domingo, 31 de agosto de 2014

Personalidades do Poker - 50º Card

Allen Cunningham



Allen Cunningham nasceu em 28 de março de 1977 em Riverside, sul da Califórnia.
Passou toda sua infância em sua cidade natal, e só foi para Los Angeles quando começou a estudar na Universidade da Califórnia (UCLA), com especialização em Engenharia Civil.

Durante os primeiros anos de faculdade, Cunningham descobriu o Poker e começou a jogar em cassinos indígenas locais e salas de jogos.
Ele finalmente abandonou a faculdade para seguir a carreira no Poker profissional, e nunca mais olhou para trás.

A primeira vez que entrou na faixa de premiação de um torneio foi em 1996, com as mesas finais dos torneios "Holiday Classic" em Lake Elsinore, "Inland Empire Classic" em Highland, e muitos outros torneios menores em Lake Elsinore, como o "Festival de Inverno", "Summer Fun at the Lake" e "10 Days of Poker".

Ele então conseguiu sua primeira premiação na "World Series of Poker" de 1998, em um evento de "Pot-Limit Hold'em".
Em poucos anos, ele se tornou um jogador habilidoso em modalidades como  "Stud" e "Omaha".


A primeira vitória de Cunningham veio em 1998, no "Campeonato Nacional de Poker" em Los Angeles, e somou mais algumas premiações nos torneios "USA vs the World", "Sport of Kings series", e "Legends of Poker".
Em 2000, ele entrou na faixa de premiação em cinco eventos WSOP, sendo um deles um segundo lugar no torneio "$5,000 Limit Omaha Hi / Lo".
Mas no ano seguinte, ele conquistou seu primeiro bracelete da WSOP no torneio "$5,000 Seven-Card Stud", juntamente com um prêmio de $201.760.

Cunningham iria brilhar na WSOP durante varios anos. Ganhou seu segundo bracelete de ouro em um evento "$5,000 No-Limit Deuce-to-Seven Draw" em 2002, e o terceiro no evento de "$1,500 NLHE" na WSOP de 2005.
Em 2006, ele ganhou o seu quarto bracelete em um evento "$1.000 NLHE" recebendo 625.830 dólares, e ele chegou em quarto lugar neste mesmo ano no "$10,000 Main Event" conquistando a quantia de $3.628.513.
Seu quinto bracelete veio em 2007, no evento "$5.000 Campeonato Mundial PLHE" que lhe rendeu $427.287.

Enquanto isso, ele foi acumulando grandes premiações em outros eventos. Ele ficou em terceiro no "2003 World Poker Tour Euro Finals of Poker" em Paris, em quarto lugar no "WPT World Poker Finals" em Foxwoods, e ganhou $300.000 no "2007 Poker After Dark Mega Match".
Mais tarde naquele mesmo ano, ele ganhou mais $325,105 no "National Poker League Vegas Open Championship", e em 2008, ele venceu o evento "WSOP Circuit no Caesars Palace" em que foi premiado com pouco menos de US$ 500 mil.


Cunningham acumulou durante sua carreira diversos títulos em torneios importantes, e também em eventos preliminares, acumulando um total de ganhos de mais de 11 milhões dólares americanos.

Ele também detém títulos como o "2005 ESPN/Toyota Player of the Year" e de melhor jogador versátil com idade inferior a 35.

Ele foi um profissional patrocinado pelo "Full Tilt Poker" por um tempo antes de se tornar um membro do "Team Full Tilt" em outubro de 2006, um patrocínio que durou vários anos.

Ele é um dos jogadores mais consistentes do poker na história do jogo, bem como um dos mais respeitados.

Cunningham vive atualmente entre Las Vegas e Los Angeles com a namorada Melissa Hayden.


Clique no Card para Ver em Tamanho Natural



quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O Conceito de Gap Revisado


O Conceito de Gap Revisado


Por Justin “WPThero” Rollo


O “Conceito de Gap”, cunhado pelo autor de poker David Sklansky, refere-se à ideia de que é preciso ter uma mão mais forte para pagar um raise pré-flop do que para dar o primeiro raise.

Assim como a maioria dos outros paradigmas no poker, o Conceito de Gap tomou de assalto o mundo do poker devido a sua relativa facilidade de compreensão.
Em termos simples, ele diz aos jogadores que dêem reraise com uma gama de mãos mais tight do que a com que eles abririam raise. Isso tornou significativamente mais tight a gama de reraise da maioria dos jogadores. Contudo, nos atuais torneios online de high stakes, o Conceito de Gap sofreu uma metamorfose notável. A estratégia pré-flop evoluiu bastante ao longo dos últimos anos.


Todos os dias nos maiores sites de poker, você pode abrir uma mesa de torneio e invariavelmente ver jogadores aumentando e reaumentando com aparente irresponsabilidade. É aí que o jogo chegou desde que o Conceito de Gap foi introduzido a todo vapor. Quando ocorreu a rigidez pré-flop e pós-flop da gama de raises dos jogadores, a evolução natural fez com que alguns abusassem dessa tendência. Embora determinados jogadores tenham obtido sucesso, nós depois experimentamos uma popularização moderna do que hoje vemos nas mesas — estratégia de torneio superagressiva.

