sábado, 31 de maio de 2014

Personalidades do Poker - 47º Card

Huck Seed

Huckleberry Seed nasceu no dia 15 de janeiro de 1969 na cidade de Santa Clara, California.

Seed cresceu na cidade de Corvallis, em Montana. Seu nome de registro, Huckleberry, é uma referência ao personagem-título do livro As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain, de quem seu pai era fã.
Quando jovem, Seed destacava-se em diversas atividades esportivas, particularmente basquete, tendo sido um dos principais jogadores da equipe de sua escola, Corvallis High School.

Tinha também grande facilidade com números, o que o levou a cursar Engenharia Elétrica no prestigiado Instituto de Tecnologia da Califórnia.
No entanto, em 1989, aos 21 anos decide abandonar o curso para jogar Poker profissionalmente.

5 anos depois, em 1994, venceu seu primeiro bracelete da World Series of Poker, na modalidade Pot Limit Omaha.


Em 1996 venceu o evento principal da WSOP, derrotando Bruce Van Horn no heads-up final e conquistando o prêmio de $1,000,000.
Em 1999, novamente fez a mesa final do torneio, sendo eliminado em 6º lugar pelo vencedor Noel Furlong.

Nos anos seguintes viria a conquistar mais dois braceletes, ambos em Razz: em 2000, numa mesa final que incluía Men Nguyen e Chris Ferguson; e em 2003, numa mesa final com Phil Ivey, Ted Forrest e John Juanda.

Huck Seed também é reconhecido como um dos melhores jogadores de torneios de heads-up do mundo.
Dentre suas conquistas, destaca-se o Canadian Open Poker Championship de 2008, no qual derrotou o canadense Brad Booth na final; e o prestigiado National Heads-Up Poker Championship de 2009, derrotando Vanessa Rousso na final e conquistando o prêmio principal de $500,000.
Nesta competição, que teve início em 2005, Seed detém o melhor recorde geral, com dezoito vitórias e apenas quatro derrotas.



Em 2010, ganhou o Semente World Series of Poker Tournament of Champions freeroll de $ 500,000.

Até 2013, o seu total de ganhos em torneios ao vivo ultrapassa os 6 milhões de dólares.
Ele tem quatro braceletes WSOP e ficou 47 vezes na faixa de premiação no WSOP, representando $3,102,625 de seus ganhos em torneios ao vivo.

Huck é bastante conhecido por suas apostas contra outros jogadores (chamadas de proposition bets ou prop bets); em uma delas, apostou $50,000 com Phil Hellmuth de que conseguiria ficar no oceano, com água até os ombros, por 18 horas seguidas.
Seed resistiu por apenas três horas.
Uma outra vez ele apostou que ele seria capaz de ficar um ano inteiro sem fazer a barba.

Huck Seed vive atualmente em Las Vegas.


Clique no Card para Ver em Tamanho Natural




quinta-feira, 29 de maio de 2014

Crônica - Parte 2: "Poker Além da Imaginação"


Crônica - A série
Parte 2: “Poker Além da Imaginação”

Por MarcioCP


As apostas tinham sido altas durante todo o dia. No transcorrer da noite, meus vilões passaram a ser mais agressivos ainda, e, agora, madrugada adentro, uma verdadeira guerra era travada sobre o pano verde. 

Cada carta, cada mão, cada blefe, cada river, uma batalha ensandecida que abalava as estruturas, ora de um, ora de outro. Eu me perguntava a cada pocket, “Quando chegaríamos ao limite e colocaríamos no pote o que realmente nos interessava?”, e a resposta era sempre a mesma: no último suspiro.
Não que esse não estivesse próximo.
Eu seria o último a fraquejar, mas, naquela altura dos interesses eu havia finalmente encontrado adversários dignos das minhas artes e estratagemas, das minhas nuances e dos meus mais profundos malefícios na mesa.

Meu vilão olhava para mim com um rosto sereno, olhar profundo, nos lábios um leve sorriso confiante. Durante todo o trajeto de mãos até aquele momento ele não mudara um milímetro seu semblante. Já eu, por achar totalmente impossível ser desafiado da forma que ambos me desafiavam, estava agora temeroso do que poderia acontecer.

Sim, um convencimento, um muro de comprometimento com meu ego. Arrogância, tenacidade, mestre na arte da ironia, da indecência... ao mesmo tempo, sutil, insinuante, provocativo. Beiro o libidinoso e flerto com o onipresente angelical. Sou todo onipotente. Invencível. Um deus... porém, a minha frente, duas criaturas que me combatem com um afinco nunca antes demonstrado perante mim.
Eu podia enganar, enredar, enfim, usar de mil subterfúgios, mas eles se mantinham sempre a minha frente, inexplicavelmente.

As apostas eram altas, e seriam mais altas ainda. Eles pareciam cuidar para que se chegasse a tal ponto, apesar de que eu me acostumara a levar o jogo a esse ponto alto, me deixar ser levado agora, daquela forma, me incomodava. Muito!
Eu já havia perdido muito, perdido coisas importantes. Na última mão, eu havia chegado ao cúmulo de apostar meu teto. Meu mundo.
Com um valoroso 99 em minhas mãos, vi um triunfante flop se alinhar com um 3♠, um 6♥ e um 9♦.

Meu vilão havia aberto a mão com um raise pesado, ao que a minha vilã, uma senhora pequena, atarracada, de cabeça oval, e um olhar apertado, perturbador, havia respondido com uma 3bet.
Eu olhara para ela, e, mesmo eu, senti uma forte aversão àquela figura feminina. Ao que posso afirmar, até, era uma heresia chama-la de figura feminina. Feia, de expressões duras e transparecendo uma raiva latente, aquela coisinha seria o que, em filmes de terror, o espectador reconheceria como o diabo em pessoa. E ela parecia não se importar em incorporar tal papel. Jogava com tal destreza sobrenatural que, até a mim dava inveja.

