segunda-feira, 29 de agosto de 2016

domingo, 28 de agosto de 2016

Metagame


Definindo seu MetaGame



Por ferbuenopk

Olá Players, hoje falaremos de um ponto tão importante no Poker quanto as próprias Regras, o Metagame. Para quem não conhece o termo é bom saber que quando o nível técnico dos jogadores forem semelhantes em uma mesa de disputa, aquele que estiver melhor preparado e com o seu MetaGame bem definido terá mais lucros, isso é fato.

Trata-se de fatores externos que influenciaram na decisão para uma melhor jogada na disputa.Conhecido como componente Psicológico e Comportamental do jogo, ou seja, quanto mais o Player for observador e estiver concentrado em todos os detalhes ao seu redor, maiores são as chances ter uma leitura perfeita dos jogadores na mesa e puxar o maior números de Pot's e assim crescer em fichas. Sabe-se também que essa tática comportamental exige um certo tempo em jogo (variavel para cada Player)para poder definir um perfil para cada oponente.

Se no Poker o ideal é levar o oponente ao erro, um fator importante é que deve-se definir como passar a sua Própria imagem na disputa, ou seja adotar uma linha agressiva, passiva, conservadora, solta, enfim entre outros termos usados para o tal. Essa linha adotada lhe trará benefícios ou lhe trará dificuldades no jogo caso seja bem ou mal escolhida. Analisaremos agora o linha Agressiva e Conservadora trazendo seus benefícios e dificuldades ao adota-las:

Linha Agressiva - Apostar (raise), aumentar apostas (reraise) e raramente pagar (call). Assim os Vilões pagarão mais mãos para jogar com o Hero, pois terão a informação que Hero abre com um Rage totalmente desprotegido e isso pode ser muito perigoso ao encontrar um Vilão com uma mão boa em posição e ainda com a leitura de Comportamento (notes) bem feita sobre Hero. Já de contrapartida quando Hero receber uma mão boa e este mesmo Vilão que tem notes de Blefador do Hero pagar ou aumentar aposta pode se dar muito mal.

Linha Conservadora - Jogar somente mãos fortes e desistir das fracas. Essa postura passará aos Vilões que Hero só entrará em uma mão com um Range bem protegido ou seja, somente jogará em posição e com cartas e de valores altos, quando o Hero apostar, fazer cbet no BB, 3bet ou semelhantes terá menos vilões envolvidos nas mãos. A vantagem nesta postura é que passará aqueles mini-blefes que todo filho de Deus merece...kkk...


Utilizando o Slow Play


Esta é uma tática onde o Hero (agressivo ou conservador) recebe uma mão boa, o Board ajuda, mas ele simplesmente espera por apostas dos Vilões (somente call, nunca reraise) e leva dessa maneira até a virada do River para então ganhar as fichas em showdown. Costuma-se saber que essa jogada pode ser arriscada ao extremo, pois nunca temos a certeza das carta do Vilão que estão em conexão com o Board.

Bem pessoal, estas são minhas dicas de hoje, espero que gostem, assimilem e utilizem em hora e mesas adequadas a linha adotada, lembrando que ambas podem lhe trazer muitas fichas ou somente um enorme dor de cabeça. 


GL nas mesas... goo..go...gooo...






quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Cash Game no Seminole Hard Rock Casino

Cash Game Poker com Jason Mercier, Cate Hall e Jennifer Tilly no Seminole Hard Rock Casino. Apenas o audio da mesa. Sem comentaristas.





segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Como Lidar com Bad Beats


Como Lidar com Bad Beats


Por Otávio Marques


Fala galera, hoje falo de um assunto que incomoda qualquer jogador de poker, porém é mais sentido pelos jogadores iniciantes: a tão temida bad beat.

Mas o que é bad beat? É quando o jogador possui uma mão altamente favorecida e é derrotado por uma série de eventos improváveis.
Um exemplo clássico, é quando temos um AA x KK em um all in pré flop, e bate o K do vilão. Confesso que ainda estou aprendendo a lidar com essas situações, porém acredito que hoje já evolui muito no quesito de não sentir tanto essas bads, em comparação com meu inicio no LB Poker Team. E isso se deve muito ao trabalho que o Leo tem feito com seus jogadores, com todos os conselho, ensinamentos, etc.

Temos que ter conhecimento, maturidade e inteligência saber lidar com as bad beats, pois elas fazem parte do jogo, evite ficar irritado, frustrado, tente manter o controle e a não entrar em tilt.

Parece irônico, mas a bad beat tem um lado positivo? Sim, lógico que tem. Se você sofreu uma bad beat, é sinal que apostou suas fichas na jogada correta e que ao longo prazo, essas decisões vão se traduzir em ganhos. A verdade é que são as bad beats que mantém os maus jogadores a continuar tomando decisões erradas no jogo, e isso é ótimo para quem estuda diariamente para que possa explorar essas falhas dos adversários.

Portanto amigos, não fiquem choramingando uma bad beat na bolha de uma FT, ou no decorrer do seu grind do dia a dia, aprenda a lidar com elas, pois é muito importante para sua evolução como um jogador de poker.