Com o crescimento dessa superagressividade, até as gamas dos jogadores mais tight mudaram. De forma paradoxal, chegou-se ao ponto em que, em muitos torneios online de high stakes, a gama de mãos com as quais se abre raise tornou-se igual ou mais tight do que seu range de reraise. 

Com a difusão desse conceito simples, vimos uma mudança incrível na maneira com que aparentemente todos jogam suas mãos online. Em vez de abrir aumentando com uma grande gama de mãos, os jogadores têm procurado melhores oportunidades para jogar mãos dando raise pré-flop. Eles estão abrindo apenas com mãos grandes e permitindo que seus oponentes superagressivos reaumentem.

Um bom exemplo das mudanças na dinâmica ao longo dos últimos meses foi uma mão que joguei há algum tempo no Super Tuesday do PokerStars. Um jogador bastante loose abriu de posição inicial e o small blind voltou reraise. Eu estava no big blind com par de dez. Mesmo alguns anos atrás, contra a maioria dos jogadores esse seria um fold relativamente fácil. Contudo, com a transformação dos torneios de limites altos em uma verdadeira guerra nuclear envolvendo oponentes superagressivos regulares, o Conceito de Gap não se aplicou como se aplicaria antigamente. Ambos os jogadores eram agressivos e cientes das especificidades da mesa.

Então, o que tudo isso significa e, o mais importante, para onde o mundo do poker irá em seguida? A primeira parte da pergunta é obviamente muito mais fácil de ser respondia do que a segunda. Em geral, há um fenômeno interessante que se dá sempre que uma estratégia se torna extremamente popular, segundo o qual o oposto se torna instantaneamente mais lucrativo. Para cada jogador tight no field, torna-se muito mais vantajoso ser loose, e vice-versa.

Estratégias, em especial aquelas que eu considero “não fluidas” (ou seja, os textos de poker), são vulneráveis a se tornarem ineficazes muito rapidamente. Contudo, é através da leitura desses textos que nós obtemos a resposta da pergunta sobre aonde o mundo do poker está indo. Os jogadores devem tentar digerir todas as estratégias que puderem, no mínimo para saber o que as massas vão fazer em seguida e ajustar seus jogos para combater da maneira mais lucrativa possível.

Um ótimo exemplo de um paradigma atual que assola o mundo online é empurrar em excesso (over-shoving) de posição final, por ser visto como algo inexplorável. No entanto, se você conseguir identificar os jogadores que estão fazendo isso e conseguir ajustar suas gamas de acordo, pode conseguir um bom lucro. No fim das contas, teorias como o Conceito de Gap vêm em ondas no mundo do poker, e você precisa batalhar para chegar ao topo e ficar acima da manada para maximizar sua expectativa.



quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Para a Maioria das Pessoas, Poker Não é Esporte

Pesquisa em fórum famoso mostra que,
para a maioria das pessoas, poker não é esporte


Por mais que o poker seja transmitido em canais esportivos, legitimado como jogo de habilidade por inúmeras pesquisas e reconhecido como um esporte da mente por muitas pessoas e instituições, a discussão se poker é esporte será eterna. Isso é inevitável. 

Nos Estados Unidos, onde o jogo nasceu, muita gente questiona o fato de a WSOP ser transmitida pela ESPN, o maior canal esportivo do mundo. Mesmo para quem entende o poker como um jogo de habilidade e estratégia, ele não necessariamente é um esporte. Principalmente fora do Brasil. 

É o que mostrou uma pesquisa feita por um usuário do famoso fórum de compartilhamento Reddit. A pesquisa não tem valor científico, mas mostra que o poker ainda está bem longe de ser considerado um esporte pela maior parte da população. Foram escolhidas 53 modalidades e o usuário precisava responder se considerava aquela modalidade um esporte, respondendo SIM ou NÃO. 460 pessoas responderam voluntariamente.

O resultado (imagem acima): apenas 11% das pessoas consideram poker um esporte. Nosso querido jogo ficou em último lugar, atrás de xadrez, videogame, competições de quem come mais, pesca, caça, cheerleading, dardos, entre outros. Note que o xadrez, consagrado como esporte da mente há muitos anos, teve só 18% de aceitação como esporte. (clique aqui para ver o gráfico dos resultados ampliado)

Apesar de não ser científica, a pesquisa mostra que as pessoas veem o esporte como algo que requer habilidades físicas, e não mentais e estratégicas. Mas não vamos aqui discutir o que deve ou não ser considerado esporte. Nem cabe ao Pokerdoc fazer isso.

Mas, como disseram nossos colegas do site Pokerfuse, o poker pode até ser o último colocado na pesquisa esportiva, mas é o primeiro colocado nos nossos corações!   

Fonte: PokerDoc

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Filme - Jogos, Trapaças e 2 Canos Fumegantes


Lock, Stock and Two Smoking Barrels
Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes

Sinopse
Eddy (Nick Moran) é famoso por sua habilidade nas cartas desde criança.
Ele e seus três amigos, Soap (Dexter Fletcher), Tom (Jason Flemyng) e Bacon (Jason Statham), resolvem colocar cada um a quantia de 25 mil libras para que Eddy possa participar de uma partida de Poker ilegal, organizada por Hatched Harry (P.H. Moriarty). 
Só que Eddy, além de não se sair bem na partida, a termina devendo 500 mil libras para Harry.
Caso não pague a quantia em uma semana, ele perderá os dedos da mão, um a um. Os amigos discutem diversas formas de ganhar dinheiro, todas ilegais, até que decidem roubar uma gangue de ladrões locais, que está planejando uma grande operação de drogas clandestina.