Resolvi pagar a aposta, meu vilão fizera o mesmo e, agora, eu me sentia recompensando com aquela trinca de 9, a maior trinca possível da mesa.
Eu resolvi ver o que ambos fariam, fiz uma aposta pequena, pouco mais de ¼ daquele pote já grande. Meu vilão parou para pensar por alguns momentos. Seu semblante nada mudara, seu rosto em mármore, quando ele levou a mesa 3 vezes o valor que eu apostara.

Eu olhei para ele, que não podia imaginar a alegria dentro de mim pela aposta dele, a minha vez, eu iria dar-lhe uma cartada decisiva. Era meu momento!
Para minha surpresa, aquela pequena diaba, sem nem parar para pensar, empurrou para a mesa um valor superior ao dobro do pote. Ela acomodou os dois cotovelos sobre a mesa, apoio a horrenda cabeça em seus punhos fechados e ficou me fitando, tão profundamente que me senti nu.

O que era ela? Quem era ela? Como tinha a audácia de ir tão longe a minha frente?!
Olhei para tudo que eu tinha na mesa, e de certeza, não teria como cobrir a aposta dela.
Queria, decerto, acabar com ela ali mesmo. Fulmina-la com a certeza de ser totalmente derrotada. Mas, ela ainda possuía muito, e eu pouco.

Ela olhou para mim, pareceu entender meu dilema.
— Querido! Não se sinta acuado. Decerto, você possui algo mais valioso do que o que tem sobre a mesa para me fazer correr. Tenha coragem.
Sim, eu sabia bem do que ela estava falando. Meu mundo, meu teto, minha casa. Meu reino. Mas, se perdesse isso, pouco me restaria. Algo que teria relevante importância para me salvar. Sim, ela tinha razão. 

Era o momento de ser corajoso, de ter um brio, uma “qualidade” que nenhum jamais atribuiria justamente a mim.
— Eu sei do que você está falando. — Disse-lhe abrindo um sorriso malicioso que, até mesmo a mim, surpreendeu. — Se achas que não tenho a coragem devida para arriscar tal prenda, engana-se. É claro, você concorda que, o que tenho a apostar, excede em muito suas apostas.
— Que seja o principal, então. Que os ganhos permaneçam e isso lhe permita tentar recuperar... caso perca, é claro.

Percebi um tom de ironia venenoso no final daquela frase. Algo acendeu em mim, mas, naquele ponto, não podia mais voltar atrás.
— Que seja! Eis o contrato. — Estendi sobre a mesa um documento amarelado, grosso, com páginas tão importantes quanto minha própria existência.

Meu vilão, para minha surpresa, desferiu um sorriso. Algo tão antinatural para aquele rosto que, por um momento, ele me pareceu outra pessoa. Não, talvez, não uma pessoa. Talvez algum ser, algo intangível que não consegui identificar antes que ele voltasse a ostentar a seriedade nos lábios.

Agora a sorte estava lançada. Coloquei minhas cartas na mesa. A pequena diaba, sem tirar seus olhos dos meus, esticou seu bracinho disforme e virou as suas.
Eu, agora, olhava o par de 3 ostentado por ela como se fosse uma bomba atômica, porém, nada mais que um tiro de festim.

Sorri, e, enquanto se puxava o turn, ela abriu um sorriso maior.
Observei um 6♦, colocado na mesa e, respirei fundo regozijando-me com meu full house imbatível! Ela, observei, sorriu mais ainda.
Então, incrédulo, vi o river abrir com um 3♥! Ela fizera uma quadra. Mas, seu rosto continuava igual, como se ela soubesse o tempo todo o desfecho que aquela mão teria!

Recostei-me na cadeira, estupefato.
Aquele foi o momento mais duro que já tive.
Agora, pouco me restava. Olhei para ambos, seus semblantes agora sérios esperando minha resposta a sua proposta.

Uma última mão, eles colocariam tudo no pote, e eu colocaria o que me restava.
— É uma proposta justa, — disse ela. — colocamos as almas na mesa, e mais tudo que você perdeu e mais tudo que nós temos. O vencedor, fica com tudo.
— Almas? — questionei.
— Sim, é o que lhe resta. Sua chance.

Olhei a pequena diaba, assustadora. Parei por um instante para lembrar de tudo que eu já havia vivido. Desviei o olhar por um segundo e aceitei.
Os dois sorriram, todos recebemos nossos pockets.

Respirei fundo, sorri. Eu sou mais eu, eu sou LÚCIFER! Não serei derrotado por dois humanos caquéticos! 

Estendi meu par de ases na mesa e sobre eles, coloque meus olhos em chamas!
Os dois, se entreolharam, voltaram seus olhares para mim e depositaram sobre a mesa, um par de reis e um par de damas.
Eu queria ver o medo nos olhos daqueles dois, o horror da minha danação eterna que se recairia sobre os dois.
O flop, em um estrondo, trouxe um A♥, uma Q♠ e um K♦!
Gargalhei, como gargalhei e assombrei milhões de demônios por eras sem fim. Queria açoitar as almas daqueles dois, fazê-los sofrer pela eternidade todos os suplícios e dores imagináveis
pelo limitado conhecimento humano e mais além, todos possíveis pela minha infinita maldade e podridão!

A sala tremia, eu antevia tê-los para mim para o que quisesse. Saborear seu sofrimento. Quando...
Toda a sala estremeceu, todo o caos provocado pela minha ira e pelo meu desejo de dor simplesmente se esvaíram como agua entre os dedos.
O Turn, um retumbante K♥, e o river, uma gloriosa Q♠.

— Bem, agora, — começo a dizer ela. — você nada mais é do que um pobre demônio desempregado e, o inferno tem dois novos senhores!
Levantei-me e caminhei de cabeça baixa para a porta ao som das gargalhadas daqueles dois mortais infames. Não mais um senhor, não mais um monstro. Olhei-os da porta e sorri.

