisão de mãos de um treinador deep em um torneio.
Passo 2. Esperar por uma situação desafiante.
Passo 3. Parar o vídeo antes do treinador mostrar como jogou.
Passo 4. Perguntar a mim mesmo o que faria nessa situação (usando calculadoras e softwares de ranges se necessário).
Passo 5. Voltar ao vídeo e ver se o treinador concorda.

Repetir este processo.

Isto, meus amigos, é estudar de forma eficiente. Se você assistir a um vídeo enquanto come e joga Candy Crush, é óbvio que não vai absorver tanta informação.

Pensamentos Finais

Se você conseguir evitar estes três erros, acredito que pode ir longe neste jogo. Desejo-lhe boa sorte no seu caminho para o sucesso!




sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Nova Atualização na partypoker


Em atualização, partypoker lança recurso “Run it Twice” e outras novidades; confira




Por Gabriel Grilo


O partypoker segue trazendo novidades para facilitar a vida de seus usuários nas mesas. Em dezembro, a sala lançou mais uma atualização do software, com novos recursos e melhorias, entre eles a opção “Run it Twice”.

A princípio, a novidade estará disponível apenas nas mesas “fastforward”. A opção permite que os jogadores “batam o board” restante duas vezes. Ou seja, se a ação terminou em all in no flop, o turn e o river seriam definidos duas vezes, separadamente, cada uma delas representando metade do pote.
Em breve, a novidade deve estar disponível também nas mesas de cash game tradicional e também nos aplicativos para dispositivos móveis. Além disso, a sala lançou um novo lote de mesas da Trickett’s Room. Essas são mesas high stakes restritas, para as quais o jogador deve solicitar acesso através do lobby.

As alterações não ficam por aí. Os populares torneios de Progressive Knockout já são oferecidos na modalidade Omaha, mas passarão a contar também com torneios de PLO8 (Pot Limit Omaha Hi-Lo 8-or Better) e NLO8 (No Limit Omaha Hi-Lo 8-or Better).

Mudanças estéticas também foram realizadas no lobby e nos temas avançados, buscando melhorar a visualização dos usuários. Entre elas, está a melhoria no indicador de ITM, cujas informações passarão a ser exibidas em três cores diferentes. O novo tema Big Bounty também ajuda quem joga PKO e quer identificar os torneios com facilidade.

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