Elenco
Jason Flemyng como Tom
Dexter Fletcher como Soap
Nick Moran como Eddie
Jason Statham como Bacon
Steven Mackintosh como Winston
Vinnie Jones

Veja abaixo o filme completo ( legendado).



domingo, 24 de agosto de 2014

Poker Classe A - E-book


Olá amigos da PokerManiaBR!!!
Estarei a partir de hoje divulgando um novo livro ( e-book ) o "Poker Classe A" escrito pelo Elton “MunhozVs” Rezende.

Elton "MunhozVs" Rezende
O Elton passou por diversas dificuldades antes de se tornar um jogador lucrativo, assim como a maioria dos jogadores ao começar no Poker.

E por isso ele decidiu criar uma espécie de atalho pra quem está lutando para se tornar um jogador lucrativo nos MICRO e LOW STAKES mas que ainda não conseguiu obter nenhum resultado satisfatório.

Então o Elton resolveu compilar tudo o que deu certo para ele em um único lugar e quebrar a curva de aprendizado pela metade para que você não tenha que passar por tudo ate se tornar lucrativo.

O "Poker Classe A" foi criado por um jogador de micro stakes para os jogador de micro stakes, um material que é feito para a sua realidade!

A maioria dos livros que existem por ai é feito por profissionais que jogam high stakes e muitas vezes acabam não servindo tão bem quando aplicados na realidade dos micro e low stakes.

Isso por que o Field de micro stakes é completamente diferente de um Field high stakes e muitas vezes as jogadas que funcionam nos high stakes não funcionam nos micro stakes.

Elton "MunhozVs" compilou todas as suas experiências nos micro e low stakes junto com tudo de melhor que ele já havia estudado e que lhe trouxe resultado em um único ebook.

Para que qualquer jogador de poker micro e low stakes possa encurtar sua curva de aprendizagem e com isso passar a vencer muito mais rápido!




Neste livro você vai aprender a se tornar um jogador de poker lucrativo, jogando micro e low stakes.

No livro você vai aprender:

- Como dominar a arte de jogar em posição.
- Como dominar a matemática do poker.
- Estratégias para jogar o flop.
- Como dominar as apostas.
- Estratégias: Gerais, para SNGs e para MTTs.
- Tells
- Blefes.
E muito mais...

Além do conteúdo descrito acima o produto conta com os seguintes bônus:

Bônus 1 - Tabela de outs e odds do poker que todo jogador deveria saber, mas que a maioria não conhece.
Bônus 2 – Minha estratégia pessoal para MTTs
Bônus 3 – Vídeo analise completa de um SNG de U$2,50 - 180 players
Bônus 4 – Grupo exclusivo para discussão no Facebook
Bônus 5 – Live Sweat do jogador profissional Mike Leah
Bônus 6 – Sessions reviews mensais de torneios jogador por membros do poker classe A


O Elton tem tanta confiança de que este material vai te ajudar a se tornar um jogador lucrativo que esta oferecendo uma garantia incondicional!



Então aproveite esta oportunidade agora mesmo, pois o risco é absolutamente zero e você só tem a ganhar! Clique na frase abaixo e adquira a sua cópia do livro Poker classe A agora mesmo.




sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Tells OnLine

Tells OnLine


O senso comum diz que tells online não existem. Como poderia haver, pergunta o senso comum, se você não pode ver o rosto do adversário, ouvir o timbre de voz dele ou observar suas mãos tremer enquanto ele empurra fichas no pote? Até mesmo a maneira como ele bebe sua cerveja (ou, na famosa cena de Rounders – Cartas na Mesa, como ele quebra seu biscoito) pode lhe dizer se ele tem uma mão monstro ou um blefe monstro. Mas como é possível observar os biscoitos, o olhar radiante e todas as outras partes do corpo dele do outro lado do mundo? O senso comum diz que não há como fazer isso.

Mas o senso comum é para pensadores convencionais, e qualquer jogador experiente da Internet vai lhe mostrar que tells confiáveis abundam online. Enquanto experiente jogador da Internet, você sem dúvida já sabe disso, mas vamos analisar algumas delas para os garotos desatentos no fundão da sala.


A Tell de Tempo: Você está jogando no-limit hold’em contra uma canadense bastante lenta cujo nick é “SassCatchYouAnne” e que se mostrou uma verdadeira “call station” da Internet: Ela paga muito, aumenta muito pouco e não desiste antes que seja tarde demais. Você dá raise do UTG com par de valetes e todo mundo, exceto Anne, larga. O flop vem 9 7 6. Você aposta dois terços do pote. Ela pensa e pensa e pensa — quase ultrapassa o tempo — e finalmente dá call. O turn é o 2. Você aposta e ela imediatamente dá raise all-in.