— Divirtam-se, crianças. Mas lembrem-se, eu sou aquele que sempre volta. — Fechei a porta sentindo as gargalhadas morrerem ao passo que no meu rosto renascia um sorriso lúgubre. 


quarta-feira, 28 de maio de 2014

Até os Campeões Erram - 23ª Parte



Olá amigos da PokerManiaBR!!

Este é um video do polêmico Henry Van Tran.
Van Tran não tem grandes resultados na sua carreira, mas ficou famoso durante a WSOP de 2012 quando foi punido por mau comportamento na mesa durante o Evento Principal.

O video aconteceu no mesmo dia em que ele foi punido, o terceiro dia do Main Event da WSOP de 2012.
Percebe-se claramente que a punição afetou psicologicamente Henry.

Van Tran estava com uma mão muito fraca ( 3♣ 2♥ ), mas resolve aplicar um blefe e faz um raise de 10.000 fichas.
O também jogador profissional de Poker, Benjamin Alcober, tem uma mão rasoavel ( K♦ 8♦ ), esta em posição, e resolve fazer um re-raise de 25.000 fichas.
Percebe-se claramente a irritação de Henry com a situação, mas ele sabe que sua mão é muito fraca, sua melhor chance seria ganhar o pote antes do flop abrir.
Então ele tenta uma jogada perigosa, faz uma 4-bet de 43.000 fichas. Se ele ja havia errado ao tentar um blefe com uma mão muito fraca, fez pior agora ao inflar o pote tentando fazer seu oponente desistir, apesar dele ja ter demonstrado que não desistiria tão facilmente.
E o resultado não pode ser outro, Alcober nem pensa muito e faz call.

O Flop abre com 9♣ 4♦ 7♠.
O flop seco não ajudou nenhum dos dois, mas Benjamin faz uma bet de 30% do pote ( 32.000 fichas ). Claramente Alcober está tentando tomar as redeas da jogada e resolveu tentar um blefe.
Mas Van Tran parece que não vai desistir de sua fraca mão. Sem pensar muito faz uma 3bet de 65.000 fichas. Essa jogada não faz sentido, tendo em vista que seu oponente tem muito mais fichas e poderia pagar tranquilamente sem comprometer sua stack.
E é o que Alcober faz, call.

O Turn mostra outro 9♠.
Benjamin dá check e é seguido por Van Tran.
Os dois estão confusos agora, não sabem se o blefe vai funcionar.

Finalmente o River com 2♦ dá finalmente um par para Van Tran.
Alcober é o primeiro a agir e coloca 165.000 fichas no meio da mesa.
Van Tran levanta-se, olha para a câmera, e fala que vai vencer.
Ele realmente parece convencido disso, e faz call.
E todos olham para Alcober que mostra timidamente seu K♦ 8♦.

Henry Van Tran nem acredita e joga no meio da mesa seu 2♥, e sai gritando de satisfação.
Uma mão absurda, com 2 jogadores tentando aplicar blefes, com um final inacreditável.

Van Tran estava nitidamente tiltado pelos acontecimentos anteriores que levaram a sua punição e jogou essa mão de uma forma completamente errada, mas no final foi beneficiado pelo baralho.
Isso é o Poker. Um jogo de habilidade em que tudo pode acontecer até a ultima jogada.




segunda-feira, 26 de maio de 2014

3-Bet ou Flat Call em MTTs, O Que Fazer?



3-Bet ou Flat Call em MTTs, O Que Fazer?

Por Vinny Cout

Umas das coisas que mais geram dúvidas em torneios é quando 3-betar uma mão, ou seja quando dar re-raise em alguém.
Para explicar, quando estamos na mesa a aposta inicial mínima é o SB, então o BB é obrigado a dobrar (1-bet). Assim o próximo raise que acontecer é o 2-bet (second bet), o re-raise é o 3-bet (third-bet ou terceira aposta).
Quando pagamos o raise ao invés de fazer um 3-bet, com uma mão que teoricamente poderíamos fazê-lo, estamos dando um flat call.
Nos softwares de estatística, é chamado como Call Open ou Call 2-bet. (Número de vezes que o jogador paga um primeiro raise (2-bet) pré-flop / número de vezes que jogador poderia pagar um primeiro raise pré-flop).
Mas quando é mais lucrativo fazer um 3-bet e quando é melhor somente pagar o raise?
Para podermos decidir isso primeiro precisamos explorar um pouco as informações sobre o 3-bet, pois o conceito se torna mais complexo a medida que aprofundamos, e o objetivo aqui é tentar simplificar e facilitar um pouco o entendimento a fim de criar uma base para a tomada de decisão.
Então, quando falamos em definição de ranges para 3-bet (ou seja qual o leque de mãos para fazer isso) podemos dividi-lo em dois: o range linear e o range polarizado.

Range Linear

Com esse range, nós simplesmente vamos 3-betar o top x% das mãos.
Por exemplo se estamos no SB, poderíamos escolher 3-betar o top 15% das mãos.
Quando estamos nessa posição, se torna desconfortável quando só pagamos o raise e o BB dá um squeeze ou simplesmente também paga, pois aí iremos jogar um pote contra mais de um oponente e isso diminui drasticamente a equidade de nossa mão. O SB é a posição mais comum para 3 betarmos um range linear.
Além disso, quando 3-betamos nas posições de blinds (SB e BB) estamos sempre fora de posição contra o raiser inicial e ele terá vantagem sobre nós. Por essa razão é muito mais provável ele dar call na 3-bet do que dar um 4-bet ou fold.
Se estamos deepstack, é ainda mais provável que ele vai dar call na 3-bet para jogar em posição. Uma vez que nós raramente ficaremos dando call em raise no SB (pois jogamos fora de posição) e frequentemente vamos ser pagos quando 3-betamos, precisamos ter mãos que jogam bem. Mãos como JTs, KQs, TT, T9s, AJs, são mãos que queremos 3-betar OOP.
3-betar mãos como 64s ou A5o fazem pouco sentido uma vez que essas mãos não jogam bem fora de posição e como já falamos há grandes chances de sermos pagos e o vilão terá vantagem sobre nós.