Abraços e até a próxima galera!



domingo, 21 de agosto de 2016

Estratégia de Hiperagressividade


MTT – Estratégia de Hiperagressividade
(LONG BALL)



Bom, como todos já sabemos, o nome já diz tudo não é? Não!
Long Ball NÃO significa que vamos dar raise com todas nossas mãos de todas as posições e dar todos os reraises possíveis.
Não importa qual linha vamos adotar, se é tight ou loose pré flop, o que vai diferenciar nisso tudo é que “trocaremos” os check/call por raises/reraises.
Da mesma maneira do Small Ball, teremos que ter uma boa leitura pós flop para aplicação dessa estratégia. Com isso, nossos oponentes, inevitavelmente saberão que quem vai puxar ação durante toda a mão somos nós, por isso estaremos mais vulneráveis a tomar check-raises, pois estaremos jogando em posição, e sempre mantendo a pressão com c-bets e etc.
Visto isso, vamos a algumas conclusões:

Contra quem funciona?
Jogadores Fracos e que saibam largar suas mãos ao encontrar resistência. Jogarmos dessa maneira contra calling stations, é suicídio para nós.

Arriscar o stack todo?
Sim, muitas vezes não poderemos ter medo de arriscar nosso stack todo, seja no início, meio ou fim do torneio.

Devo diminuir a pressão se eu estiver bem em fichas ?
Jamais, quanto mais fichas, mais gostoso e divertido é jogar o Long Ball. Mais caminhos temos. Manteremos Pressão constante!

Muitas vezes seremos eliminados precocemente?
Sim, a maioria das vezes. Porém nas poucas que chegarmos a fase final de um torneio, chegaremos com stacks monstruosos, logo, com a maior chance de forrar pesado.

Funciona em todos os tipos de torneio?
Sim. Porém na minha opinião, torneios TURBO e de grande fields de jogadores, são os que tem mais efeito.
Acreditem, jogar tigth, durante um torneio todo, chegar na fase final e seu stack não agüentar um flip, um race, ou uma bad 60/40 é o pior pesadelo. Vamos chegar pra agüentar tudo isso.

Podemos jogar hiperagressivo somente com mãos Premium como AA, KK, QQ, AK?
Esqueça seu medo. Raises e reraises com essas mãos todo mundo sabe fazer. Aqui faremos isso com “AIR”, seja nossa mão um 72o , seja nossa mão um AK.

Qual o padrão para os raises?
A mesa está dando raise entre 2.5x a 3x? Vamos puxar isso pra 4x a 5x. Cbet nunca menos de 2/3 e até o pote. Em alguns casos até overbet.

Qual nosso objetivo?
Ganhar o torneio. Tiltar os adversários. Fazer eles terem vontade em te pagar de tão irritados que estarão. Jogaremos sempre agressivo.
Não adianta você dar um raise de 5x sem nada na mão e quando tiver AA dar um raise de 2.5x só pra ser pago. Isso não existe aqui.

Em quem vamos focar?
Nos tights da mesa. Encontrou muita resistência, largue a mão.

Float? Squeeze? Slowplay?
Só se você tiver um Quads, um Fullen, caso contrário nosso negócio é meter ficha e tirar o máximo de stack e de psicológico dos nossos oponentes.

All in pré flop é hiperagressivo?
Não! Ao dar nosso all in pré-flop, estaremos perdendo nossa vantagem. Pois em alguns casos, o call do adversário é tão matematicamente correto que não vai importar a carta que ele vai ter na mão para te pagar.

Fazer potes grandes?
Sim, vamos utilizar as técnicas de alavancagem de pote, e explorar as fraquezas dos jogadores iniciantes e todos os outros pós flop.

É mais fácil aplicar a Long Ball com stack grande?
Sim, quanto maior o stack, mais opções teremos para aplicar o Long Ball.

Mostrar nossas mãos?
Depende de alguns fatores. Se a mesa está extremamente tight, porque não mostrar? Não queremos receber AA e quando dermos Open-Raise, a mesa rodar toda em fold.

Qual o range que usaremos?
72o até AA. O importante aqui é a posição, para podermos manter a pressão sobre os oponentes.

Board complicado e agora?
Board tem A? Board tem flush? Não importa, vamos manter a pressão. Encontrou resistência largue. É simples.

Como jogaremos pocket pairs? Por SET value?
Não! Jogaremos agressivamente, com raises e reraises. Quando acertarmos nosso SET x TPTK (Top Pair-Top Kicker), quebraremos nosso oponente.

Não se deixe intimidar. Use padrões para que os oponentes lembrem de você. Por EX: você deu um reraise de 19.999 com 72o . Mostre ao oponente. Veio AA, e ele abriu raise novamente. Ataque o psicológico, use o mesmo 19.999 e deixe ele se quebrar sozinho contra você.

Faça seu metagame, mostre algumas mãos boas também, seja imprevisível. Esta é a chave do sucesso.






sábado, 20 de agosto de 2016

Poker After Dark - Ivey X Antonius

Assista grandes nomes do mundo do poker, David Peat, Eli Elezra, David Oppenheim, Patrik Antonius, Phil Ivey, Tom Dwan, Phil Hellmuth, Mike Matusow, Chris Ferguson, Phil Laak, Olivier Busquet, Doyle Brunson, Daniel Negreanu, e outros mais...

Agora, o lendário Poker After Dark!







quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Blefar ou não Blefar?


Blefar ou não Blefar? Eis a questão



Diferentes pontos de vistas, uma mesma situação. A complexidade do Poker impressa em algumas páginas. Os segredos para usar uma das artes mais plásticas e importantes do jogo: o blefe.

Quais são os maiores erros que os jogadores inexperientes cometem na tentativa de um blefe?

Jonathan Little: Para que o seu blefe seja bem-sucedido, é preciso fazer o seu oponente pensar que você tem uma mão forte. Geralmente, você não deve tentar representar o nuts —já que o nuts é difícil de ser feito — mas, sim, algo como top pair ou dois pares. Na maioria das vezes, faça apostas médias, como se quisesse ser pago. Jogadores com menos experiência tendem a disparar grandes apostas aleatoriamente, esperando com isso levar o pote.