Ela tem o flush? É claro que tem. A hesitação dela no flop significou: “Eu tenho as odds para dar call?” E o raise instantâneo dela no turn foi típico de um jogador fazendo uma jogada claríssima. Agora, tudo o que você tem fazer é sair do caminho dela. Curiosamente, muitos jogadores vão dar call aqui, o que só confirma a diferença entre perceber uma tell e agir de acordo com o que se aprendeu, mas essa é uma discussão para outra hora. Por ora, faça duas coisas com tells de tempo. Primeiro, fique atento a oponentes cujo ritmo oscilante fornece informações sobre seus jogos e seus raciocínios (ou ambos). Segundo, jamais oscile. Gaste sempre o mesmo tempo para agir. Não permita que sua hesitação lhe denuncie.


A Falsa Procrastinação: Será que eu não estou excluindo da discussão a possibilidade de a tell de tempo ser na verdade uma tell falsa, destinada a me fazer pensar que ela está diante de uma decisão difícil quando na realidade possui um monstro? Claro, é uma possibilidade. Na escala de malícia, corresponde a tirar uma moeda de trás da orelha de uma criança, e portanto está dentro do repertório da maioria dos jogadores. Então, permita-me dizer o seguinte: se você tiver visto um jogador como SassCatchYouAnne fazer uma falsa procrastinação antes, suspeite dela aqui. Se você não tiver visto isso antes, não presuma agora. Em outras palavras — sempre e com confiança — trate os jogadores online (assim como todos os adversários) como sendo verdadeiros até que se prove o contrário. Dando continuidade...



Tells de Padrão: O poker online acontece tão rápido que com frequência é mais fácil perceber padrões de jogo online do que no mundo real. Em uma card room de verdade, por exemplo, você pode perceber que o jogador dois assentos à sua direita parece disposto a atacar seu big blind do button com uma frequência alarmante. Você se questiona se ele tem mãos reais ou se está apenas apaixonado por esse raise. No mundo real, você é capaz de ver como ele lida com o button de três a quatro vezes por hora. Online, esse button volta às mãos (virtuais) dele a cada poucos minutos. Não vai demorar muito para você perceber um padrão no jogo dele. Se ele der raise do button na maioria das vezes, você sabe que ele nem sempre tem uma boa mão e poderá voltar reraise impunemente muitas vezes, confiante de que ele vai dar fold.


Tells do Chat: Todo site, nós sabemos, tem gente que dizem tudo que seus corações mandam. Eu tenho certeza de que você já encontrou alguns desses caras. Você os derrota porque eles são tolos, e por isso mesmo, eles acham que você é apenas sortudo, e quando você os derrota, eles digitam a própria dor no chat: Eu te odeio, espero que você morra! O que isso lhe diz sobre o estado mental deles? Que eles estão irritados, tiltados e prontos para perder todas as fichas. E isso é uma tell — dita voluntariamente por um jogador usando a própria voz.


Um jogador pode fingir esse tipo de raiva? É claro, mas a maioria não se dá ao trabalho. A maioria das pessoas que escrevem desaforos no chat o faz de verdade e com um propósito: aliviar a dor que estão sentindo. Eles acabaram de sofrer nas suas mãos, e gritar com você (ou outra pessoa) é a única coisa que eles conseguem conceber para se sentir melhor. Isso não é apenas uma tell, é uma supertell: não é uma dica específica, mas um mapa de todo o (falho) estado mental deles. Essa é uma informação poderosa.




Tells de Buy-in: Sempre que você vir alguém fazer um buy-in para qualquer jogo mais barato do que a quantia adequada (digamos, $40 em uma mesa $1-$2 de no-limit), deve presumir que ele está tímido, assustado, numa fase muito ruim ou de qualquer outro modo não está disposto a colocar uma quantia apropriada de dinheiro em jogo. Pressione-o. Puna-o por sua fraqueza e presuma que essa fraqueza é real até que ele mostre alguma força (que ele provavelmente não mostrará). Lembre-se: Pouco dinheiro é dinheiro com medo — online, no mundo real e possivelmente em outros planetas.




Tells Pré-ação: Como você sabe, todo site lhe dá a opção de escolher previamente sua ação. Se alguém não tiver interesse em jogar com suas cartas, pode clicar em check/fold e ir buscar uma cerveja. Se ele tiver um monstro, pode clicar em bet/raise e ir para a guerra com armamento pesado. Esses botões pré-ação, é claro, fazem com que as jogadas apareçam instantaneamente na tela quando for a vez dele falar. Você, que está prestando bastante atenção, vai logo perceber quais escolhas são feitas na hora e quais são feitas de antemão. Isso lhe diz muito. Um raise instantâneo, por exemplo, lhe informa que ele tem uma mão tão grande que não se importa com quem faz o que antes dele, enquanto um raise com hesitação denuncia pouca convicção. Quanto às tells de tempo, você deve usar as tells pré-ação dos outros jogadores como indicadores confiáveis do quanto eles gostam das suas mãos e, sim, tome cuidado com aqueles experientes o bastante para usar tells reversas contra você.

Quanto aos jogos do mundo real, as pessoas começam suas sessões tentando jogar seu melhor. No começo elas estarão bem, cientes de suas tells. Mas depois, inevitavelmente, uma de duas coisas vai acontecer. Eles vão começar a ganhar e ficarão menos preocupados em jogar com perfeição, ou vão começar a perder e potencialmente ficarão irritadiços. Ninguém joga com perfeição o tempo todo, e a enorme velocidade do jogo online nos dá muitas tells exploráveis se soubermos como procurá-las.