Vamos ver um exemplo um range linear para 3-bet (topo x%) do range:

Range Polarizado

Normalmente, em posição você precisar usar o range polarizado, ou seja entre o topo e o base. (Há exceções).
A razão para isso é que seu oponente estará fora de posição, e então na grande maioria das vezes (há excessões) será mais provável ele dar 4-bet ou fold do que dar call.
Por essa razão nós não precisamos 3-betar por exemplo JTs. Se o vilão irá  4-betar ou foldar, porque iremos 3-betar JTs? Ele vai foldar ou 4-betar certo. É Preferível dar call nessa mão que joga muito bem o pós flop e ainda mais em posição.
Nós podemos 3-betar mãos que poderíamos 5-betar (seja por valor ou por blefe), e aí temos que preferir mãos que tenham blockers contra o range de 4-bet dele, mãos como Ax, Kx rendem bons blefes.
O fato é que 3-betar mãos como A5o ou K4s pouco importa contra o vilão que vai quase sempre 4-betar ou foldar. A jogabilidade da mão não importaria aqui pela baixa frequencia de vezes que irá para o pós flop.
Para reiterar, se a mão é suficientemente boa para dar call, porque vamos 3-betar e fazer o vilão foldar ou ter que largar para um 4-bet?
Nós devemos preferir flat call com mãos como QJs KQs e AJs em posição (IP) do que enfrentar um 4-bet e desistir.


Veja um exemplo de range de 3-bet polarizado (topo e base):

Vamos pensar então quando seria melhor 3-betar um range linear ou polarizado:
Se o vilão dá muito call em 3-bets , preferimos LINEAR.
Se o vilão basicamente dá 4-bet ou fold, escolhemos range POLARIZADO.
Se os stacks são shorts, e o vilão raramente vai dar call, preferimos POLARIZADO.
Se os stacks são deep, e o vilão gosta de dar call, preferimos LINEAR.
Se estamos fora de posição, e o vilão provavelmente vai dar call,  usamos LINEAR.

Tamanho de Apostas

Uma variante que também podemos explorar muito no 3-bet são os tamanhos das apostas, o ideal é que usemos basicamente o mesmo tamanho (ou muito próximos) para 3-bets a fim de não passar algum tipo de tell ou informação, porém quando fazemos um tamanho diferenciado podemos induzir oponentes a mudar seu plano para a mão.
Por exemplo um jogador que vem pagando muito 3-bet e que normalmente você faz a 2,5x. Se ao invés disso fizer um 3-bet de 4x como ele irá reagir a isso, e com que que freqüência ele pagaria? Com certeza vai dificultar muito a decisão.
Lembrando que nem entramos no mérito específico de 3-bets por valor ou 3-bet por blefe, aqui estou passando basicamente quando é preferível 3-betar ou somente dar call.
Como falei no inicio, é um tema bem vasto e complexo, que deriva e rende vários outros estudos e discussões.
Por isso que é o poker é sensacional, não existe uma formula exata, sempre há diferentes linhas de pensamento sobre o jogo.


VinnyCout é Jogador profissional de poker online. Grinder de SnG e MTT
twitter:@vinnycout

Artigo publicado originalmente no site MaisEV

sábado, 24 de maio de 2014

Negócios e Trapaças - Deal

Filme - Negócios e Trapaças - Deal

Sinopse:
Tommy Vinson (Burt Reynolds) é um jogador de Poker aposentado que começa a ensinar sua técnica com as cartas para Alex (Bret Harrison), um jovem e esperto estudante. Quando menos espera, Tommy está de volta ao campeonato mundial de Poker ( WSOP ), porém, apenas como espectador. É seu protegido quem aparece como o mais forte competidor.

Titulo Original: Deal
Título Traduzido: Negocios e Trapaças
Gênero: Comédia | Drama
Duração: 86 Minutos
Diretor:Gil Cates Jr
Ano de Lançamento: 2010
Tamanho: 700 MB
Frame Rate: 23
Formato: DVDRip
Atores: Burt Reynolds, Bret Harrison e Shannon Elizabeth.


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Fonte: Filmes para Downloads

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Adote um Pote




Já faz algum tempo que o Poker está nivelado por cima.
Desde o "boom" do Poker OnLine, após o título do Chris Moneymaker no Main Event da WSOP de 2003, o esporte cresceu muito.
Fora das mesas, o Poker adquiriu status de esporte e se tornou uma classe organizada e regulamentada no Brasil e em vários países da Europa. Dentro delas, houve uma grande evolução nas estratégias e habilidades de jogo.
Qualquer jogador que joga nos limites intermediários e altos, e que acompanhou essa evolução, reconhece isso. Talvez, até nos jogos mais baratos seja possível perceber essas diferenças. Cabe a nós, então, manter o esforço para estar sempre à frente da curva de aprendizado.

Bem, vou contribuir com os meus dois cents e falar hoje sobre os "potes órfãos". Como o nome já sugere, eles são muitas vezes esquecidos; e "adotá-los" vai aumentar muito nossa taxa de vitória e lucratividade no longo prazo. Estar atento a eles é um diferencial.

O primeiro passo antes de sair à caça é entender porque eles surgem. Depois, em quais cenários. E, enfim, reconhecê-los e adotá-los, ou melhor, ganhá-los.

Potes Órfãos

Os potes órfãos surgem quando os jogadores envolvidos lutam pouco por eles. Uma de suas principais características é o seu tamanho. Normalmente são pequenos - por isso recebem menos atenção, e não há muito esforço despendido para conquistá-los.
Jogadores de Sit and Go (SNG) ou de Multi Table Tournament (MTT) sabem a diferença que dois ou três blinds podem fazer nas fases finais de um SNG ou de um MTT. Às vezes, é isso que determinará se você terá espaço para raise ou terá que já sair empurrando all-in pré-flop. Se poderá defender seus blinds ou terá que desistir por não possuir fichas suficientes para fazê-lo. E ainda se você terá fold equity ou não.
Resumindo, dois ou três blinds tem o poder de mudar tudo.