Todd Brunson: O blefe não é algo ocasional, por isso é tão difícil de se ensinar. A continuation bet e a tentativa de levar o pote em posição não são mais segredos. Na verdade, mesmo os jogadores mais fracos já estão familiarizados com essas jogadas. Isso não quer dizer que elas devem ser abandonadas, mas apenas devemos saber o momento certo de utilizá-las.

Andy Frankenberger: Um erro comum é não contar uma história consistente. Os melhores blefes são aqueles que constroem uma história embasada durante as streets jogadas. Por exemplo, um jogador aumenta do UTG com K♣Q♣. O flop vem A♠5♦9♥. Neste caso, você pode usar a continuation bet e disparar um segundo tiro no 4♣ que apareceu no turn, representando um Ás com um kicker decente. Porém, se o river é um Dois, um jogador inteligente não apostará novamente, pois a história da força da sua mão perde o sentido, já que um Três é uma carta que dificilmente estará no range de raise e second barrel do UTG. Um jogador amador pode ver nesse bordo uma boa oportunidade de fazer uma grande aposta, sem perceber que um jogador experiente juntará as peças e perceberá que, dificilmente, haverá valor no range de mãos do UTG que aposta nesse river. Resumindo, os melhores blefes são aqueles que fazem sentido não apenas na street em que acontecem, mas também em todo o contexto em que ele foi preparado previamente.

Darryll Fish: O maior erro que vejo é tentar blefar em situações nas quais você não terá muita credibilidade. Basicamente, a história contada durante a mão não tem consistência. Um exemplo comum seria dar check-call em duas streets no bordo J♥10♥3♦4♣, esperando por um flush, e então sair apostando quando um Seis preto aparece no river. Com uma mão pronta, a maioria dos jogadores pediria mesa novamente, para induzir um blefe de um draw que não bateu. Nesse caso, você será pago por qualquer coisa melhor do que a sua mão ou será blefado pelo seu oponente. Outro erro comum está no tamanho da aposta. Ninguém dará fold em uma boa mão tendo odds de 5-para-1 no river. Você deve estar disposto a se comprometer com a jogada – e isso, muitas vezes, significa arriscar muitas fichas para fazer tudo funcionar.

Você poderia descrever algumas situações, tipos de bordos ou perfis de jogadores que você procura quando quer tentar um grande blefe?

Jonathan Little: Para cada jogador existem situações em que os blefes funcionarão bem. Por exemplo, alguns jogadores nunca darão fold em um bordo do tipo 9-8-7-6-2, se eles acertarem um par, já que eles veem aí uma ótima oportunidade de blefar. Outros, no entanto, a não ser que possuam uma sequência, sempre optarão pelo fold. Outro exemplo: se você apostar nas três streets, em um bordo K-7-6-3-2, algumas pessoas podem não dar call com K-Q por acreditarem que você tem algo como A-K, trincas etc.; porém, alguns nunca largarão top pair com o segundo kicker, o que, para eles, é uma boa mão. Blefar não é simples como "vou apostar neste bordo porque ele é scary (que assusta, que completa um ou mais draws, coordenado)". Na verdade, você tem que descobrir o que o seu oponente acha scary e então usar isso a seu favor.


Todd Brunson: Quantos jogadores viram o flop? Qual a textura do bordo? Quão agressivos são os jogadores que ainda estão na luta pelo pote? Eles gostam de aplicar o check-raise? Eles são calling stations (dão fold com uma frequência muito menor do que os outros jogadores)? Essas são as perguntas que você deve fazer. Veja, se você aumenta, recebe três call e o bordo vem J♣10♠5♣, uma c-bet sem ter uma mão boa é, basicamente, jogar dinheiro no lixo. Você será pago na maioria das vezes, isso se não aumentarem a aposta. A questão não é apenas desperdiçar fichas, mas também perder a chance de ganhar uma carta grátis no turn. Contra um ou dois jogadores, provavelmente irei apostar em qualquer flop e também irei apostar em bordos secos como J♦6♠2♥, mesmo contra três jogadores. Seu oponente é um bom e sólido jogador? Contra ele, se você vem jogando tight, então terá algum crédito quando quiser representar uma boa mão. No entanto, um jogador fraco pode não se importar ou não estar prestando atenção à maneira como você vem jogando.

Andy Frankenberger: Os jogadores recreativos, que assistem poker na TV, devem achar que o blefes — os grandes blefes — são muito mais parte do jogo do que eles realmente são. Na TV, eles mostram com frequência blefes espetaculares, porque isso é divertido de se ver, mas não mostram 99% das mãos que levaram aquela jogada a ser bem-sucedida. Acredito que as pessoas têm mais chances de vencer torneios jogando grandes potes com boas mãos do que executando grandes blefes a todo o momento. A melhor chance de aplicar um grande blefe é quando você conhece bem o seu adversário e, tão importante quanto, sabe qual a imagem que ele tem de você.

