terça-feira, 22 de novembro de 2011

Seleção Brasileira de Poker é Vice-Campeã

Seleção Brasileira de Poker - 2011

A Primeira Seleção Brasileira de Poker conseguiu terminar a Copa do Mundo de Poker numa honrrosa segunda posição.
A Seleção formada por: André Akkari, Dani Zapiello, Caio Pimenta, Alexandre Gomes, Thiago Decano, Felipe Mojave e Christian Kruel, fez bonito em Londres e mostrou que o Brasil pode ser considerado um país com bons jogadores e devem ser respeitados.
No dia seguinte do termino da Copa do Mundo de Poker, houve o campeonato individual "The Table", em que o presidente da Confederação Brasileira de Texas Hold'em, Igor "Federal" Trafane, terminou na 3ª posição.
São resultados expressivos e que devem nos deixar orgulhosos, pois em um país em que o Poker não é respeitado e considerado por muitos como uma contravenção, resultados como esses fazem como que  o Poker e seus jogadores sejam vistos de outra forma e nos dá esperanças de um dia termos uma legislação que coloque o jogo de Poker no patamar dos outros esportes em nosso país.

Vejam as matérias completas sobre a Copa do Munto e o Torneio The Table publicados no site "Super Poker" ( www.superpoker.com.br )

Taça da Copa do Mundo

Alemanha é a primeira seleção campeã Mundial de Poker; Brasil fica com o vice-campeonato

A seleção da Alemanha é a primeira campeã Mundial de Poker. Depois de toda a confusão na primeira fase - que culminou com o cancelamento da disputa da última quinta-feira (18/11) e o reinício da competição na manhã desta sexta -, a Copa das Nações (Nations Cup), primeira etapa do Campeonato Mundial de Poker da IFP, chegou ao final. O Brasil ficou com a segunda colocação, empatado com a França.
Com o cancelamento, o time brasileiro, que havia sido eliminado, ganhou uma nova chance e conseguiu passar para a segunda - e decisiva - fase. Na final, enfrentou Holanda, Alemanha, Espanha, França e Zynga (time de jogadores classificados pela internet).
Disputada na modalidade Duplicate Poker, a Nations Cup teve, na final, seis mesas, com um representante de cada país. Os jogadores de cada país, por sua vez, sentavam em lugares diferentes. André Akkari ficou no assento 1 de sua mesa; Dani Zapiello no assento 2; Caio Pimenta no assento 3; Alexandre Gomes no assento 4; Thiago Decano no assento 5 e Felipe Mojave no assento 6 - Christian Kruel ficou na reserva.
A mesma disposição aconteceu com todas as outras seleções, já que, no Duplicate Poker, assentos de mesmo número recebem as mesmas cartas - e competem entre si. O objetivo é derrotar os adversários que estão no mesmo assento e, por isso, a quantidade de fichas conquistadas ao longo da disputa tem importância secundária - o importante é ser o melhor entre todos os assentos de mesmo número, mesmo que a vantagem seja de apenas um big blind.
André Akkari, Dani Zapiello, Caio Pimenta, Alexandre Gomes, Thiago Decano e Felipe Mojave somaram 22 pontos, dois a menos que a seleção campeã. A França também somou os mesmos 22 pontos do Brasil, mas, na soma dos stacks, que é o critério de desempate, a seleção verde-e-amarela garantiu o honroso segundo lugar.
A quarta colocação ficou com o time da Zynga, enquanto a Holanda ficou em quinto e a Espanha em sexto.


Igor Federal leva bad beat e Brasil fica em terceiro na segunda parte do Mundial de Poker


Depois de terminar a primeira parte do primeiro Campeonato Mundial de Poker na segunda colocação, o Brasil terminou entre os melhores também na segunda parte do evento, quando Igor "Federal" Trafane, presidente da Confederação Brasileira de Texas Hold'em (CBTH), ficou na terceira colocação no The Table - o campeão foi o espanhol Raul Mestre. Apesar do excelente resultado, a derrota do brasileiro foi dolorosa.
O Mundial, organizado pela International Federation of Poker (IFP), foi dividido em duas partes. Na primeira, um torneio por equipes de Duplicate Poker - a Nations Cup, que teve a Alemanha campeã e o Brasil vice. Na segunda - o The Table - um torneio individual de No-Limit Hold'em, deepstack freezout.
O torneio começou no sábado (19/11), com 135 jogadores convidados - entre eles, vários nomes conhecidos e diversos presidentes de federações nacionais de poker -, mas a mesa final foi disputada na tarde deste domingo, e contou com nove jogadores, representando seis diferentes nações.
O primeiro eliminado foi o japonês Kinichi Nakata, quando seu KT foi derrotado pelo A3 de Victoria Coren. Pouco depois, foi a vez do alemão Tim Reese - seu Q9 não foi páreo para o AK de Coren. Na sequência, o também japonês Takuo Serita deixou a disputa.
A sexta colocação ficou com a alemã Sandra Naujoks, eliminada quando seu KK foi quebrado pelo 89 de Raul Mestre, que acertou o segundo par no river. A quinta posição também ficou com uma mulher: Marsha Waggoner, eliminada por Igor Federal, que tinha AT e acertou um ás no flop - suficiente para bater o TT da australiana , que ganhou US$20.000.

O quarto colocado foi Slavko Tomic, eliminado quando foi all in com K4. Raul Mestre pagou com AJ, acertou uma trinca no flop e selou a eliminação do sérvio, que ganhou US$25.000.
Quando restavam apenas três jogadores, Victoria Coren era a dona do menor stack. Mas conseguiu se recuperar. Em all in preflop, derrotou o AQ de Federal com 32 e voltou para o jogo.
O brasileiro, por sua vez, não conseguiu recuperar a segunda colocação e, quando foi all in preflop com AQ, recebeu call da britânica, que tinha as mesmas cartas - mas "naipado" de espadas. No flop, para surpresa geral, e tristeza dos brasileiros, todas as cartas eram do mesmo naipe, dando o flush para Coren, e selando a eliminação de Federal.
A bad beat acabou com o sonho de título do Brasil, mas fechou a participação do país no primeiro Campeonato Mundial de Poker com chave de ouro: vice-campeão da Nations Cup e terceiro colocado no The Table - nenhum país teve resultado tão bom.
No heads-up, Victoria Coren, que havia eliminado três dos nove finalistas, não foi páreo para Raul Mestre. O espanhol, que liderou toda a mesa final, chegou a perder a liderança, mas se recuperou quando foi all in com 55 e Coren pagou com AJ - nada mudou no board - e, na mão decisiva, quando seu A5 segurou contra o A3 da britânica.
Pelo título, o espanhol ganhou US$ 250.000. Victoria Coren, por sua vez, levou US$100.000. Abaixo, confira a colocação dos jogadores que participaram da mesa final do The Table.
1 - Raul Mestre (Espanha) - US$ 250.000
2 - Victoria Coren (Reino Unido) US$ 100.000
3 - Igor "Federal" Trafane (BRASIL) - US$ 50.000
4 - Slavko Tomic (Sérvia) - US$ 25.000
5 - Marsha Waggoner (Austrália) - US$ 20.000
6 - Sandra Naujoks (Alemanha) - US$ 20.000
7 - Takuo Serita (Japão) - US$ 15.000
8 - Tim Reese (Alemanha) - US$ 10.000
9 - Kinichi Nakata (Japão) - US$ 10.000

 

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