John Vorhaus é escritor profissional e autor de livros de poker. Ele pode ser encontrado no ciberespaço no endereço radarenterprizes.com. Foto: Gerard Brewer.

Artigo publicado originalmente na CardPlayerBrasil

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Jogando com Pares Baixos

Jogar pares baixos é fácil. Basta pagar um aumento e tentar acertar uma trinca no flop certo? Bem, não exatamente.

Nesta edição do Poker Bites, os Prós Felix 'xflixx' Schneiders, Johannes Strassman e Tyler 'frosty012' Frost  mostram para você algumas das melhores estratégias para ganhar com pares baixos!

Aprenda a jogada padrão com pares baixos.
Aprenda o que fazer quando não acertar uma trinca.
Aprenda as coisas mais importantes a se considerar quando jogar pares baixos.
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domingo, 17 de agosto de 2014

Crônica - A série - Parte 8: “Pai e Filho”


Crônica - A série
Parte 8: “Pai e Filho”


Por MarcioCP

Arregalei meus olhos ao ver aquele 3♥ no river.
Eu observava atentamente cada movimento, cada bet, cada raise, cada 3bet, cada check. Aquele torneio havia sido uma aula em cada mão. Na mesa, ele! Imponente, sério, escondendo suas emoções com a maestria que nenhum outro que eu havia visto jogar ou veria futuramente.

Era uma marca. Seu boné preto, sua camisa com gola fechada, e seu blazer escuro. Seus movimentos eram impecáveis, sua educação, seu porte. Havia ganho quase tudo que havia para um jogador profissional de poker ganhar. Enquanto que eu, menino, depois adolescente e sempre um fã, corria o mundo ao seu lado. De mesa em mesa, eu podia testemunhar toda a história que se desenvolvia, criando uma lenda até seu ápice naquele torneio. Durante toda disputa, encostado num canto, eu fiquei observando e sonhando, quem sabe, um dia ser tão bom quanto ele.

Já era noite alta e, eu menino, era consumido pelo sono. Mesmo assim, era uma certeza, tanto para ele quanto para mim, que eu não arredaria pé dali até terminar aquele heads up. Meu pai, uma verdadeira lenda do poker. Eu, um menino sonhador, imaginando o dia em que estaria ali, sentado com as cartas na mão como ele. Talvez até mesmo frente a frente com ele e, quem sabe, derrubando aquele muro que escondia suas emoções, forçando-o a deixar transparecer, por mim, o mesmo orgulho que eu tenho por ele.

O sono me deixava tonto, mas a emoção das mãos fortes me despertava por uns minutos.
Essa mão, a adrenalina da disputa acirrada, finalmente havia me tornado desperto. Meu pai abrira a ação com um raise pré flop agressivo de 3,5 BigBlinds no botão. Seu adversário, que antes já jogara outros heads ups contra ele, sabia que o único jeito de enfrentar meu pai era ser mais agressivo do que ele. Voltou, então, um reraise de quase o dobro da aposta de meu pai.

Meu pai, experiente, e conhecendo muito bem seu adversário, optou por um call e ver o flop. Ele estava na frente em fichas, podia se dar ao luxo de buscar armadilhas para seu vilão. Separado o flop, três cartas secas abriram um enorme leque de possibilidades para ambos. 2♣, 7♠ e Q♥.

Dono da ação, o vilão apertou soltando uma bet de pouco mais de 2/3 do pote. Meu pai sequer levantou a cabeça, respondeu com uma 3bet seca. O vilão, parou por alguns momentos, ajeitou as fichas uma, duas... três vezes. Tomou a decisão de continuar. Fez call.

O movimento rápido do crupiê, separou uma carta virada e então, abriu o turn. Um 5♥ adornava a board. O vilão olhou, novamente a ação estava com ele e, ele, novamente brincava com as fichas, agora, mais nervosamente. Ele separara o equivalente à metade do pote e empurrara para a mesa.
Meu pai, friamente, colocou as duas mãos em sua pilha de fichas. Permaneceu imóvel por 2 ou 4 minutos, fez call.

Aquele 3♥, então, aninhou-se no river. O vilão, fazendo uma careta, deslizou toda sua stack de fichas para a mesa num allin agressivo.
Do meu cantinho, senti um arrepio correr meu corpo. Eu vi a sequência de Ás até 5 se formar na mesa tinha o pressentimento que o vilão encurralava meu pai finalmente. Eu tinha certeza que meu pai tinha observado o mesmo que eu. Era a hora de foldar, tentar recomeçar a batalha nesse heads up. Sobreviver. Para minha surpresa, meu pai anunciou call!

Me aproximei da mesa rapidamente, em tempo de ver ainda o vilão virar um A4 suited de paus, formando assim o que eu já esperava, uma sequência no river. Meu corpo estremeceu de tristeza. Sabia que, apesar do controle absoluto de suas emoções, meu pai sofreria em dobro ao ser derrotado em frente ao seu filho. Lentamente, levantei meu rosto triste em direção ao meu pai.