Darryll Fish: De um modo geral, você irá blefar quando não tem expectativas de ganhar no showdown, mas ainda assim pode representar várias mão de valor. Isso dependerá da textura do bordo e da linha que você tomou para apostar. O melhor momento para fazer um grande blefe é quando você acredita que o seu oponente tem um range de mãos bem amplo e não pode pagar com a maioria das mãos que estão nele. Um bom exemplo, se você aposta nas três streets em um bordo 9-8-6-J-A, que não completou um flush, há vários draws ou mãos como par e flush draw que deram call no flop e no turn, mas que provavelmente não vão pagar uma grande aposta no river. Blefar está relacionado a cada jogador, mas algumas pessoas odeiam dar fold. É uma questão de conhecer os jogadores na sua mesa e tirar vantagem dos seus hábitos ruins. Outro princípio básico, que parece óbvio, mas merece ser lembrado: em condições normais, quanto maior o stack do seu oponente, maiores as chances de você ser pago. Outra reação que observo, menos óbvia, é que quando os jogadores acabam de ganhar um bom pote, eles têm mais desapego às novas fichas ganhas – então, aqui não é uma boa hora para blefar.



SOBRE OS JOGADORES

Jonathan Little
O dono do FloatTheTurn.com já ganhou cerca de US$ 5,5 milhões em torneios e é profissional do site Ultimate Poker. Ele também escreveu a trilogia Segredos dos Torneios de Poker Profissionais (Vol. I lançado no Brasil pela Raise Editora).

Andy Frankenberger
Jogador do Ano do World Poker Tour em 2011, Andy possui dois braceletes da WSOP. Até 2010, ele era um investidor de sucesso em Wall Street.

Todd Brunson
Filho da maior lenda viva do poker, Doyle Brunson, Todd é conhecido por frequentar as principais mesas de cash game high stakes de Las Vegas.

Darryll Fish
Entre mesas finais do WCOOP e do WPT, ele acumulou mais de US$ 2.000.000 em premiações. Neste ano, ele foi o terceiro colocado no Evento #2 [$5,000 NLH 8-handed] da WSOP, feito que lhe rendeu uma premiação de US$ 215.000.



quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Jason Mercier jogando Cash Game

Jason Mercier participou na semana passada de um Cash Game no Seminole Hard Rock Casino em Hollywood, Fl.
Na mesa diversos jogadores profissionais, inclusive Jeniffer Tilly.

Veja esse e outros jogos de Cash Game no Canal Poker na Veia!!!






domingo, 14 de agosto de 2016

Relação de Bônus Grátis Ativos em Agosto / 2016



Relação de Bônus Grátis
Ativos em Agosto / 2016


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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Estratégia de Forçar e Desistir



Estratégia de Forçar/Desistir




Não há um jeito simples de você se tornar um jogador de pôquer vencedor, mas existem algumas jogadas simples e de fácil execução capazes de fazer um mundo de diferença para o resultado do seu jogo.


Ajustando ao máximo essas táticas ao seu estilo de jogo, você terá mais ferramentas para colocar em prática à mesa de pôquer. Você será capaz de compreender melhor seus oponentes e como manipulá-los, e isso se transformará diretamente em dinheiro no seu bolso.

Hoje vamos explorar como jogar com poucas fichas usando a estratégia de forçar/desistir, também intitulada de “apostar tudo ou desistir”.

Ao limitar suas opções para apenas duas jogadas simples, você se dá a melhor chance de se recuperar no torneio e chegar longe em suas fases finais.

Apostando tudo e desistindo na hora certa, você consegue:
- Usar suas fichas de forma eficiente para pegar blinds e pingos
- Evitar perder fichas valiosas ao entrar com apostas baixas ou ao aumentar a aposta só para desistir posteriormente na mesma mão
- Fazer suas duplicadas de fichas valerem a pena

O “O Quê”: A estratégia de Forçar/Desistir é exatamente o que parece: Reduzir sua lista de opções a ou apostar tudo ou desistir da sua mão antes de ver as três primeiras cartas da mesa.

O “Por quê”: Quando sua quantidade de fichas cair para menos de 10 big blinds, você não pode mais se dar ao luxo de gastar fichas apostando baixo ou aumentando apostas, só para desistir depois na mesma mão. Se você só ou aposta tudo ou desiste, consegue tirar o máximo proveito de quantas forem as poucas fichas que você tem.

O “Onde”: A estratégia de apostar tudo ou desistir é usada em torneios e em jogos do estilo sit-and-go, onde é comum os jogadores terem poucas fichas devido ao aumento dos blinds.

O “Quando”: A estratégia de pôquer de Forçar/Desistir entra em jogo quando se tem 10 big blinds ou menos.

Forçando/Desistindo do Jeito Certo


O jogador de pôquer iniciante deve sempre tentar tornar suas decisões as mais fáceis e simples possíveis.

A estratégia de apostar tudo ou desistir compreende fielmente essa ideia e, por meio do entendimento de alguns conceitos simples, você será capaz de usá-la para tomar decisões melhores quando estiver com poucas fichas em torneios de pôquer.

A definição de “com poucas fichas” varia dependendo de para quem você perguntar, mas geralmente se aceita que, se você tem dez big blinds ou menos, você está com poucas fichas.

Você deve saber a relação entre a sua quantidade de fichas e os blinds O TEMPO TODO, mas dez big blinds é uma referência especialmente importante a se ter em conta.

Dica de Profissional

Para entender melhor a sua quantidade de fichas tendo em conta os blinds e os pingos, aprenda a calcular a sua proporção M, um modelo desenvolvido pelo ex-campeão mundial Dan Harrington como parte de seu Sistema de Zona.

Por que Apostar Tudo É Melhor que Aumentar uma Aposta?


Com poucas fichas, sua maior preocupação é a sobrevivência, e a melhor maneira de sobreviver é evitar confrontos.

Imagine que você tenha dez big blinds e quem está com o big blind desiste quando você está com o botão. Você aumenta um triplo padrão, e o big blind tem 10 ♥ J ♥.

