terça-feira, 16 de julho de 2019

Inteligência Artificial Vence Profissionais de Poker


Pela primeira vez, IA vence profissionais de poker em partidas com múltiplos jogadores




Pluribus, IA desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Carnegie Mellon, venceu milhares de jogos contra profissionais em partidas com seis jogadores

Vencer partidas poker é considerado como um grande desafio para a inteligência artificial (IA). Isso porque esse é um jogo em que as informações estão incompletas. Ao contrário do xadrez ou das damas, por exemplo, no poker, os jogadores não conseguem saber todas as possibilidades dos adversários, porque não sabem quais são as cartas que estão em jogo. Além disso, é baseado em apostas e blefes, o que adiciona ainda mais elementos de imprevisibilidade às partidas.

Dois anos atrás, pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, construíram o Libratus, tecnologia de IA que derrotou alguns dos melhores jogadores profissionais de poker em partidas individuais, de um contra um.

Agora, dois desses cientistas – Tuomas Sandholm e Noam Brown – alcançaram um novo feito com o Pluribus, IA que conseguiu vencer milhares de partidas contra profissionais do poker em partidas com seis jogadores. Os resultados foram tão impressionantes que os pesquisadores descreveram a tecnologia como sendo um “super-homem”.

“Queremos dizer ‘super-humano’ no sentido de que ele tem um desempenho melhor do que os melhores humanos. Uma maneira de entender seu desempenho é que, se o bot estivesse jogando com dinheiro real, ele teria ganhado cerca de US$ 1.000 por hora”, explica Brown em entrevista ao Gizmodo.

A alta complexidade presente em uma partida de poker, com diferentes possibilidades presentes, faz do jogo um bom modelo de mundo real para testes em IA, segundo especialistas. Afinal, na maior parte das situações cotidianas, as informações não estão completamente disponíveis – nem há apenas um vencedor e um perdedor.

“Embora eu não esteja focado em nenhuma aplicação em particular, acredito que essa pesquisa pode ser aplicada a uma ampla variedade de cenários, como cibersegurança, detecção de fraudes e até mesmo navegação de carros autônomos”, destaca Brown.

Fonte: ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE



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