Em Cash Games, da mesma forma, qualquer jogador sabe da importância ou até da necessidade e da diferença que faz roubar os blinds, e de como isso influencia sua "win rate". No final, puxar alguns pequenos potes extras por hora pode ser a diferença entre um jogador "break-even" e um vencedor.


O Cenário

A princípio, eles surgem em canários passivos. Isso não quer dizer, necessariamente, que os jogadores envolvidos também sejam passivos, e sim que em determinadas situações eles se comportam dessa maneira.
Atualmente, no Poker OnLine, é muito comum que os regulares adotem um estilo tight-agressive (TAG) quando jogam muitas mesas. Contra jogadores com essas características, que são muito mais difíceis de serem explorados em potes grandes, abre-se a possibilidade de levarmos vantagem nos pequenos. Potes com limpers ou que o small blind apenas completa a aposta tendem a ser menores também.
Porém, as melhores situações estão nos "multi way pots", quando três ou mais jogadores pagam para ver o flop. Isso porque um TAG sempre lutará pelos potes quando estiver em heads-up - com c-bets, second barrels, etc" - mas em potes com vários jogadores, ele dificilmente oferecerá resistência quando o flop for virado.

Geralmente, quando todos dão check, e na mesa só há apostas do pré-flop, o pote será pequeno no turn. Uma situação típica é quando o flop traz cartas baixas e médias desconectadas. Como elas não acertam o range do vilão, que estará com a atenção dividida em outras mesas, nessa situação, os potes tendem a ser deixados de lado.
Claro, se lutarmos por todos esses potes, eles vão deixar de ser pequenos, e o feitiço pode virar contra o feiticeiro. Então mixar a ação e estar atento à nossa imagem é fundamental para saber o momento de tomar a iniciativa. Mas a regra é simples: enquanto ninguém reagir à sua postura de atacar os potes pequenos, continue agredindo.
Com o tempo, vamos incorporando essa arma ao nosso arsenal. Utilizando-a na frequência adequada, ela começará a produzir resultados.

Ação e Reação

O último passo em relação a essa nova ferramenta é estar atento às consequências e efeitos do "metagame". Um jogador experiente, ao perceber o que estamos fazendo, certamente vai tentar tirar proveito disso e irá dar reraises blefando nessas situações. Da mesma forma, quando identificamos jogadores utilizando essa estratégia, não podemos deixar a oportunidade passar, já que sempre haverá uma aposta extra no pote.

Claro que isso é uma variação, e esse pote já não poderá ser chamado de órfão. Mas o ideal é manter as coisas simples e não procurar esse tipo de confronto. Assim, preservamos nossa imagem e podemos continuar atacando sem que ninguém se oponha.

Portanto, fique de olho, e a próxima vez que você se deparar com um pote "multi way", pequeno, sem dono e com oponentes aparentemente desinteressados, seja caridoso e leve ele para casa.


Ficou na dúvida?

Fold Equity - É a chance de o adversário desistir de uma mão diante de uma aposta sua.

Win Rate - Em cash-games, o desempenho do jogador pode ser medido por quantas big bets (equivamente a dois big blinds) ele ganha a cada 100 mãos jogadas. A isso, damos o nome de winrate.

Break-Even - Quando um jogador não é ganhador nem perdedor no poker, dizemos que ele é break-even.

Limper - É o jogador que não deu raise, apenas pagou o valor do big blind.

C-bet - A continuation bet é uma aposta feita no flop pelo jogador que deu raise pré-flop.

Second Barrel - Quando um jogador aposta no flop, a segunda aposta, no turn, é chamada de second barrel.

Vilão - É o nosso adversário na mão.

Metagame - É um termo usado para definir qualquer estratégia ou método utilizado com base em fatores que extrapolam as informações visíveis.

Diego Brunelli

Publicado Originalmente na Revista CardPlayerBrasil

domingo, 18 de maio de 2014

Roubo de Blinds em Torneios



Roubo de blinds em torneios.


Por Paul Cheung

O roubo de blinds é uma das bases do poker. Ele é o metodo mais básicos para aumentar o stack.
Ao efetuarmos um roubo de blinds, devemos considerar fatores como o tamanho dos stacks, posição, situação do torneio e as dinâmicas da mesa e de outros jogadores. Em cada mão, é vital obter e usar o máximo de informações necessárias para tomarmos decisões.

Senso de posição

A maneira mais obvia de roubar os blinds é estando o mais próximo possível do botão, em posição final, pela quantidade de informações que você terá e a possibilidade de, caso receba um call, ser sempre o último a falar em cada street.

No online, a maioria dos torneios high stakes tem se tornado mais difícil, e muitos jogadores estão jogando mais agressivamente contra aqueles que aumentam em posição. No ao vivo, muitos ainda preferem pagar nos blinds, isso se deve também pela possibilidade de ler seus oponentes.

Pela mesma lógica, é preciso um range mais tight para abrir raise em posições iniciais, uma vez que a mesa toda ainda irá falar depois de você. Entretanto o roubo em posição inicial pode, em determinadas situações, ser lucrativo por que parecerá uma jogada tão forte que muitos terão medo de enfrentá-lo. De fato, muitos jogadores até foldariam mãos fortes por medo do seu reise inicial.

Isso é melhor usado com uma imagem tight ou perto da bolha. Efetivamente não importa que mão você tem ao fazer esse movimento. O mais importante é o tamanho dos stacks.

Quanto menores forem os stacks, mais atrativas são mãos como A-x, pares e cartas figuradas. Quanto maiores os stacks, melhores são mãos como suited connectors e A-x. Já os pares pequenos tem seu valor diminuído.