Muitos jogadores pagariam seu aumento triplo com uma mão assim, mas uma desistência levou você a apostar tudo, todos os dez big blinds.

A menos que você tenha uma mão monstruosa como par de ases ou de reis, é preferível que seus adversários desistam e que você recolha os blinds e pingos.

Ludibriando Todos Até Voltar a Ter Muitas Fichas


Em vez de tentar duplicar sua quantidade de fichas apostando tudo quando estiver com poucas fichas, você pode ir aumentando sua pilha de fichas usando sua posição e a agressividade para ganhar os blinds e pingos.

Em um mundo ideal, todos os seus adversários seriam jogadores passivos e conservadores, que só jogam as mãos importantes, independentemente do aumento dos blinds e do encolhimento da quantidade de fichas.

Mas seus adversários entendem que não podem se dar ao luxo de sentar e esperar por uma mão que pode aparecer ou não, e você deveria fazer o mesmo.

Tenha em conta estes fatores importantes ao resolver apostar tudo ou desistir:
- Você deve sempre ser o primeiro a apostar, a menos que tenha uma mão excelente e queira que seu adversário engorde o pote.
- Quanto melhor for a sua posição, em mais mãos você pode se utilizar desse expediente.
- Se você for enfrentar jogadores impetuosos ou com grande quantidade de fichas nos blinds, restrinja ainda mais a sua atuação. Se os blinds forem criteriosos e só pagam apostas com mãos excelentes, jogue com mais impetuosidade.
- A menos que tenha uma mão monstruosa, ganhar os blinds e os pingos é preferível a arriscar ser eliminado.

Estratégia de Forçar/Desistir na Bolha


A exceção mais importante com relação à estratégia básica de forçar/desistir é quando você está na bolha de um torneio ou de um jogo estilo sit-and-go.

Devido à enorme diferença de valor entre sair na bolha e ganhar algum prêmio, você precisa de uma vantagem muito maior que justifique arriscar a eliminação apostando tudo.

Esse conceito fica mais bem ilustrado por meio da fórmula matemática conhecida como Independent Chip Model (ICM), mas o iniciante só precisa saber que, se for apostar tudo ou pagar a aposta de alguém que tenha apostado tudo no meio da bolha, precisa ter um motivo muito bom.

Se você acha que está só arriscando, como em um jogo de cara ou coroa, simplesmente desista e espere por uma posição melhor.




quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Bad Sinistra

Todo mundo odeia levar uma bad beat. Há momentos em que elas podem ser tiltantes, como num Heads Up em que você está lutando por um resultado muito importante, como é um bracelete da WSOP.
Mas, você deixaria uma bad sinistra, naquele último suspiro do vilão, fazer você desistir de lutar?

Pois é, profissionais se preparam muito bem para esses momentos, pois eles sabem que eles irão acontecer aos montes ao longo de suas carreiras, mas, se não souberem lidar com elas,
eles não terão uma carreira.

Nosso exemplo de hoje, vem do ganhador de 5 braceletes, Jason Mercier, que, apesar de levar uma mão extremamente sinistra, numa mesa final, e pior, durante o Heads Up, no evento 24, $10,000 H.O.R.S.E. Championship do WSOP 2016, que soube sair da desvantagem e levar seu quinto bracelete...

Mas, e você? Uma mão dessas teria te derrubado? Você está preparado para todas as torturas que o baralho vai te aplicar ai longo da sua vida sem baixar a cabeça?


Boas mãos a todos nossos PokerManíacos e bom divertimento. Comentem, deixem seu like e compartilhem nosso trabalho, ajudem a fazer o crescimento de nosso canal.
Obrigado. Abração a todos!









segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Mudança de Fixed para No Limit Holdem



 No limit: A Mudança de Fixed Limit

 para No Limit Hold´em



Quais são as vantagens e desvantagens de No Limit em comparação com Fixed Limit?


Por causa da liberdade de escolha no tamanho das apostas em No Limit temos muito mais possibilidades. Podemos fazer value bets mais altas, proteger melhor a nossa mão contra eventuais draws, fazer bluffs maiores e muito mais. Se gostamos ou não destas mudanças é uma questão 
individual, porque, ao fim e ao cabo, os nosso adversários têm as mesmas possibilidades.


Em qual das duas variantes temos mais lucro?


Um bom jogador de No Limit faz o mesmo lucro que um bom jogador de Fixed Limit – arriscando a mesma quantidade de dinheiro.
Para comparar Fixed Limit e No Limit, multiplicamos a big blind de um jogador de No Limit por 3 e obtemos a big blind equivalente de um jogador de Fixed Limit (em relação ao lucro esperado).


Devo mudar?


É impossível dar uma resposta global a esta pergunta. Cada um tem que responder a esta pergunta sozinho. O critério mais importante (ou até o único) na resposta a esta pergunta é o prazer que cada uma das variantes nos dá. Se achamos No Limit mais agradável, devemos mudar.



Pontos a ter em atenção antes da mudança:



O tamanho do bet depende do tamanho do pot e não das blinds.


Em Fixed Limit as apostas são sempre small ou big bets. Em No Limit tem tudo a ver com o tamhanho do pot. Bets muitas vezes feitos são do tipo: metade do pot, 2/3 do pot ou o pot inteiro, dependendo sempre da situação.


As pot odds são de escolha livre.


Em Fixed limit muitas vezes é difícil de proteger a nossa mão suficientemente contra draws. Tendo um draw forte (8 outs ou mais) os nossos adversários quase sempre têm pot odds suficientes para um call. Em No Limit, antes pelo contrário, é possível fazer uma aposta de tal maneira que seja impossível o adversário ter as pot odds correctas, dando-lhe assim a escolha entre fold ou um call errado.