Quão surpreso fique, olhando um homem com o rosto tranquilo, impassível que, tirando o boné e colocando sobre a minha cabeça, deitou sobre a mesa um A4 também, porém, para explosão de todos, suited de copas, formando não somente uma sequência, mas também um flush com a dama na mesa. Eu sorri, meu pai me olhava fundo nos olhos, uma leve piscada e um pequeno repuxar no canto direito do lábio eram o máximo de sorriso que ele se permitia. E era essa a imagem que ficaria gravada em minha mente pelos anos que se seguiriam.

Era curioso que, agora, quase quinze anos após aquela mão, eu revia tudo passar diante de meus olhos. Eu, ali, finalmente sentado numa mesa de poker, finalmente um campão como meu pai, finalmente encontrando de frente o meu sonho de menino, finalmente, eu, frente a frente, num heads up, com ele!

Já havíamos jogado muitas vezes, afinal, ele me ensinou tudo o que eu sei. Jamais ele sequer cogitou em amolecer para mim. A bem da verdade, raramente eu conseguia ganhar dele. Foram anos e anos assimilando, aprendendo e, agora, finalmente eu estava num heads up realmente importante. Valia um bracelete e uma montanha de dólares, mas, isso tudo, naquele momento, perdeu toda a importância diante do sonho de disputar justamente contra ele. Não seria fácil, mas era o momento de mostrar a ele que seu filho, bem... era seu filho.

Durante meia hora, ele me encurralou. Agressivo, eu conhecia seu jogo tão bem quanto ele conhecia o meu. Ele foi me fatiando, eu passei a correr, fugir. Meu pai sabia exatamente como me derrotar. E sem dó, ele estava fazendo exatamente isso. Em dois momentos, tive um pouco de sorte e consegui me reerguer, fatiando-o com dois bons runner runners. Foi somente assim que sobrevivi ao bombardeio imposto por ele durante meia hora. A partir dali, houve uma inversão. Eu passei a jogar como ele, agressivo, pressionado-o. Ele nada mudara. Sua expressão era a mesma daquele heads up anos atrás, a mesma que não permitia a ninguém saber suas emoções, mesmo em casa, mesmo com sua família.

Por um momento, achei que havia deixado ele em situação dificil, que a partir dali poderia ganhar, mas, em pouco mais de 3 mãos, lá estava meu pai novamente dono da mesa. Lá estava eu, novamente forçado a correr, fatiado, desolado, quase entregue. Ele percebeu o momento de fechar o jogo, me derrotar.

Forçou uma mão pré flop, eu, sem muito que fazer, paguei. Possuía um Q♣ e um 9♥, já estava numa situação de dar push caso batesse um ou outro na mesa. Para minha alegria, ambos bateram, num flop caprichoso com Q♠, 4♦ e 9♣. Meu pai, mantendo o ataque, aplicou uma bet de 40% do pote. Eu, avaliei se o push seria ali a melhor opção. Meu pai me conhecia, se eu desse o push, provavelmente ele sem dúvida daria call. Já outras vezes ele me pegara numa situação semelhante e me obrigara a dar push com o que batesse no flop, porém, se ele tivesse algo menor que o Q, ele foldaria sem hesitar para não me deixar crescer novamente.

Eu fiz call, no turn um 2♦. Meu pai parou e me olhou. Percebi que ele pressentiu algo. Check!
Eu também fiz check. O river deitou na mesa um K♦, meu pai, impassível fez check. A ação era minha, era o momento de tentar arrancar mais fichas. Apostei um pouco mais de 1/3 das fichas que me restaram. Meu pai levantou a cabeça e, em resposta, anunciou allin. Não me restava alternativa senão dar call.

Meu pai se recostou na cadeira e recolheu as fichas excedentes, após mostrar um AK offsuited com top pair no river. Eu havia voltado ao jogo! Agora, nossas stacks eram praticamente iguais. Por mais 10 ou 15 mãos, continuamos duelando acirradamente. Eu agora, estava à frente.

Meu pai estava no botão, abri a ação com um raise de 2,5 Bigblinds. Em resposta, ele aplicou uma 3bet light, e eu, afoito, apliquei uma 4bet.
Ele, finalmente respondeu com um call e fomos para o flop. A♣, 9♦, 3♠. Eu fiquei atento, afinal, sabia bem que meu pai não faria call numa 4bet a toa. Olhei meu pocket, a possibilidade era grande. Abri com um raise de metade do pote. Novamente, meu pai aplicou um 3bet ao que respondi com uma 4bet e ele, novamente, fez call.

Àquela altura, a mão se tornara uma queda de braços entre ele e eu. Percebi que era agora, a mão definitiva. Perdesse ou ganhasse, a conclusão daquele sonho estaria ali.
Um A♠ balançou o turn! Senti aquele arrepio pelo corpo novamente, como anos antes eu sentira. Passei o dedo sobre minhas cartas e dei check. Meu pai, extremamente agressivo, colocou na mesa metade de sua stack. Fiz call, lento, temeroso.