Tamanho dos Stacks

Em um torneio, o tamanho dos stacks será um dos fatores importantes na escolha de como jogar a mão, então é importante prestar atenção em todos os stacks da mesa e qualquer oportunidade de roubar os blinds. Por exemplo, uma boa oportunidade de fazer um aumento light pe quando o big blind está short e não tem nenhuma equidade de fold em um re-shove (menos de 10 BB)

Nesta situação, é muito lucrativo aumentar com mãos que não são super fortes, mas tem mais equidade do que o suficiente para nunca foldar. Isto ganha enfase conforme nos aproximamos da bolha do in the money e da bolha da mesa final, onde a estratégia correta para o short stackers é tornar-se ainda mais tight.

Aqui é onde o ICM se torna mais importante do que em qualquer outro ponto de um torneio. Os short-stackers não querem ir all-in com qualquer coisa, já que isso pode ser a diferença entra uma pequena e uma grande premiação. Outra situação de stack size é aumentar contra stacks inapropriados. Algo como 30 big blinds, são sempre difíceis de jogar com mãos marginais, porque defender os blinds three-betando pode custar muitas das suas fichas, e o flat call trás problemas por ter de jogar fora de posição no pós-flop.

Nem todas as decisões devem ser tomadas baseadas no tamanho dos stacks, entretanto, e principalmente quando temos jogadores fracos nos blinds, maior é o incentivo para roubar os blinds. Se eles são muito tights, é melhor abrir raise com um range maior de mãos. Se eles pagam muito, abrir raise contra eles continua sendo muito lucrativo, mas é melhor diminuir o tamanho de “airs” (blefes) em seus raises.

Contra jogadores regulares, o mais importante é se ajustar as dinâmicas especificas da mesa e também à imagem dos jogadores sentados nela. Eles geralmente não cometerão erros óbvios como os fishs, mas eles também podem ser explorados, de formas diferentes.

Tamanho de apostas

No inicio de um torneio, o aumento inicial pode variar desde o mini-raise até 4x o BB. Isso depende da dinâmica da mesa e sua posição. Eu define esse período como sendo o pré-antes (quando o antes ainda não entrou em jogo) e os stacks tem, em média. 50 BB ou mais.

Eu vou ajustar minha aposta, dependendo do que eu pretendo conseguir com ela.
No inicio de um torneio, pode haver um fish depois de mim que vai sempre pagar, não importa o que aconteça. NEste caso, eu irei dar um mini-raise com qualquer mão especulativa que eu queira jogar, e apostar 4x o BB com minhas mãos realmente fortes.

Em estágio intermediário do torneio, o ante entra em jogo e aumenta o valor de qualquer roubo de blinds. Os jogadores com stack médios começam a perder fichas, e isso significa que é necessário aumentar com mãos bem fortes, já que quando fizermos isso estaremos comprometendo boa parte de nossos stacks.
Entretanto, podendo aumentar 2.5x o BB, ainda temos muito incentivo para roubar os blinds.

No passado, 2x o BB era o aumento padrão para um raise inicial em torneios.
Então, descobrimos que 2.5x tem virtualmente o mesmo efeito. Hoje em dia, em geral, a idéia é aumentar o menor possível.

Em fato, o mini-raise é algo que alguns poucos jogadores tem feito ultimamente.
Isto porque conforme o torneio avança, e os stacks diminuem, menos jogadores pagam raises, e o re-steal se torna uma importante arma em seu arsenal. O mini-raise, nesta situação, tem o mesmo papel que o aumento de 2.5x o BB, e te poupará muitas fichas se você enfrentar um three-bet.

Em torneios live, os aumentos pré-flop tem aumentado. Os vilões estão propensos a dar mais flat-calls, e os ranges para three-bet tem se tornado mais restritos. Entretanto, isso depende do vilão, e contra jogadores oriundos do online pe melhor manter uma linha similar ao jogo virtual.

Abrindo o seu Range

Torneios de poker são um balanço entre acumulo de fichas e conservação de stacks e por essa razão você deve ser mais seletivo conforme seu stack diminui.
Se tivéssemos, por exemplo, 17 big blinds, com Qs-Js no cut-off, eu provavelmente aumentaria para roubar os blinds possivelmente com a melhor mão.
Mas, sempre que eu for re-aumentado, perceberei que tenho pouca equidade.

Se o vilão re-aumentar all-in com 40% das mãos, que é um range ridículo, mesmo assim eu só tenho 49,85% de equidade. Contra 20% das mãos eu tenho 44% de equidade, e contra 10% eu tenho 36%. Com todo o dinheiro morto em jogo, eu praticamente estou sendo pago para dar call. Uma solução interessante é shovar o QJ suited.

Como disse no início, o open-shove será sempre uma opção. Muitos jogadores já estão familiarizados com o range open-shove de short stacks. Esses ranges são geralmente bem tights em posição inicial, pela quantidade de pessoas que ainda vão falar na mão, e mais especulativos em posição final.

Mais, apesar de que com 17 BigBlinds seja muito mais para shove, boas cartas figuradas são excelentes para dar shove quando há jogadores fortes depois de você, porque isso força-os a foldar mãos com as quais eles poderiam re-aumentar você.

Ir all in com cerca de 20 BB é defendido pelo grande jogador on-line “djk123″. Ele afirmar que é lucrativo shovar esse tipo de range em situações onde ainda não houve shoves. Não espere que os jogadores foldem suas mãos boas, mas eles vão foldar mãos com má equidade, mesmo sabendo que nós não temos um range tão forte assim.

Esta é, claro, uma jogada de variância muito alta, mas provou-se ser uma opção válida quando aumentar e foldar mãos fortes seria um desastre e aumentar e pagar não é efetivo.