O tamanho do stack é de grande importância.


Em Fixed Limit a quantidade que ganhamos ou perdemos por mão está limitada. Em No Limit, pelo contrário esta quantidade está apenas limitada pelo tamanho do stack que temos à mesa. A estratégia que empregamos vai depender muito deste tamanho. Com 20 BB´s na mesa joga-se de uma maneira completamente diferente do que com 100 BB´s.


A posição passa a ter muito mais importância.


A posição à mesa já é muito importante em jogos de Fixed Limit. No entanto em No Limit é ainda mais importante. Devido à posição podemos ter diversas vantagens, sendo a mais importante o controle do tamanho do pot. Dependendo da mão que temos, podemos tentar manter o pot pequeno ou aumentá-lo.


Implied odds são muito mais importantes que as pot odds.


Se estamos a jogar em Fixed Limit e numa dada situação não temos as pot odds correctas para um call, fazemos fold. Em No Limit isto é diferente. Mesmo quando as odds do nosso draw são bastante piores que as pot odds, podemos muitas vezes fazer um call. A palavra chave: Implied odds (odds implícitas). Nas seguintes rondas não existe limitação (excepto a que nos é dada pelo tamanho do stack) no que podemos ganhar dos adversários se completarmos o draw.



TPTK não é uma mão com a qual queremos ir sempre até ao showdown.


Com este tipo de mão em Fixed Limit queremos ir quase sempre até ao showdown. No entanto em No Limit estas mãos têm a característica ou de ganhar pots pequenos ou de perder grandes. A pergunta que nos temos de fazer é: “será que o meu adversário iria arriscar o seu stack completo com uma mão mais fraca que a minha?”. Se temos TPTK a resposta geralmente é: Não!


Nas rondas posteriores o apostar torna-se mais importante.


Como já dissemos, em No Limit o tamanho da aposta depende muito do tamanho do pot. Geralmente o pot vai ficando maior de ronda para ronda, e portanto também sobem as apostas. Um call errado no flop custa-nos talvez 5 big blinds, um call errado no river pode-nos custar logo 35 big blinds.

Fonte: Pokerstrategy.com



domingo, 7 de agosto de 2016

Cash Game Poker com Hellmuth e Maria Ho

Excelente Cash Game com Phil Hellmuth e Maria Ho no Thunder Valley Casino.
Também participam diversos jogadores profissionais.
Esse cash game é excelente, vale a pena conferir.

Veja esse e outros Cash Games e Torneios no Canal Poker na Veia!!!







sábado, 6 de agosto de 2016

Variância no Poker


Afinal Poker tem ou não Variância?



Por André Akkari


O que vocês acham?

É claro que o que eu vou passar para vocês neste post que promete ser polêmico é nada mais nada menos do que a minha opinião, não significa que seja verdade absoluta mas é o resultado das experiência de um homem de 39 anos que a nove vive do poker no circuito mundial online e live.

Primeiro vamos entender o que é a variância.


Toda vez que você tem um acontecimento que possui um suficiente volume para que possa ser estipulado a média dos seus resultados, as alterações aleatórias deste resultado fugindo da média estabelecida denomina-se variância. Vamos ao nosso caso no poker, todas as vezes que um jogador que regularmente participa de, por exemplo, mais de 700 torneios por mês, tem um ROI (Retorno sobre investimento) de 30% ganhando uma média de U$10.000,00 dentro do sua média de buy in de U$50,00. Ele vem fazendo isto nos últimos 9 meses e de repente em um mês ele perde U$8.000,00 e nos próximos 8 meses ele volta a fazer a mesma média de lucratividade. Aquele mês negativo, se ele realmente volumou e não fez nenhuma loucura é a variância. Aquele mês deficitário foi um ponto fora da curva de lucratividade dele ocorrido para alterar uma tendência estipulada de média de ganhos dele no mês. Considere que estou exagerando no exemplo para me fazer entender.

Qual a solução mais inteligente no meu modo de ver para problemas de alteração de uma média já estipulada, ou variância? Três pilares básicos, conhecimento gerando lucratividade, disciplina e volume!

Ou seja, quanto mais volume você impor mais você irá levar a sua amostragem a ser diluída em uma média sem alteração, DESDE QUE, você seja LUCRATIVO! Quanto menos volume você impor, mesmo sendo lucrativo, menores as chances desta média conseguir se manter, pois esta mais a disposição do “acaso” e com isso, terá mais chances de sofrer com a variância. Isto tudo se você manter controlado a sua média de BUY IN, manter naquela média em que você de fato SEJA LUCRATIVO.

Resumindo, no poker tem variância? É claro que tem, mas na vida tem! Tudo tem variância!

O Nadal jogando tênis tem variância, o Neymar tem variância, o Bill Gates tem variância, o mundo tem variância.

Quem a variância machuca menos em cada uma das atividades deste mundo? Quem é MAIS LUCRATIVO E COLOCA O MAIOR VOLUME. Somente a combinação destas duas coisas salvam atuando com disciplina.

Portanto chegamos a uma conclusão bem simples, ou pelo menos eu chego né, você não precisa concordar, variância esta muito ligada a preguiça, ou de estudar ou de jogar ou dos dois.Variâncias de verdade, não aqueles desvios simples.