Não havia volta. Eu aceitaria o resultado, fosse qual fosse. Então, toda aquela emoção de menino voltou a minha mente, aquele mesmo 3♥ aninhou-se no river. Não pude conter de solar um pequeno sorriso com tantas lembranças me tomando justamente naquele momento de desfecho. Abracei todas as minhas fichas e empurrei na mesa, num allin. Após a contagem das pilhas e constatado que se ele ganhasse me sobraria menos que uma Big Blind, meu pai olhando em meus olhos, declarou call.

Olhei a mesa, os dois Ases imponentes. Meu pai, agressivo como nunca, não seria surpresa ele ter par de ases na mão e ter feito uma quadra de ases. Calmamente, deitei na mesa um par de 3, declarando quadra de 3.
Meu pai levantou-se e se inclinou sobre mim, olhando-me fixamente nos olhos.
— Você fez um bom jogo, filho. A única coisa que posso lhe dizer nesse momento é: “Obrigado”.
Gelei, tinha certeza agora que ele mostraria um par de ases.
Ele baixou os olhos e virou suas cartas. Um A9 formando um fullhouse no turn. Ele, novamente, levantou os olhos e disse:
— Obrigado por ganhar e me tornar o homem mais orgulhos do mundo.

Aquela foi a primeira vez, em uma mesa de poker, que vi no rosto de meu pai se abrir um sorriso completo e sincero e não apenas a nuance de um sarcástico sorriso vitorioso. E foi, em toda a minha vida, a primeira e única vez que vi uma lágrima em seus olhos.

Fim!

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Como Jogar Stud 8 Segundo Daniel Negreanu


Como Jogar Stud 8 Segundo Daniel Negreanu

Se você nunca jogou Stud 8, este artigo vai te explicar as regras básicas sobre como jogar.

Não vou entrar em estratégias avançadas sobre Stud 8 aqui, pois o texto ficaria muito longo, mas quero dar a vocês uma ideia rápida de como funciona meu jogo de poker favorito:

As cartas:
No início de uma mão de Stud 8, cada jogador recebe duas cartas viradas para baixo e uma virada para cima. A carta mais baixa de acordo com o naipe (do menor para o maior: paus, ouros, copas, espadas) é forçado a começar a ação com um bring in. Digamos que você esteja jogando $20/$40 limit, o bring in teria uma escolha de apostar $5 ou completar os $20. Dica #1, sempre faça o bring in com o mínimo. Em muitos poucos casos seria correto fazer o contrário. Pode ser o caso às vezes em torneios, mas nunca faça isso em cash games.
Depois de terminadas as apostas, todos os jogadores ainda na mão recebem outra carta virada para cima. O board mais alto fala primeiro (ases contam como cartas altas) e pode dar check ou apostar $20. Na quinta street (rodada de apostas) a aposta dobra para $40 e agora este é o limite de apostas para todas as streets posteriores. Na sétima street, ou river, todos recebem uma carta virada para baixo.

Quem ganha:
No Stud 8, metade do pote vai para a melhor mão alta, e a outra metade vai para a menor mão (low), se alguém se qualificou para o low. Para se qualificar para o low você precisa ter 5 cartas abaixo de 8 ou menor, e pares não contam. O melhor low possível é A 2 3 4 5 e você também pode jogar esta mesma mão para o high (mão mais alta) como um straight.

O legal do Stud 8 é que você não precisa usar as mesmas 5 cartas para o high e o low. Por exemplo, se sua mão for:
A 2 4 5 8 K K, seu high é um par de K e seu low é A 2 4 5 8

O melhor low na mão é o jogador com as 5 cartas mais baixas de acordo com a carta mais alta na sua mão. Exemplo:

3 4 5 6 7 vence A 2 3 4 8 no low.


Mãos iniciais:
Os tipos de mãos que são ideais para o Stud 8 são mãos com potencial para vencer tanto o high quanto o low, o que é conhecido como “scoop”. Por exemplo, uma mão como 3♥4♥5♥ é uma ótima mão inicial no Stud 8. Tem três partes de um wheel (A 2 3 4 5), três cartas para um flush e três para um straight. Você não precisa de uma mão tão forte para começar, mas além de receber uma trinca virada para cima, estas são as qualidades que você procura em uma boa mão. Na verdade, na maioria das situações você vai preferir esta mão ao invés de A A 9, e certamente você vai preferir 345 de copas a K K 8.

Pares: no Stud 8, você não quer jogar pares baixos com um kicker alto. Há muitas situações onde você pode jogar 4 4 5 ou 2 2 A, mas você não quer jogar mãos como K K 6. Há situações onde você consegue fazer isso, mas na maior parte das vezes, evite estas mãos. Pares altos como J ou mais podem ser jogados mas você precisa fazer isso com cuidado. Por exemplo, se você tem J J 8 e um jogador com um Q aumenta, FOLD! Se um jogador com uma carta alta aumenta isso significa que quase sempre tem o que está representando, então seus valetes não são bons e você não quer jogar com o segundo par mais alto em Stud 8. Esse é o pior cenário. Na verdade, você provavelmente deve foldar uma mão como K K 7 se alguém com um A aumentar. Ou o A tem um par de ases ou três cartas baixas. Você tem poucas chances de vencer contra três cartas baixas, mas muitas chances de perder para ases.