Publicado originalmente no site Clube do Poker

sábado, 17 de maio de 2014

Bad Beat na WSOP

Essa Bad Beat aconteceu durante o Main Event ( Evento Principal ) da WSOP de 2010, entre os jogadores "Filippo Candio" e "Joseph Cheong".
Candio fez uma jogada arriscada e insana, e por sorte foi beneficiado pelo baralho.
A comemoração de Felippo Candio no final é hilária. E claro, a cara de idiota do Cheong é cômica.
Ninguem merece levar uma Bad Beat no Evento Final da WSOP.

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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Tudo sobre o Coaching no Poker

Tudo sobre o Coaching no Poker



Por Alexa - PokerStrategy


O que é o coaching?

O coaching no poker é um acordo pré-definido entre o coach (profissional/treinador/professor) e o coachee (cliente/aluno) que tem por objetivo desenvolver os conhecimentos e as capacidades do aluno em questão.


Quais os objetivos do coaching?

O coaching deve ajudar o aluno a realizar os seus objetivos e para isso será necessário fazer uma avaliação e análise das competências já possuídas pelo aluno e entender quais são aquelas que necessita adquirir. Reconhecer os pontos fracos, as suas dificuldades e saber como superá-las.

É um processo de orientação que é dado ao longo dum conjunto de sessões no qual o coach vai implementando novas estratégias, mantém a motivação do seu aluno, incentiva-o no seu crescimento e no aumento das suas capacidades.

Ajuda também aumentar a produtividade, identificar os bloqueios e a removê-los. Melhora o seu mental game e outras quantas acções que visem a melhorar a performance do atleta/aluno.



Qual a importância do coaching no poker?

Considero o poker como um desporto mental e como qualquer desporto praticado em ambiente competitivo há sempre a necessidade de haver um atleta e um treinador.

Se olharmos à nossa volta é fácil perceber que todos os grandes atletas em qualquer modalidade são todos treinados por um ou vários coaches, seja futebol, basquetebol, andebol, voleibol, etc. 

Ora qualquer jogador de poker iniciante tem no geral por hábito estudar as regras básicas e ler alguns artigos, e passado pouco tempo pensa logo que domina esta modalidade como se ele fosse o Cristiano Ronaldo ou um Messi do poker. Mas vamos ser realistas, lá por dar uns toques não significa que vai fazer um "show de bola" certo? 

A maioria das pessoas pretende ganhar sem estudar ou trabalhar muito fora das mesas. Meus amigos, isso é pura imaginação! É preciso entender que há muito trabalho por trás do sucesso. É necessário uma  série de fatores para atingi-lo e ter um coach é um deles!


Porquê contratar um coach?

Chega-se a um certo ponto em que a pergunta surge naturalmente nas nossas mentes. Será que vou ser capaz de continuar sozinho? Será que está na altura de procurar a ajuda de um profissional, de alguém mais experiente? 

A minha opinião muito sincera sobre este assunto é a seguinte: Todo o jogador precisa de orientação e treino para chegar à competição e ter a melhor performance possível. Não há como contornar, ou passar por cima, é um facto! E quanto mais cedo for entendido mais rápido vão chegar onde querem chegar.

Pensem um pouco... se em todas as profissões, ou quase todas, é preciso tirar um curso, ir à faculdade, ou seja, estudar, porque é que no poker seria diferente? A resposta é bem simples: Não é!


Todos sabemos o quão competitivo é este meio, a dificuldade de superar os adversários e situações que aparecem constantemente à nossa frente. Penso que sem ajuda torna-se bastante complicado conseguir contornar essas mesmas dificuldades e construir uma carreira de sucesso. 


Penso que neste sentido, contratar um coach é sem dúvida uma forma mais rápida de atingir os nossos objetivos e vai aumentar imenso as hipóteses de ser bem-sucedido como jogador.

Há que pensar nisto como um investimento na vossa educação e isso terá um retorno no futuro. Portanto, é como quem investe num curso da faculdade, por exemplo. Além do mais, tudo o que será aprendido e melhorado vai dar um avanço significativo sobre a concorrência e afinal não é isto que todos nós procuramos? Estar um passo à frente dos outros? Ir corrigindo as nossas fraquezas, melhorar a nossa estratégia e vencer os adversários? 


Como encontrar um coach? Como abordar e o que fazer de seguida? 

Escolher um coach é uma decisão muito importante na carreira dum jogador e não deve ser feita de ânimo leve. Requer calma e ponderação na hora de escolher quem vai ser aquele que nos vai ensinar e orientar no nosso percurso enquanto jogador.  

Por isso, é preciso pesquisar por um treinador que jogue, ou já tenha tido bastante experiência, no mesmo formato (pesquisar na PokerStrategy.com, o meu blog, outros sites ou até através do feedback de amigos) e que seja claramente ganhador (ver SharkScope p. ex.).  


Para entrar em contacto com o coach aconselho a mandarem e-mail e fazer uma introdução sobre a vossa pessoa e percurso como jogadores. Devem também mencionar as falhas que acham ter, problemas em perceber certos conceitos ou situações, etc. Desta forma o coach vai poder traçar um perfil do possível futuro aluno para que possa saber melhor o que fazer, como ajudá-lo.


Façam também algumas perguntas sobre o seu percurso. Saber mais sobre ele e também sobre o que acham que ele poderá oferecer como treinador (além de passar a experiência, que tipo de aulas, teoria e afins que pretende transmitir-te...) e os preços das respectivas aulas (por hora, em pacotes ou em deals de percentagens sobre ganhos).  

Às vezes alguma dessas informações já estão mencionadas nos seus sites/blogs e portante já vos vai poupar algum trabalho. A realidade é esta: Pensem nisto como uma entrevista de trabalho. Estão a ver qual é o candidato mais adequado para o posto em questão. Pode parecer meio ridículo mas na verdade a vossa preocupação é garantir que terão a pessoa adequada e que valha o dinheiro investido.




Qual será o treinador mais adequado para mim?