Variância é muleta, é a palavra que o poker achou para suprir todas as falhas comportamentais dos seus supostos ” profissionais”. Nenhuma outra área de atuação que eu tenha acesso usa tanto a palavra variância como os jogadores de poker. Ao invés do cara quando atingindo pelo momento fora da curva de média dos resultados simplesmente diminuir o buy in e jogar mais torneios, pois assim ele atuará em fields que jogam teoricamente pior aumentando assim a sua vantagem, ele simplesmente prefere continuar grindando no mesmo ABI (Média de Buy In) , poucos torneios e poucos dias por semana e dar o discurso quando questionado se esta indo bem ” Não, estou no meio da variância!”.

Vamos a alguns exemplos que mostram exatamente o que estou querendo explicar para vocês. Se vocês forem no SharkScope, site que mostra o gráfico de todos os jogadores de poker online, você poderá chegar a conclusões perfeitas sobre a tal palavra “variância”.
Analisando o gráfico de alguns jogadores cheguei a algumas conclusões.

No gráfico do Pessagno, resumidamente, a cada 10 mil torneios que ele joga ele ganha uma média de U$130.000,00. Quanto tempo ele demora para jogar 10 mil torneios? Não importa, o que importa é que a cada 10 mil ele faz 130. No meio destes 10 mil ele sim, sofre alguns desvios de média de lucratividade, de mil em mil, sempre tem quedas, e tem que ter mesmo, mas isto não é variância na minha opinião, isto é o desvio padrão que ele tem que sofrer para alcançar aquela média apurada de ganhos por volume. Ele é um bom jogador? Ele é ruim? Ele joga barato? Caro? Não importa, a cada 10 mil jogos ele ganha 130 mil dólares e pronto.

Se ele aumentasse o buy in ganharia mais? Não sabemos, o que sabemos é apenas o que esta aqui apresentado. Se ele conseguir aumentar o buy in e continuar ganhando o mesmo valor absoluto em $, matando o jogo, isto significará que ele poderá se dar ao luxo de trabalhar menos, mas se ele continuar fazendo o mesmo volume, e manter o mesmo ROI, sofrerá os mesmos desvios padrões, desta vez com valores absolutos maiores, mas não importa, ganhará muuuuito mais $.

Vamos ao caso do Kelvin, um outro jogador brasileiro que gosto e que respeito pelo empenho e pelo jogo. A cada 5 mil jogos ele ganha perto dos 17 mil dólares em média, no mesmo formato, sofrendo desvios padrões de U$8.000,00 em média mas nunca passando disto e sempre alterando sua média a cada 5 mil jogos. Lembrando que estou fazendo uma média simples, nada muito complexo ou matematicamente apurado, apenas para usar de exemplos de jogadores que eu gosto. Em resumo, o Kelvin, trabalha 5 mil jogos, na sua velocidade, no seu empenho seja lá qual for, para ganhar 17 mil dólares. O Pessagno trabalha 10 mil torneios para ganhar 130 mil.

O que mostra a mistura entre empenho e lucratividade dos dois jogadores citados, ambos tem mais de 30 mil jogos, com ROI´s positivos. Qual a diferença entre os dois? Um jogava uma média de buy in menor, no caso o Pessagno, portanto sua curva de inclinação positiva no meio dos seus 65 mil jogos era mais acentuada do que no final do gráfico. Isto é variância? Não, isto é treta! Ele esta jogando buy in maior e enfrentando mais gente boa de jogo, portanto, se adaptando, tendo que estudar mais, batalhar mais para manter a mesma média que tinha nos buy in´s menores, entretanto, continua sendo lucrativo. Se os seus novos desvios negativos alterarem demais, aí sim, ele estará sofrendo com a variância mas terá que ficar bem ligado para ver o quanto continua sendo lucrativo naquele novo cenário. Como se trata do meu brother Pessagno e sei o quanto ele é empenhado ele vai continuar arrebentando em qualquer buy in.

No caso do Kelvin, ele joga limites bem menores, e agora esta navegando nos limites em que o Pessagno arrebentava, portanto, o final da sua curva tem uma inclinação mais acentuada e com isso aumentando seus ganhos a cada 5 mil dólares. Se continuar assim, daqui a pouco se continuar subindo sua média de buy in irá enfrentar mais resistência no futuro e terá que lidar com isto com muito estudo, mantendo seu volume. Mas nos próximos meses a tendência que aumente demais o quanto faz de $ cada 5 mil jogos, pois esta na zona de conforto da média de buy in, operando todo mundo.

Vamos ao último caso que gostaria de citar apenas pq acho um dos maiores jogadores de poker online do Brasil, o Fviana, um cara carismático, gente boa demais e muito bom nas mesas. Eu pelo menos tenho uma dificuldade bem grande de enfrenta-lo. Ele tem uma média absurda de ganhos, a cada 5 mil dólares ele fatura 187 mil dólares, e isto vem acontecendo com ele sempre dobrando seus rendimentos de 5 mil em 5 mil jogos. Isto até chegar no momento atual do seu gráfico, com 35 mil jogos. Seus desvios negativos sempre giraram em torno de 15 mil dólares, o que para o seu ABI é completamente aceitável e eis que de repente ele vem sofrendo um balanço negativo de 50 mil.

Isto é variância?
SIM, se ele estiver mantendo o mesmo ABI e NÃO se ele tiver subido seus limites de jogo. Se subiu o limite esta simplesmente se adaptando a este novo cenário, se vai conseguir ou não, não sabemos, minha aposta é não só que vai como vai fazer história ainda, ele é um dos melhores mesmo na minha opinião, mas a resposta para isto ninguém sabe. Por outro lado, se ele não aumentou o buy in, e esta em um desvio completamente diferente dos normais que apresentava realmente esta dentro de uma variância que foge a curva.