Broadway straight draws: Não. Não jogue isso. Folde mãos como 9 T J ou K Q J, elas são horríveis. Novamente, entendo que há situações em que exista valor nessas mãos, mas eu não recomendo jogá-las a menos que você seja muito habilidoso no Stud 8.

Três cartas pro flush: jogue virtualmente quaisquer 3 cartas baixas que sejam naipadas ou tenham um A entre elas. Jogue a maioria das mãos com três cartas pra um flush e uma carta alta desde que seu naipe esteja vivo no jogo, o que significa que não haja mais de um de seus naipes já morto. Eu evitaria jogar mãos como K J 4 de espadas.


Cartas baixas: É melhor ter três cartas baixas que jogam bem juntas, ou três cartas baixas com um A na mão. Uma mão com 457 tem potencial para straight, enquanto A 5 7 pode vencer no low e com o A pelo high. Evite draws baixos como 2 4 8 a menos que você seja o único jogador no pote com uma carta baixa na mão. A mão joga bem se seu oponente tem um K à mostra, mas você não quer se apegar a essa mão a menos que melhore imediatamente.

Jogando a 4ª street
Diferente do 7 card stud high, onde se você pagar na 3ª street deve continuar na 5ª street, no Stud 8 or better você deve foldar com mais frequência se as coisas não derem certo. Seja se você recebeu mãos ruins ou se seu oponente pegou mãos muito boas. Veja alguns exemplos de quando foldar:
Você: 4 5 8 9
Oponente: (xx) 4♣A♣

Você: 2 3 7 T
Oponente: (xx) K Q

Você: J J 9 4
Oponente: 3♠A♠
Você não deve foldar sempre, mas se receber cartas ruins ou seu oponente receber boas, deve foldar. Se for ruim para ambos, pode ver a 5ª street com mais frequência. Veja alguns exemplos de receber cartas ruins e continuar:
Você: 4♥5♥6♥9♠
Oponente: (xx) 2♣8♥

Você: A♠4♣7♠ T♠
Oponente: Q♥7♦

Você: A♠4♣6♦K♣
Oponente: (xx) 5 J
Nesse exemplo você deve APOSTAR!


No Stud 8, jogar potes multiway na 4ª street pode ser complicado, e é aí que começa a diversão! Você pode ter decisões onde precisa saber se é melhor aumentar para expulsar oponente do pote, ou deixa-lo na jogada. Isso também acontece em streets futuras, mas é mais comum na 4ª.

Exemplo:
Você: 2 3 4 7
Jogador A: (xx) 4 J
Jogador B: (xx) Q 8

Se o jogador B aposta, você deve aumentar para forçar o jogador A foldar seu provável draw low dominado, ou pagar e deixá-lo pagar barato para ver uma carta na 5ª street? Com dinheiro morto já no pote, você deve AUMENTAR aqui e ficar heads-up contra o jogador que provavelmente Q Q. Com uma carta boa o jogador A pode te deixar em más condições. Imagine que ele começou com 3 4 5 e recebeu um J. Se você apenas pagar, ele estará recebendo um ótimo preço para ver mais uma carta. Se ele receber um A, 2, 6 ou 7 você saber que terá que batalhar pelo low. Tire-o do jogo e vá para o scoop!

Se você está jogando uma mão alta na 4ª street como KK9, como você joga a 4ª street é totalmente dependente do que o seu oponente receber. Se o board dele for
2 4
5 6
3 A
4 7

Ou virtualmente quaisquer duas cartas baixas, você deve dar CHECK e pagar contra alguns boards. Se você tem dois pares ou maior, pode tender a apostar ou até dar check raise contra boards como 3 7.  

E se você tiver um monstro?
Você: 2♥ 3♥ 4♥ 5♥
Jogador A: (xx) K J
Jogador B: (xx) 2 8

Neste caso se chegar em check até você, você deve apostar, mas se o jogador A apostar, você pode considerar fazer slowplay e NÃO aumentar na 3ª street. Esta é uma das melhores oportunidades de ser criativo e mixar seu jogo.

Ok, este artigo já está ficando muito longo e eu poderia escrever um livro de 200 páginas sobre Stud 8, mas vou terminar aqui com uma situação da 5ª street:
Você: A 2 4 6 7
Jogador A: (xx) K 4 K
Jogador B: (xx) 5 8 Q

Se o jogador A apostar, o que ele provavelmente fará, e você for o próximo agir, você NÃO deve aumentar! Você já tem um 7 low e o melhor draw para o jogador B é um 8 low. Mais importante, é muito improvável que você faça o scoop sobre o player A que provavelmente tem trinca de K, então para maximizar seu valor é melhor deixar o jogador B no pote.

Stud 8 é um jogo de centímetros, tomando decisões minimamente melhores que seus oponentes em situações difíceis. Quando dar squeeze por valor com um raise, quando expulsar um jogador, quando levar uma mão para o heads-up, quando foldar uma mão contra boards perigosos. Stud 8 é um jogo de muita habilidade e há muito mais que eu poderia escrever sobre isso do que um pequeno artigo. Eu recomendo que você experimente jogar Stud 8 no PokerStars e pode ser que você descubra que também é sua modalidade favorita!


Este artigo foi traduzido aqui com autorização de Daniel Negreanu, que o publicou originalmente em seu blog.

Fonte: MaisEV

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

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