Queres um treinador organizado, comunicador, que tenha facilidade em transmitir uma ideia ou conceito. Que seja atencioso e disponível para responder a dúvidas fora das aulas. Que saiba diversificar as aulas e esteja receptivo a novas ideias e sugestões. Alguém que jogue acima de ti pois assim quando subires nas stakes terás continuação no processo de aprendizagem. 

Há que realçar que ser coach não é para todos. É outro tipo de profissão que requer uma série de aptidões específicas para ensinar e nem todos os que se propõem a fazê-lo têm essas capacidades. Fazer as tais perguntas no início vai ajudar um pouco a filtrar algumas pessoas que podem não ser as mais adequadas para ensinar e ajudar a não investir no treinador errado!



Como são as aulas e qual é o preço?

As aulas costumam ser online e ao vivo, embora hoje em dia seja muito mais online porque ao vivo há sempre mais gastos de deslocações e o preço das aulas também costumam ser mais caro. Mas creio que acaba sempre por ser uma opção muito pessoal, portanto é avaliar aquilo que convém melhor. 

Online as aulas são feitas em chamada por norma através de Skype e do TeamViewer. As mesmas têm duração de 1h a 1h30 mas podem durar mais mediante acordo entre ambas as partes. 

Há vários tipos de aulas, diferentes ferramentas e técnicas de ensino a usar, sendo que essas aulas acabam por ser diferentes de pessoa para pessoa, mas, no geral, costumam ser reviews de Hand History onde o coach vai procurando por falhas e vai corrigindo erros cometidos ao longo das mãos que foram jogadas.  


O preço varia conforme a experiência como treinador e enquanto jogador. Portanto podemos falar em média entre $30 ou $200 por hora. Há uns que cobram mais, mas é preciso entender que quanto mais conhecido o treinador é, mais caro será contratá-lo. O seu tempo é valioso e tem que valer a pena ele estar fora das mesas ensinando outros a serem também ganhadores no mesmo formato que ele.  

Fica a dica que é difícil encontrar treinadores de micro stakes, mas de low stakes já há bastantes. Por isso volto a dizer, embora ache que nunca seja demais, façam a vossa parte, pesquisem e façam uma boa escolha. O vosso destino e percurso como jogadores depende disso! 



quarta-feira, 14 de maio de 2014

Relação de Bônus Grátis - Ativos em Maio / 2014


Relação de Bônus Grátis - Ativos em Maio / 2014


Bônus Grátis SEM DEPÓSITO




A YourPokerCash (YPC ) está com um novo bônus grátis!!!
São $10 Dólares iniciais na BETFRED e mais $140 dólares, liberados em parcelas de $5, a medida que você vai jogando na sala.
Para conseguir esse dinheiro grátis rapidamente basta seguir o Tutorial ( Clique aqui para ver o Tutorial ).



Este talvez seja o melhor e mais fácil bônus de se conseguir.

Basta baixar o programa da 888 Poker, se cadastrar e começar a jogar!!!!

Você vai receber $8 iniciais e a medida que for jogando vão sendo liberadas outras parcelas até $88 dólares 



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Os bônus da "Winner Poker" e "Dafa Poker" são oferecidos pela BankRollMob




BankRollMob também está distribuindo um novo Bônus de $25 na "FullTiltPoker" , para aqueles que ainda não tem conta na sala.
 Seguindo os passos do tutorial eles liberam o dinheiro em no máximo 3 dias.





Agora com mais uma OFERTA DE $5 GRÁTIS naDUCK POKER!!! 









PokerStrategy oferece gratuitamente $10 de capital inicial Clique aqui para ver o Tutorial ).

Mas para conseguir esse dinheiro você tem que responder um questionário de 10 perguntas, são perguntas baseadas em 3 artigos, basta ler os artigos e responder as 10 perguntas, em seguida você tem que escolher uma das salas oferecidas para receber os $10
Atualmente as opções para receber o capital inicial são Poker770, William Hill, BetFred, TitanPoker e outras menores.

   




BÔNUS DE DEPÓSITO

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Você deposita $25 e recebe mais $25, ou seja, você já começa a jogar com $50.
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Estude as Estratégias Para Vencer no Poker

Para conseguir aproveitar esse dinheiro grátis, que você está recebendo, eu recomendo que você estude as Estratégias do Poker.

Estou sempre divulgando livros e revistas para estudo do jogo, você pode ver diversos e-books sobre o Poker na sessão "Livros e E-books", e na sessão "Dicas e Estratégias"  diversos artigos sobre o assunto.
Mas caso você queira um material mais completo eu recomendo os livros abaixo.


Poker Predador, é um dos melhores livros que já li, pois é direcionado para os iniciantes e vai direto ao assunto, sem rodeios, ensinando como proceder em cada situação.

Se você seguir corretamente o que propõe o livro se tornará um Predador nas mesas em pouco tempo.

Você pode ler uma parte do livro gratuitamente ( Clique Aqui para ler a parte Gratuita ).

Para ler ele COMPLETO você vai ter que desembolsar R$47, mas posso garantir que vale cada centavo.
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Estratégias para Sit And Go!!!

Para aqueles que se dedicam a jogar Sit And Go, o livro que recomendo é o Sit & Win !!!



Um livro excelente para aqueles que já jogam "Sit And Go" ( SnG) ou para os que estão pensando em começar a jogar sits.

Sit and Win foi escrito pelo jogador profissional "Roberto Riccio" e reflete toda a experiência que ele adquiriu jogando e dando aulas.
É um manual em formato ebook de alto nível.
Roberto Riccio escreveu o livro depois de 5 anos de experiência como jogador profissional e de 3 anos e meio como coach.

O resultado, portanto, é o melhor conteúdo disponível na internet sobre sit and go’s.

E por se tratar de informação realmente voltada para uma melhor tomada de decisão e para a correção de leaks, o Sit and Win é altamente prático, cheio de exemplos e de mudanças imediatas a serem feitas em seu jogo.

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