Vamos ao meu caso para não falar que estou somente colocando o dos outros na reta, e apenas para deixar claro, não estou falando nada confidencial de ninguém, todos estes dados estão abertos nos sites de estatísticas dos jogadores, estou apenas analisando.

Eu tenho uma média de 90 mil dólares de ganho a cada 2 mil jogos, ou seja a cada 2 mil jogos que participo arrumo isto, entretanto, em um volume bem menor que o dos outros. Isto é bom?
Tem os dois lados, mostra que trabalho online muito menos que os outros, e que eu se eu jogasse mais, provavelmente estaria melhor de vida, mas tenho minhas razões pra isto, estou envolvido em diversos outros projetos e no poker live que me dá muito tesão, entretanto, para conseguir manter esta média, de tempos em tempos, como todos os outros sofro desvios de no máximo 30 mil dólares em períodos diferentes, poucas vezes na carreira mas sofro, mas sempre mantendo o mesmo padrão. Isto mostra que sofro variância? Na minha opinião NÃO, se aceitarmos estes desvios, todos iguais, em uma carreira de 9 anos, e sim, se eu disser que poker é 100% lucrativo a todo tempo, a cada sessão.

Fico feliz demais de conseguir manter uma lucratividade tão alta me permitindo trabalhar em outros projetos que estou envolvido. Se você olhar por este prisma são números de respeito, se você comparar aos monstros do online em termos de volume, de quantos torneios jogo por mês, fico devendo na praça.

A grande questão é que não fazendo volume e não diminuindo o buy in, nunca vocês verão eu chorando e usando a palavra “variância” para esconder a minha falta de empenho ou lucratividade. O dia em que eu não não mais for lucrativo vou culpar a mim mesmo e não aos deuses da matemática. E hoje invisto menos tempo para o online do que estes três monstros que citei, é o que é, não fico chorando por aí.

O que podemos tirar de conclusão?


1 – Quer falar de variância? Então trabalha! Vai estudar, e depois que você estiver preparado vai jogar, jogar muito.

2 – Os melhores jogadores do Brasil e do mundo tem estas histórias parecidas com as citadas acima, Acredito que estes três nomes, Pessa, Kelvin, Fviana, sejam de fato parte dos melhores jogadores do Brasil dentro de cada ABI que eles operam, por isso quis pegar três histórias diferentes e momentos diferentes, mas os três tem uma coisa em comum, empenho, visto pelo volume e pela manutenção das suas médias de lucratividade. Todos eles encontram momentos diferentes em suas carreiras quando sobem seus ABI´s e todos eles se readaptam e encontram suas novas médias de lucratividade.

3 – Se você é bom, sofrerá desvios negativos de vez quando e poderá chamar isto de variância se quiser, desde que você trabalhe. Se você é ruim, também terá variância, ou seja, você vai quase sempre perder, mas de vez quando vai ganhar e sua variância será pontos positivos no seu gráfico mas aconselho você a jogar o mínimo possível e estudar mais, entretanto, se você é muito bom, e trabalha muito, entenderá que estes desvios são parte do jogo e terá uma carreira vitoriosa todos os anos.

4 – Saber que limites você tem vantagem é essencial para o crescimento na carreira, por isso que séries como o SCOOP, WCOOP e os torneios lives vem para muita alegria ou muita tristeza se você não for disciplinado. Elas aumentam demais a média de buy in que você joga, aumentando seu risco de sofrer os tão temidos desvios da variância.

5 – Pare de chorar, para de culpar terceiros, ou sorte ou a falta dela para o seu insucesso. O mundo vai lhe retribuir de acordo ao que você entrega para ele e não de acordo com o que você pede pra ele.

Quer diminuir estes desvios?

Estude, viva bem, coma bem, pratique exercícios, compre uma cadeira confortável, compre uma máquina boa, tenha horários, não beba, não fume, não cheire, não injete. Mesmo fazendo todas as coisas ruins, você ainda assim poderá ser lucrativo mas terá mais desvios no seu gráfico, se preparando melhor a tendência de você ter desvios menores e mais espaçados será maior.

Lembrando que tudo escrito aqui é apenas a minha opinião e uma forma de enaltecer jogadores admiráveis deste jogo! Existem softwares e diversos coeficientes que calculam tudo o que eu disse de forma muito mais profissional, o que fiz foi apenas uma forma de falar para leigos como as coisas funcionam pelo meu prisma. Usar softwares para controlar seus ganhos e administrar sua carreira é de suma importância. Poker Tracker, Holdem Manager são exemplos destes softwares, procure se informar.

Citei estes três profissionais pois fiz questão de procurar casos diferentes, momentos de carreira diferentes e caras que eu não tenho tanto contato diário para saber como levam a vida e etc, mesmo eu adorando cada um deles, posso analisar apenas pela carreira em si e não pelo dia a dia em conjunto como seria com um do Akkari Team por exemplo. Mas são monstros na mesa, excelentes trabalhadores, honram a qualidade de jogador profissional de poker nas mesas. Quem dera eu tivesse os 25 anos com a experiência que tenho hoje para grindar como estes caras fazem, e com gráficos maravilhosos.

Parabéns a todos os profissionais brasileiros como Pessagno, Kelvin e Viana pelas suas carreiras e a tantos outros ídolos que este país esta formando, e como um dos que vive deste esporte, gostaria apenas de lembra-los o quanto vocês podem potencializar ainda mais estes legados com uma vida mais saudável acoplada a esta técnica maravilhosa que vocês já possuem.

Abraço galera,